Some alt text
'...With God all things are possible" Mathews 19:26
Some alt text
Todas as terças-feiras às 15hs Brasil
some alt text
Uma vida dedicada ao evangelho
Some alt text
Every friday 3pm in Brazil
Some alt text
A life dedicated to the gospel

ESPERA NO SENHOR

“Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor, e ele te livrará” – Pv. 20: 22.

Uma das coisas mais difíceis ao homem é entregar qualquer demanda ao Senhor. Somos imediatistas, muitas vezes egoístas, e apreciamos “dar o troco” sempre que a oportunidade surge. Porém, a Sabedoria nos diz que devemos esperar pela intervenção de Deus, deixar a pendência com Ele.

Não é tarefa fácil, por certo. Contudo, um verso Bíblico pode nos ajudar a refletir sobre o caso: “pois a ira do homem não opera a justiça de Deus” – Tiago 1: 20. E se a ira do homem não opera a Justiça de Deus, tampouco a vingança é coisa boa. “Olho por olho, dente por dente” (Lei de Talião, Código de Hamurabi) ficou no passado, no Velho Testamento (na Bíblia, Êxodo 21: 24, e Deuteronômio 19: 21). O Mandamento antigo foi revogado por Jesus (Mateus 5: 38 a 42), pela pregação do Evangelho. Assim, no período da Graça, em que vivemos, Deus é o Vingador: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, pois está escrito: Minha é a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor” – Romanos 12: 9.

Ainda à vista de todos esses argumentos (Bíblicos, aliás), a dificuldade em deixar a afronta de lado, no mais das vezes, persiste para nós como dura realidade. Sejamos sinceros, não? Pois é, parece que sim. Entretanto, Deus nos conhece, sabe de todas as nossas fraquezas (Ele nos perdoa e tolera), e se alegra quando nossa confiança Nele Lhe presenteia com um “deixa pra lá!” em relação às afrontas. Leia-se “deixa pra lá!”: “Entrego nas Tuas mãos, Senhor!”

Ser manso e pacífico é uma dádiva do Céu. E por certo, nem sempre nós faremos a coisa certa nessa matéria. Mas é bom conhecermos a posição das Escrituras e de Deus sobre o assunto, conforme a síntese apresentada neste texto. Resta pedir ao Senhor, em oração, que todos nós tenhamos tanto iniciativa como capacidade para deixar a resolução das afrontas (males) com Ele. Confiando plenamente no Pai, pois, segue um último conselho: “Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor, e ele te livrará” – Pv. 20: 22.

HOMENS PECADORES

Os loucos zombam do pecado, mas entre os retos há boa vontade” – Pv. 14: 9.

Não é possível ao homem deixar de pecar. Esta é, aliás, uma constatação Bíblica, que afirma não existir homem, sobre a face da Terra, que não peque (Eclesiastes 7: 20 e 1 João 1: 8 a 10). A questão aqui, mais uma vez, se volta para o coração humano e seus intentos.

Outra passagem da Bíblia bem pode nos ajudar a compreender melhor o verso de Provérbios, acima transcrito: “Todo aquele que permanece nele (Jesus) não vive pecando. Todo o que vive pecando não o viu (Jesus) nem o conhece” – 1 João 3: 6. Aí está a grande diferença: aqueles que conhecem o Senhor Jesus logo aprendem que o pecado não é coisa boa e deve ser combatido e evitado, apesar da natureza pecaminosa inata do ser humano.

Contudo, quem não conhece o Mestre vive a vida de forma desregrada, no rumo da multidão. Suas virtudes e instintos afloram naturalmente, sem influência da boa carga espiritual que tem todo aquele que se coloca sob a proteção de Deus. O ímpio (aquele que não conhece a Deus) “anda” pela vida por sua própria conta e risco, e suas atitudes e atos refletem o que ele é, assim como, também, os seus escrúpulos.

Já os discípulos de Jesus O têm como exemplo. O objetivo daquele que integra o Povo de Deus é a Eternidade com Ele. Ninguém que seja de Deus anda a esmo pela vida. O objetivo é o Céu. A obediência a Cristo é a ideologia comum. Vencer o pecado passa a ser quase um ofício (até porque é mesmo algo bastante trabalhoso). Logo, quem não conhece a Jesus, zomba não do pecado, mas de Seus Ensinamentos (que condenam o pecado), enquanto que os Seus seguidores têm boa vontade para evitar/combater o pecado, bem como para observar os Seus Mandamentos. Os retos pecam, por certo, mas não vivem pecando. Esse é o diferencial (e que diferencial) da coisa toda.

A BORLA

"Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que nos cantos das suas vestes façam borlas pelas suas gerações; e as borlas em cada canto, presas por um cordão azul. E as borlas estarão ali para que, vendo-as, vos lembreis de todos os mandamentos do SENHOR e os cumprais; não seguireis os desejos do vosso coração, nem os dos vossos olhos, após os quais andais adulterando, para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os cumprais, e santos sereis a vosso Deus” (Números 15:38-40).

Sob a lei de Moisés os israelitas tinham a borla nas suas vestimentas para lembrá-los da sua aliança com Deus e da importância da obediência a seus mandamentos. Sob a nova lei, não há uma borla como lembrete. Há, porém, um lembrete mais significante. Cristo disse, em relação a tomar a sua ceia, “fazei isto em memória de mim” (1 Coríntios 11:24).

Quando partimos o pão, lembramos o corpo de Cristo pregado na cruz. Ao bebermos o fruto da videira, lembramos o seu sangue purificador derramado na sua morte na cruz. Cada dia do Senhor, na ceia, nós anunciamos a morte do Senhor até que ele venha (1 Coríntios 11:26)

QUEM FORAM OS 3 REIS MAGOS??

Os Três Reis Magos, ou simplesmente Reis Magos ou Magos (em grego: μάγοι, trans. magoi), na tradição cristã, são personagens que teriam visitado Jesus logo após o seu nascimento, trazendo-lhe presentes. Foram mencionados apenas no Evangelho segundo Mateus, onde se afirma que teriam vindo "do leste" para venerar o Cristo, "nascido Rei dos Judeus". Como três presentes foram registrados, diz-se tradicionalmente que tenham sido três, embora Mateus não tenha especificado seu número. São figuras constantes em relatos da Natividade e nas comemorações do Natal.

Belchior (também Melchior ou Melquior), Baltasar e Gaspar, não seriam reis nem necessariamente três, mas sim, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela quantia dos presentes oferecidos. Talvez eles fossem astrólogos ou astrônomos, pois, segundo consta, viram uma estrela e foram, por isso, até a região onde nascera Jesus, o Cristo.

Assim os magos, sabendo que se tratava do nascimento de um rei, foram ao palácio do cruel rei Herodes em Jerusalém na Judéia. Perguntaram eles ao rei sobre a criança. Este disse nada saber. Herodes alarmou-se e sentiu-se ameaçado, e pediu aos magos que, se o encontrassem, falassem a ele, pois iria adorá-lo também, embora suas intenções fossem as de matá-lo. Até que os magos chegassem ao local onde estava o menino, já havia se passado algum tempo, por causa da distância percorrida, assim a tradição atribuíu à visitação dos Magos para o dia 6 de janeiro.

A estrela, conta o Evangelho, os precedia, e parou por sobre onde estava o menino Jesus. "E vendo a estrela, alegraram-se eles com grande e intenso júbilo" (Mateus 2: 10). Os Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus: ouro, incenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, um resumo do Evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações respeito do significado das dádivas dadas por eles.

O ouro pode representar a realeza (além da Providência Divina para Sua futura fuga ao Egito, quando Herodes mandaria matar todos os meninos até dois anos de idade de Belém). O incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus, assim como a fumaça que sobe ao Céu (Salmo 141: 2). A mirra, resina antisséptica usada em embalsamamentos desde o Egito antigo, nos remete ao gênero da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus (João 19: 39 e 40), sendo que estudos no Sudário de Turim encontraram estes produtos. "Entrando na casa, viram o   menino (Jesus), com Maria sua mãe. Prostando-se, o adoraram; e abrindo os seus   tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra" (Mateus 2: 11). "Sendo por divina advertência prevenidos em sonho a não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra" (Mateus 2: 12).

Nada mais a Escritura diz sobre essa história cheia de poesia, não havendo também quaisquer outros documentos históricos sobre eles. Devemos aos magos a tradição de trocar presentes no Natal. Dos presentes dos magos surgiu a tradição de celebração ao nascimento de Jesus. Em diversos países, como por exemplo, os de língua espanhola, a principal troca de presentes é feita não no Natal, mas no dia 6 de janeiro, e os pais muitas vezes se fantasiam de reis magos.

A melhor descrição dos reis magos foi feita por São Beda, o Venerável (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim relata: “Melquior era velho, de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltasar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz”.

Quanto a seus nomes, Gaspar significa “Aquele que vai inspecionar”, Melquior quer dizer: “Meu Rei é Luz”, e Baltasar se traduz por “Deus manifesta o Rei”.

Crê-se que se pretendia dizer que representavam os reis de todo o mundo, ou as três raças humanas existentes, e em idades diferentes. Assim, Melquior entregou-Lhe ouro em reconhecimento à realeza; Gaspar, incenso, em reconhecimento à divindade; e Baltasar, mirra, em reconhecimento à humanidade. A exegese vê na chegada dos reis magos o cumprimento da profecia contida no Livro dos Salmos (Salmo 71: 11): “Os reis de toda a terra hão de adorá-Lo”.

Na antigüidade, o ouro era considerado presente adequado para um rei (devido à inerente realeza), o olíbano (incenso), presente adequado para um sacerdote (representando a espiritualidade), e a mirra, presente adequado para um profeta (a mirra era usada para embalsamamento de corpos e, simbolicamente, representava a imortalidade).

JESUSPODERIA TER DESCIDO DA CRUZ??

“Salva-te a ti mesmo, e desce da cruz!” – Mc. 15: 30.

Essas palavras foram dirigidas a Jesus, por um expectador presente na Sua crucificação. Lamentavelmente o infeliz "ser" circunstante, autor da afronta acima, disse mais coisas a Jesus, com evidente intuito de debochar do Mestre, que estava numa condição humanamente deplorável. O verso acima é justamente o fim do mencionado deboche. Mas deixemos isso de lado e fiquemos somente com as palavras transcritas acima. Por agora nos bastam e vamos sem demora ao que interessa. Jesus sempre foi (e é) Deus, mas naquele momento convinha que morresse como homem. Por nós. O sacrifício de Jesus na cruz reconciliou o ser humano com Deus, entre outras coisas igualmente maravilhosas. Mas, fica a pergunta, será que Jesus poderia ter descido daquela cruz?

Cremos que a resposta deva ser negativa, não porque Ele de fato não pudesse, mas porque a situação de Jesus, naquele fantástico momento em que o Universo parou, simplesmente não permitia. Jesus veio de Deus como homem, e como homem deveria voltar a Ele, depois de cumprido o seu mister principal para com a humanidade.

Porém, para a reflexão destas linhas, sem a mínima pretensão de esgotar as inúmeras possibilidades possíveis, vemos a dependência de Jesus “homem” em relação a Deus. Todos os propósitos da Paixão de Cristo, determinados por Deus, foram alcançados, graças à obediência e dependência de Jesus Nele. Jesus homem (obediente), em face de uma enorme crise (Sua última como homem), confiou incondicionalmente no Senhor. E deu certo, teve sucesso, venceu.

Esse é o exemplo a ser aplicado em nossas vidas, que se extrai desta singela reflexão. Diante dos problemas e agruras da vida, principalmente os aparentemente insolúveis, se alguém (ou mesmo a situação) nos afrontar, como que dizendo: “salva-te a ti mesmo, e desce da sua cruz”, ou seja: “você não tem saída”, nossa resposta silenciosa deve ser a mesma de Jesus, que ignorou aquele que O afrontava (e também a situação), e via somente a Deus, sabendo que Ele representa (sempre) o fim de todas as coisas e estava (está) no controle de todos os desígnios. Portanto, que Deus nos salve e nos livre da pretensão de querermos “descer da cruz” pelas nossas próprias forças. Amém.

JESUS EH DEUS

“Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” – Cl. 1: 17.

Jesus é Deus. Desde sempre. E para sempre. Ele é a nossa segurança e o nosso esteio. Todas as coisas são o que são graças a Ele. Se existem, é porque foram por Ele criadas. E todas, sem exceções, se mantêm por causa Dele (ainda que em aparente caos).

O Senhor Jesus que conhecemos veio antes de nós. Na verdade, Ele não tem começo ou fim: Ele simplesmente É (Alfa e Ômega). Essa situação é incompreensível para nós todos, pelo menos por agora, visto que os nossos pensamentos estão limitados pela nossa condição de seres finitos, presos a um corpo que tem duração certa, ainda que a alma seja imortal.

De fato, pela mera razão não conseguimos entender a afirmação do verso. O tempo é a nossa “prisão” e o presente a nossa “cela”, de modo que nós temos poucas condições de “olhar” para os segredos do Universo. Vislumbramos apenas o “horizonte” de nosso passado e futuro (nunca adiante disso), o que é muito pouco (quase nada), diga-se de passagem. Daí a importância da fé cristã, que se (muitas vezes) não supre nossos anseios de conhecimento pelo Desconhecido, pelo menos nos aquieta, por vezes, pela “caminhada”. Nossas mentes são como “viajantes capacitados apenas para viagens curtas”, com pouca autonomia (distâncias limitadas), e que dependem (contam) unicamente com seus “pés” para levá-los “de um lugar a outro”.

Então, quando nos deparamos com assuntos tão profundos, inalcançáveis pelos nossos pobres intelectos, nossa posição diante de Deus deve ser de submissão (assentimento/resignação) e de plena confiança (fé). Se crermos na Potência Ilimitada de Deus (verdadeira e real), então nós ficaremos bem protegidos, até mesmo dos inevitáveis questionamentos que nos colhem pela vida afora. Lembrando que o Senhor é o Deus de amor e de paz, que Ele nos ajude nas nossas fraquezas, e nos perdoe por eventuais conclusões e/ou raciocínios “defeituosos”, principalmente à vista de nossa natural limitação. E que Ele insira e mantenha sempre a serenidade em nossos “humildes” corações.

FELIZ NATAL

“Um menino nasceu. O mundo tornou a começar”. Curta o Natal. Festeje, confraternize-se. Natal é isto. A História humana foi cortada pelo tempo divino. Inexoravelmente. O universo agora é de Jesus, e a História é dele (João 3.16) Todo o cosmos foi dado a ele. No ato de ser dado pelo Pai, Jesus recebeu um presente: o mundo, e nós. O reino de Jesus começa agora, na sua vinda, mas está incompleto, pois sua realização se estende ao futuro, completando-se na sua volta. Assim, vivemos em dois reinos: a extensão do reino dos céus, no aqui-já, porém-ainda-não, marcada por Jesus, e o vertiginoso crescimento do reino das trevas. Este é o paradoxo. Do mesmo modo que o carpinteiro José, e até mesmo seu filho homem Jesus, talhavam a madeira que produziria a enxada, para providenciar o alimento, saiu a espada, usada para matar e roubar. Este é o livre-arbítrio que ele concede. A História, para o cristão, tem um cumprimento, uma persecução. Para a mente ateista, a História é uma sucessão de fatos inócuos e sem sentido, repetitivos. Porém, para nós, a História se reveste da esperança. Temos de entender que o reino e a instalação dele pertencem a Cristo, alterando a História, ressignificando-a, dando lhe um cumprimento. Vivemos este tempo humano, cortado pelo tempo divino, em duas realidades: a igreja que Jesus instituiu, e o mundo. E, às vezes, tristemente, o mundo parece melhor que a igreja, e de fato é, pois Jesus também é senhor do mundo, embora o mundo não o reconheça plenamente. E embora a igreja reconheça a soberania do seu Senhor, também se afasta como ovelha desgarrada. O reino começou com Cristo, mas ainda não é totalmente, pois o reino é tanto presente como futuro. No momento, o reino surge exuberante para aqueles que têm fé em Cristo e o seguem fielmente; um dia, entretanto, o reino será totalmente revelado, de forma que até os que não o aceitaram terão, finalmente, de curvar-se perante o governo daquele que nasceu numa manjedoura e que reina e reinará para sempre.

VOCE EH UMA CARTA DE CRISTO?

““Já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração” – 2 Co. 3: 3.

Nós (entenda-se: aqueles que crêem em Jesus), segundo o Apóstolo Paulo, somos considerados “cartas vivas” de Cristo. Somos, pois, como “cartas abertas” para com todas as pessoas que nos rodeiam. Significa dizer, pois, que na medida em que as nossas vidas se desenrolam, outros nos “lêem”, isto é, nos observam e nos julgam, tendo em vista nossos atos e condutas, vez que dizemos que somos de Cristo.

Se, então, afirmarmos que somos de Cristo, nossos atos e condutas devem ser bem medidos e sopesados, sempre. Certos hábitos devem ser afastados, modos de pensar devem ser revistos, muitas coisas devem ser evitadas. Sim, porque o fato de sermos taxados de “cartas vivas” de Cristo (e também, à evidência, como “cartas abertas”), implica dizer que somos vistos como exemplos (ou paradigmas) por muitos.

Essa é uma imensa responsabilidade, é verdade, mas que vale muito a pena, principalmente pela honra de sermos considerados espécie de representantes de Deus na Terra. Se nós carregamos, de alguma forma, o “Estandarte de Deus”, certamente devemos agüentar o peso disto. Bom lembrar que as Legiões Romanas, quando marchavam em campanha, sempre tinham a frente alguns soldados carregando estandartes, que significava dizer que eles lutavam com afinco pela causa por eles representada (e por ela se sacrificavam e até morriam).

E não há causa mais nobre do que a Causa de Deus. Se a Deus aprouve que nós fizéssemos e fôssemos parte de Seu Reino (graças a Ele, Aleluia!), ao menos que isso nos leve a nos esforçar em darmos o melhor de nós para Jesus. Naturalmente, muitos nos observam. E se dissermos que somos de Deus, mais outros ainda o farão. Nossas vidas são (e serão) “lidas” pelo próximo, sendo certo que este sempre espera de nós bons atos e condutas idôneas, como resultado (inerente) de nossa fé. Ser cristão demanda atitude, seriedade e boa parcela de esforço. Boa vontade! A vida daquele que está em Cristo Jesus é uma “carta viva e aberta” (dinâmica e contínua), lida por muitos. Pense nisso!  

DEUS EH MEU ESCUDO

“O meu escudo está com Deus, que salva os retos de coração” – Sl. 7: 10.
A leitura desse verso me trouxe muita alegria. Parei para pensar. Na verdade, ele avivou em mim algumas experiências que carrego comigo na vida cristã, que me fizeram lembrar algo muito importante. Claro, Deus é o meu escudo e é minha fortaleza, e apesar de isso parecer óbvio demais para muitos, talvez não seja para alguém que não conhece a Deus e leia este texto. E seja (de alguma forma) tocado por esta declaração. Por isso repito: Deus é, de fato, o meu escudo, e é, ainda, a minha fortaleza. De verdade. Mas não foi essa a minha grata lembrança.
Sendo sincero, eu me lembrei dos primeiros tempos que vivi com meu coração convertido ao Senhor. Lembrei-me de como era fácil me enganar (e ser enganado), pois era neófito, e como todo bom novato na fé, eu não conhecia suficientemente a Bíblia para me proteger por mim mesmo. Nesse passo, agradeço a Deus por ter começado em uma igreja idônea, com falhas, certamente, mas idônea.
Ocorre que toda igreja tem uma “cara”, uma identidade toda sua (própria). E isso é normal, diga-se de passagem, desde que afastadas as heresias. Contudo, não são os “ritos”, os dogmas, as formas e as tradições de igrejas que levam as pessoas à salvação e a ter integridade para com o Pai. Não mesmo. O indicador de que alguém ama a Deus, é reto e Nele está seguro é algo muito mais essencial, imaterial, interno, invisível, oculto, identificado por nós como nossos corações.
Eu não posso dizer que alguém que se diz cristão, e aparenta ser cristão, é reto de coração. Ninguém pode salvo o próprio Deus. Então me lembrei de várias coisas e situações desnecessárias a que me submeti, certo de que o que me diziam era a vontade de Deus, e que eu, fazendo tudo aquilo, agradava a Deus. Nem sempre foi assim, pois que, apesar de fazer algo, ou agir de determinado modo, meu coração não estava reto naquilo, logo, foi em vão que fiz ou agi.
Que bom que o perdão vem de Deus, que me ama incondicionalmente. E que bom que descobri um segredo maravilhoso: vale o estado de espírito do meu coração para com Deus, o resto é nada. Importa que Deus saiba e conheça a retidão do meu coração. Não quero viver de aparências, até porque isso para Deus é irrelevante, inútil. Ele sabe tudo, pois sonda o meu coração (e o seu também). Assim, prefiro ser autêntico, mesmo desagradando a homens, do que fingir ser alguém que Deus saberá que eu não sou. Deus é o meu escudo, e Ele ama a retidão de coração. Por isso Ele me salva, apesar de tudo, eu sei..

CONHECER JESUS

“Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste” – Jo. 17: 25.

A Palavra de Deus nos diz que o único modo de um ser humano se achegar a Deus se perfaz por intermédio de Jesus Cristo. Só existe esse Caminho (João 14: 6), e qualquer outro se mostra falso. No verso acima Jesus diz ao Pai, em oração, que Ele O conhecia, e que Seus seguidores entendiam que Deus O havia enviado. Linda essa afirmação.

Nossa situação, hoje, é a mesma encontrada entre os seguidores de Jesus, em Sua época de homem. Nós conhecemos (entendemos) que Deus enviou Jesus para nos salvar (João 3: 16). Esse entendimento não preço ou valor, de tão precioso que é: nós sabemos, temos consciência, de quem Jesus é e de que Ele é o Filho de Deus, o Messias, o Cordeiro que tira o pecado do Mundo (João 1: 29 a 34). E Ele nos conhece (João 10: 14).

E enquanto o Mundo está dividido por diversas religiões, e as religiões em distintas facções, e as facções pelos mais variados interesses, nós estamos entregues ao amor e à graça pregados por Jesus. Enquanto boa parte do Mundo não O conhece, Ele, Jesus, nos chama de amigos (João 15: 15). Enquanto Jesus nos separa e guarda, o Mundo jaz no maligno (1 João 5: 19).

Nós, os que conhecemos que Jesus Cristo é o Filho de Deus, somos bem-aventurados, pela graça de a respeito desse fato termos ciência. Nós, os que amamos a Cristo, somos privilegiados, porque aceitamos e reconhecemos o sacrifício supremo de Jesus na Cruz do Calvário, em nosso favor. Nós, os que vivemos por Ele, ouvimos a voz do Mestre, e exultamos por Sua presença em nosso caminho, cujas veredas Ele aplaina. Nós, os que fomos justificados e regenerados pela poderosa mão de Deus, por Seu Filho, experimentamos um estado de paz interna inexplicável (Filipenses 4: 7), por mais difícil que seja a vida, bastando um olhar para dentro de si próprio, e lá está a paz, mantida em constante ebulição, pelo Espírito Santo. Bendita a gratidão que de nós emana par a com o Pai, pois ela justifica e traz sentido a todas as coisas.

O BOM PASTOR

“Eu sou o bom pastor; eu conheço as minhas ovelhas, e as minhas ovelhas me conhecem” – Jo. 10: 14.

A declaração acima foi feita por Jesus Cristo. Ele é o bom Pastor. Ele esteve entre nós, como homem, e disseminou o bem e o amor do Pai. Foi Pregador idôneo da Palavra de Deus. Ele conhecia o caráter de qualquer pessoa que se lhe apresentasse. Ele conhece bem as Suas ovelhas. Nele devemos confiar.

Hoje em dia chamamos alguns líderes espirituais de pastores, justamente porque Jesus fez do aprisco um exemplo ligado ao Reino de Deus. O pastor é aquele que “pastoreia” um “rebanho” de fiéis. Os fiéis são chamados de “ovelhas”, e o “aprisco” pode ser visto e tido como determinada igreja, sob os cuidados de certo pastor, que só é digno de confiança (frise-se) se seus atos e discursos estiverem em consonância com a Bíblia Sagrada. Alinhados com a Doutrina do Mestre.

Porém, Pastor é um Único: Jesus Cristo. Os outros homens, quando achados na condição de pastores (leia-se: a frente de alguma igreja), meramente exercem funções de mordomia, cuidando de algo que é de Deus. E é aqui que a coisa toda fica perigosa. Muitos desses homens têm a ilusão de que são donos de igrejas. Iludidos, têm a idéia de que o “aprisco” (e os frutos deste) lhes pertence. E a partir disso cometem as maiores barbaridades. Para lucrar em cima dos desavisados, inculcam medo, culpa e ganância nas pessoas, a revelia de pregar o amor e a graça de Deus. São bandidos inescusáveis. Sujos.

O verdadeiro pastor, mordomo idôneo e reto, que age unicamente em nome de Jesus Cristo, não exige autoridade e honrarias. Ele não espolia o “rebanho” que lhe foi confiado. Ele simplesmente faz sua parte no Reino de Deus, e as coisas acontecem naturalmente. Esses servos são respeitados porque são pessoas que dão bom exemplo, que manejam bem as Escrituras (e por Elas zelam), não são egocêntricos e não mercadejam com a palavra de Deus por prestígio, riquezas e honra. São verdadeiros sacerdotes, com vocação ao serviço do “Templo”.

É impensável e lamentável dizer que existem “pastores profissionais”. Ser pastor não é e nem nunca será profissão: sempre será vocação (dom). O pastor recebe salário, claro, porque tem de viver e é justo. Mas no momento em que ele passar a considerar seu dom/estado/vocação como profissão, então a pureza de seu serviço estará comprometida. Pastor não tem de agradar, pastor tem de pregar a Verdade, doa a quem doer. Pastor também é “ovelha” de Jesus, que conhece bem os Seus pastores. Com tanto falsos pastores no “mercado” (para esses é mercado mesmo), resta-nos procurar pelos que são íntegros sacerdotes, vocacionados. Esses servem o Bom Pastor, e verdadeiramente (com inteireza de coração) cuidam eles de tudo aquilo que Deus lhes confia. Que Deus nos poupe o tempo perdido de viver sob o jugo de inimigos da Cruz de Cristo. Amém.

CONHECIMENTO EH DIFERENTE DE SABEDORIA

“De que serviria o dinheiro na mão do tolo para comprar sabedoria, visto que não tem entendimento?” – Pv. 17: 16.

Interessante a colocação de que Sabedoria só é útil com a presença do entendimento. Outro ponto: conhecimento e cultura pouco ou nada têm a ver com a Sabedoria. E pelo teor do verso, dispensável seria dizer que a Sabedoria não se compra.

Entendimento não é a mesma coisa que conhecimento. Conhecimento se adquire por dinheiro, estudando o que quer que seja. O Entendimento, acredito, é um misto de experiências, observações e fruto de uma indispensável “ajuda do Céu”. Assim, pode-se dizer que há Sabedoria até mesmo em pessoas analfabetas. Conheci (e conheço) gente assim. O pai (já falecido e na Glória) de um grande amigo, por exemplo, era analfabeto, mas conhecia a Bíblia inteirinha, a ponto de citá-la com exatidão sempre que necessário, além de “exalar” Sabedoria. E se alguém achar isso muito “estranho”, por favor, leia 1 Coríntios 1: 18 a 25.

Mas, qual a importância da Sabedoria? “A sabedoria é suprema; portanto, adquire a sabedoria. Sim, com tudo o que possuis adquire o entendimento” – Provérbios 4: 7. Então, como adquiro a Sabedoria? Resposta: “Porque o Senhor dá a sabedoria, da sua boca vem o conhecimento e o entendimento” – Provérbios 2: 6. E quanto custa isso? “Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e não censura, e ser-lhe-á dada” – Tiago 1: 5. Este é, resumidamente, o caminho para se adquirir a Sabedoria.

E para estimular a todos, oportuno é mencionar a história de certo Rei de Israel, que certa feita foi instado por Deus a escolher o que quisesse para si, que lhe seria dado, e ele optou por ter Sabedoria. Este rei, chamado Salomão, filho de Davi, à revelia de riquezas, prazeres, honrarias Etc., pediu a Deus que lhe desse Sabedoria. Esta fantástica história se encontra registrada na Bíblia Sagrada, no Livro de 1 Reis, Capítulo 3, cuja narrativa “enche” qualquer coração.

Falar de Sabedoria em um singelo texto é algo muito difícil. Tanto quanto por ser um assunto “apaixonante” como por ser impossível dissociar a Sabedoria de Deus Pai, sobre Quem sempre é muito bom falar. Este é um tema para, no mínimo, um livro de muitas páginas, e isso sendo bastante econômico no desenvolvimento da escrita. De todo modo, que estas linhas causem boas reflexões a todos que as lerem. E registro: fonte material máxima de Sabedoria, à mão de todos – Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.  

BOM SEMEADOR

“O ímpio recebe salário ilusório, mas para o que semeia justiça haverá galardão” – Pv. 11: 18.

Abundância de bens nesta terra não significa que tudo vai bem. Prosperidade é uma dádiva de Deus, sem dúvida, mas não quer dizer que determinada pessoa esteja próxima do Senhor, ou bem. O salário ilusório do ímpio é provisório e enganoso, pois lhe dá conforto e bens materiais, mas não lhe garante lugar na Eternidade ao lado do Pai. Talvez lhe proporcione aparência de paz, e só.

A vida é uma luta. A vida é trabalhosa. Aqui se vive com muita dificuldade, qualquer um. As alegrias são passageiras, assim como quase tudo o é. Lutamos para ter qualquer coisa, e logo essa coisa sai de moda, sua utilidade se acaba no primeiro uso, ou se desgasta/deteriora, envelhece, ou nós a deixamos para os outros, quando morremos. Enfim, nada dura para sempre. Salvo aqueles “tesouros” guardados nos corações humanos, que provêm de Deus (mas esses o dinheiro não compra).

Tudo isso sem falar que as nossas conquistas terrenas perdem a graça depois de certo tempo. Sempre precisamos de novos desafios. Parece que nunca nos aquietamos e jamais nos damos por satisfeitos. A natureza humana quer sempre mais e mais. Luta-se com afinco por coisas efêmeras, por toda a vida (essa é a verdade). Uma carreira profissional é construída avidamente, por exemplo, mas no ápice dela a pessoa tem pouco tempo de desfrute, quando não nenhum, pois se aproxima seu ocaso. Essa é a vida? Qual o sentido disso tudo?

No íntimo, todas as pessoas, boas e más, devem se perguntar qual é o sentido da vida. Afinal, tanto trabalho, com que finalidade? Entretanto, somente encontraremos algum sentido para a vida se o procurarmos em Deus. Só Ele tem certas respostas, ainda que, muitas vezes, fiquemos sem respostas para determinadas perguntas. É assim que funciona. Para boa parte de nossas dúvidas só a fé pura nos ajuda a ter paz. Isso e (claro) o Espírito Santo que nos é dado (que em nós faz morada): pois que Ele nos consola em todo tempo.

O dinheiro pode não trazer felicidade, mas facilita bem as coisas (fato é). Veja-se que dentro do povo de Deus existem ricos e pobres, exatamente como acontece com os de fora. Contudo, se dinheiro fosse importante para Deus, todo Seu povo seria rico. Não é assim. O Senhor tem outros valores e prefere aquele que semeia justiça e é generoso. Este só consegue agir deste modo se Deus assim o permitir. As “sementes” da justiça nos são entregues por Deus; nós as dividimos e as espalhamos, multiplicando-as entre os homens (por grato ofício). Não recebemos salário por isso; porém, mais do que qualquer paga, galardão.

AMOR E FIDELIDADE

“Não te deixem o amor e a fidelidade; ata-os ao teu pescoço, e escreve-os na tábua do teu coração” – Pv. 3: 3.

Fidelidade e amor a Deus, conforme o(s) Mandamento(s). São condições essenciais para nos manter perto do Senhor, ao alcance de Suas bênçãos, envoltos em Seu amor. Manter-se fiel, e amar, coloca-nos em evidência perante o Pai, que nos quer ao lado Dele, amando-O, sempre.

Tão importantes são essas coisas, que a Palavra de Deus nos diz para “atá-las em nossos pescoços”. Como um cordão de ouro, precioso, ou como uma corrente que carrega algo que devemos ter constantemente à mão, tal qual uma chave ou algo útil, imprescindível. Fato é que não podemos nos afastar da fidelidade e do amor. De modo algum.

E o verso, não satisfeito, completa dizendo que devemos mantê-las (essas condições) em nossos corações. “Tábua do coração” (presume-se) nos leva ao tempo dos Dez Mandamentos, quando Deus escreveu a dedo numa tábua de pedra, duas, Sua Lei. Como se fosse possível de forma literal, a fim de enfatizar, o amor e a fidelidade devem ser postos de forma indelével em nossos corações, a ponto de tê-los comparados como inscritos em tábuas de pedra, incorporados, cujas marcas somente com muito custo se apagam. É uma lembrança vívida que havemos de carregar à semelhança de um testemunho constante (incessante e pulsante), cuja existência mantém presente a necessidade (e imprescindibilidade) em nossas vidas, tanto da fidelidade c omo do amor.

“Deus é fiel”! Não é bordão de crente (ou de cristão). É realidade: veja 2 Timóteo 2: 11 a 13. “Deus é amor”! Também não é simples bordão (ou jargão) de crente. É outra realidade: veja João 3: 16. Diante disso, e à vista de Quem Deus É, e do que já fez, faz e ainda fará por nós, o mínimo que nós podemos fazer, até para agradá-Lo, simplesmente, seria mesmo nos esforçarmos para manter em nós (modo de ser, agir e de pensar), vivos, o amor e a fidelidade. Vivos, leia-se: “em constante ebulição”.

O PODER DA ORACAO

Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.
Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar.
O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento.
Pensando na necessidade da sua família ela implorou:
- “Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver…”.
Ele lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja.
Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta.
Então o comerciante falou meio relutante
para a pobre mulher:
“Você tem uma lista de mantimentos?”
“Sim”, respondeu ela.
- “Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos!”
A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.
Os três ficaram admirados quando o prato da
balança com o papel desceu e permaneceu embaixo.
Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente
para o seu freguês e comentou contrariado:
“Eu não posso acreditar!”.
O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.
Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.
O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido…
Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia:
“Meu Senhor, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em Suas mãos…”
O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta e disse:
- “Valeu cada centavo…”
Só Deus sabe o quanto pesa uma oração…
Quando você receber esta mensagem, faça uma oração, peça a Deus por seus sofrimentos, por suas necessidades, pela falta de um emprego, por uma pessoa especial doente, por alguma enfermidade, e se não tiver nada a pedir, agradeça pelas bênçãos que recebemos todos os dias.
É só isso o que você deve fazer.
Não existe impossível para DEUS!
ELE DIZ:
- “EU SUPRIREI TODAS AS SUAS NECESSIDADES”
(Filipenses 4:19)

Deus eh conosco

“Quem não é por mim, é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha” – Lc. 11: 23.

Palavras de Jesus Cristo. Diretas, específicas e exatas. Lindas, como todas. Entretanto, quem é por Jesus? E quem é contra Ele? Quem ajunta com Ele? E quem é o que espalha? O que significa tudo isso? Temos de entender essa afirmação.

Jesus veio ao Mundo e pregou as Boas Novas. Também foi sacrificado pela Causa de Deus, pelo que pode ser dito: por nossa causa. As Boas Novas vieram para revolucionar o modelo antigo de conduta e de ética daqueles que se relacionavam com Deus. Não que a essência tanto da conduta como da ética tinham mudado, não, mas diante da acomodação da maioria, era necessário algo forte, definitivo, para tirar as pessoas da letargia que as acometera nessa área (leia-se: religiosidade).

Assim, Jesus instaurou uma nova maneira de agir e de pensar. Mais do que isso, ainda, Jesus alterou algumas regras antigas (Lei), fazendo questão de afirmar que não revogava as velhas regras, não, mas, pelo contrário, as confirmava (houve o que se chama de derrogação, ou revogação parcial). Sua passagem pelo Mundo, ou Deus se transformando em homem por amor a todos nós, significava que esse amor vinha até nós como tudo de melhor que alguém poderia querer e conquistar para si por aqui.

Talvez agora fique mais fácil conhecer as respostas das perguntas acima, e isso levando em consideração as limitações de cada um. Quem é por Jesus? Quem ama. E quem é contra Jesus? Quem não ama. Quem com Ele ajunta? Quem ama. E quem espalha? Quem não ama. Amar não é fácil; querer amar é um bom começo, que nos coloca bem perto do Senhor Jesus.

FE

“De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” – Rm. 10: 17.

Conhecemos a Deus porque alguém, algum dia, nos apresentou a Ele (glorioso dia esse, aliás). A partir desse bendito dia nossa fé é (deve ser) exercitada, Nele. Porém, Não nos basta apenas ouvir falar de Deus uma única vez. Precisamos desenvolver nossa fé, conhecê-Lo mais a fundo, o que somente acontece ao longo da experiência da vida cristã.

Uma coisa é alguém nos contar sua experiência em Cristo; outra coisa completamente diferente, e muito mais envolvente, é vivenciarmos nossa própria experiência cristã. “Sentir na própria pele”, como se diz por aí. Para isso precisamos passar por situações e circunstâncias das mais variadas, confiando no Pai, a fim de vermos como funciona o Evangelho e como são as coisas de Deus. Nesse processo, precisamos ouvir (e ler) a
Palavra de Deus. Conhecê-La.

Ter contato com a Palavra de Deus (diário, preferencialmente), lida e pregada, é condição sine qua non para alcançarmos o fortalecimento da nossa fé. Não se perca de vista, ainda, que sem fé é impossível agradar a Deus, e isso segundo o que nos diz a própria Bíblia Sagrada (em Hebreus 11: 6). Veja-se que a fé é o “mecanismo” que nos aproxima de Deus.

O segredo para manter nossa fé sempre “em forma” é, pois, estarmos em constante contato com a Palavra de Deus (Bíblia Sagrada). A Palavra de Deus é o “combustível” que alimenta a “chama” da fé em nossos corações. Mantém o “tanque cheio”. Na falta desse “combustível”, corremos o risco de deixar nossa fé minguar. Que nenhum de nós (sempre atentos) permita que isso aconteça, jamais (dada a importância de termos nosso querido Pai por perto, irradiando Seu amor e cuidado para conosco, sempre).

ESCOLHAS

“Ao que tem, ser-lhe-á dado; ao que não tem, até o que tem lhe será tirado” – Mc. 4: 25.

Essa citação mais parece um enigma do que qualquer outra coisa. Encerra em si mesma, porém, uma realidade espiritual bastante importante. Nela vemos um resumo, uma síntese bem apertada, daquilo que é necessário ter quando passarmos para a Eternidade.

De tudo o que devemos enfrentar nessa vida, a morte é circunstância certa de ser encarada, e que se aproxima dia após dia. Essa luta cada um de nós travará sozinho. Será o momento de prestar contas com o Criador.

Se Lá chegarmos justificados pelo Senhor Jesus, principalmente por termos aceitado Seu sacrifício voluntário na Cruz do Calvário, então somos do grupo dos “que tem”. E receberemos as bênçãos do Senhor. Por exclusão, portanto, se estivermos no outro grupo, o dos “que não tem”, tudo o que pensávamos que tínhamos nos será tirado. E daí pra frente será a Eternidade sem Deus. Terrível sina. Deus nos livre!

Algumas das escolhas mais importantes que fazemos na vida, entretanto, nos levam a uma ou outra situação, invariavelmente. Tudo o que temos nesta vida, em termos de bens materiais, na verdade, não nos pertence de fato (não é disso que o verso fala, aliás). O que temos nesses termos está em nossas mãos provisoriamente, pela graça e misericórdia de Deus. Exercemos espécie de mordomia, pois se as coisas que temos fossem realmente nossas poderíamos levá-las conosco além túmulo. Certo é, porém, que daqui nada levaremos, senão o que tivermos armazenado em nossos corações. Se o Senhor Jesus estiver em nossos corações, então na Eternidade desfrutaremos a bendita companhia de Deus Pai, em Sua Glória. E ser-nos-á dado Lá, como assevera o verso, tudo do bom e do melhor (veja 1 Coríntios 2: 9).

O QUE EH IMPORTANTE?

“Que aproveita ao homem ganhar o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?” – Lc. 9: 25.

A pergunta é inteligente, sagaz. “Claro que sim, constatação óbvia” – alguém diria – “porque está na Bíblia Sagrada”. Bem, com certeza, por esse motivo, está certo o ponto de vista. Porém, há uma nuance nela (só de “viés” se “vê”), que só quem estiver com o “coração treinado” há de perceber: a vida não é só poder, dinheiro, carreira, trabalho. “Correria”.

O “verso-pergunta” acima transcrito nos dá a entender que outras coisas também são importantes na vida. Na verdade, até mais importantes. Coisas que o dinheiro não compra; o poder não obtém; a carreira e o trabalho não alcançam. Coisas que fazem a “correria” ser inútil, no fim (na “hora de pagar a conta”). Só pra mencionar algumas: saúde, companheirismo, amor, salvação, Deus. Deus.

Entretanto, parece que a maioria das pessoas luta por coisas que o aludido “verso-pergunta” acaba nos revelando como sendo transitórias, pouco duradouras, não essenciais. Ou seja, justamente as listadas em primeiro lugar neste texto. Talvez, por extensão, tais coisas não tragam felicidade, mas, quem sabe (e olhe lá!), conforto e facilidades; talvez elas gerem interesses, não sinceridade e verdade; talvez elas vinculem demais, sendo melhor o desprendimento, voluntário. E por aí vai o pensamento, na esteira do mesmo raciocínio...

Afora o horror de se perder a si mesmo, e de se sair prejudicado em algo, situações que havemos de evitar pra nós, parece melhor optarmos por dar prioridade para as coisas simples da vida (as essenciais). Deus em primeiro lugar (sempre), e depois as pequenas alegrias que nos contemplam com felicidade, sinceridade e desprendimento (o resto Ele acrescenta...). O Mundo (com seu sistema e seus rudimentos) é por demais cruel e duro. Por isso, melhor que deixemos o Mundo (ser disputado por) para aqueles que preferem tentar “ganhá-lo” (como se isso possível fosse), a ter a Deus (e a graça de Deus) de graça. A vida acaba; e todas as chances de cada um nela, acabam com ela. Assim, no Mundo, desfrutemos (em paz) de tudo o que Deus nos der e nos permitir fazer, com tranqüilidade, sabendo (com consciência), no entanto, que a verdadeira vida, ideal, começa a partir do fim desta. Um brinde à Jerusalém Celestial! Pelas coisas importantes da vida! Amém!

SOLIDAO

“O coração conhece a sua própria amargura, e o estranho não participa da sua alegria” – Pv. 14: 10.

Esse verso nos revela uma dura realidade: a solidão essencial no âmago do ser humano. Existem círculos de intimidade em nossas vidas, cujo extremo é o coração do homem. Esse é o íntimo de cada um e é a última fronteira. Antes desse extremo, porém, diversos níveis de intimidade são formados pelo relacionamento entre as pessoas, tanto por convenções sociais e/ou culturais, como por sentimentos, costumes e/ou hábitos. São graus de relacionamento, firmados quase que naturalmente entre as pessoas.

Por certo, a todos nós são impostos limites de convivência, os quais não podem (ou pelo menos não devem) ser ultrapassados, sob pena de se obter embaraços e aborrecimentos. Assim, é possível conviver com qualquer pessoa, de acordo com a proximidade que se estabelece pela qualidade da relação que se tem, mas somente até o nível que antecede o aludido limite extremo: o coração. Antes dele, tudo bem; atingi-lo, impossível. É essa verdade que o verso acima traz a lume, quando nos diz que só o coração de alguém pode medir a amargura que sente. E assenta o mesmo entendimento, quando nos diz que o estranho não participa da alegria vivida na essência da pessoa, isto é, no coração. Nós podemos dividir muitas coisas com pessoas próximas a nós, em vários nív eis de intimidade, mas no recôndito da alma apenas Deus penetra e perscruta.

Talvez seja por isso que a Bíblia nos diz, com propriedade, que é pecado amar alguém mais do que se ama a Deus. Porque só o Senhor nos entende e nos conhece de um modo que nenhuma outra pessoa é capaz de alcançar. Nem nós mesmos conseguimos isso. Só Deus vai até onde nenhum ser humano consegue chegar. Dele não se pode fugir ou esconder. Mascaram-se pensamentos e sentimentos de qualquer pessoa. De Deus não. Em todo caso, a notícia do verso que lemos acima não é tão exata quanto parece, em relação à essência da solidão, pois se Ele pode chegar aos nossos corações, a solidão, na verdade, só existe para aquele em quem Deus não habita.

AUTORIDADE

“Eu vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum” – Lc. 10: 19.

Hoje em dia existe uma conversa fiada de que este ou aquele “iluminado” tem autoridade do Senhor, e por isso deve ser respeitado e reverenciado. É o famoso “líder” ou “o ungido”. Este ponto de vista está muito equivocado, não porque a pessoa realmente não mereça respeito (às vezes não merece mesmo), mas porque, geralmente, o “dito cujo” exige esse respeito. Aliás, antes de tudo, todos nós, sem exceções, temos tal autoridade da parte de Deus, e devemos ser respeitados não por isso, mas simplesmente por sermos quem somos (em Cristo). Só por isso.

Temos, pois, autoridade no Reino de Deus, justamente por sermos seus filhos, não porque temos poderes especiais, que venham a nos distinguir dos outros. Ninguém é mais do que alguém (quem quer que este seja). Somos pessoas abençoadas por termos descoberto que existe um Deus Verdadeiro, que nos abençoa e guarda. E que nos recebe (recebeu) sem qualquer distinção.

Essa mencionada autoridade que temos jamais deve ser motivo de soberba ou orgulho, pois essa é a autoridade de Jesus, que disse que aquele que quisesse ser “maior”, que se dispusesse a servir (vide Lucas 22: 24 a 30). Temos todos, assim, essa autoridade, e com ela pisamos por sobre as “serpentes” e os “escorpiões”, isto é, “pisamos” em tudo aquilo que for contrário ao Reino do Pai. Pela autoridade que nos foi concedida do Céu nós evitamos e repelimos tudo isso. Somos livres para escolher fazer o bem. Somos livres para dizer “não” aos rudimentos do Mundo. Nosso sistema é Outro, segundo o qual as virtudes, a ética e o valor do homem são diferentes do que comumente vemos. Essa é a autoridade que nos torna livres das concepções mundanas: escolhemos a Deus, afinal.

E a força do inimigo está em manipular os rudimentos deste Mundo, criar conceitos e ilusões (visando à perdição), contra nós todos, seus alvos. Com a autoridade que Deus nos dá, pelo Nome de Jesus, reunimos condições de repelir essa força maligna do inimigo. Aprendemos a vontade Deus, pela Sua Santa Palavra. Somos Seus filhos, santos (separados), auxiliados pelo Espírito Santo. E o verso nos diz que nada pode nos fazer dano algum. Nada que porventura venha a nos desviar do Caminho da Salvação. Que o Senhor nos guarde a todos! Amém!

O QUE EH IMPORTANTE?

“Que aproveita ao homem ganhar o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?” – Lc. 9: 25.

A pergunta é inteligente, sagaz. “Claro que sim, constatação óbvia” – alguém diria – “porque está na Bíblia Sagrada”. Bem, com certeza, por esse motivo, está certo o ponto de vista. Porém, há uma nuance nela (só de “viés” se “vê”), que só quem estiver com o “coração treinado” há de perceber: a vida não é só poder, dinheiro, carreira, trabalho. “Correria”.

O “verso-pergunta” acima transcrito nos dá a entender que outras coisas também são importantes na vida. Na verdade, até mais importantes. Coisas que o dinheiro não compra; o poder não obtém; a carreira e o trabalho não alcançam. Coisas que fazem a “correria” ser inútil, no fim (na “hora de pagar a conta”). Só pra mencionar algumas: saúde, companheirismo, amor, salvação, Deus. Deus.

Entretanto, parece que a maioria das pessoas luta por coisas que o aludido “verso-pergunta” acaba nos revelando como sendo transitórias, pouco duradouras, não essenciais. Ou seja, justamente as listadas em primeiro lugar neste texto. Talvez, por extensão, tais coisas não tragam felicidade, mas, quem sabe (e olhe lá!), conforto e facilidades; talvez elas gerem interesses, não sinceridade e verdade; talvez elas vinculem demais, sendo melhor o desprendimento, voluntário. E por aí vai o pensamento, na esteira do mesmo raciocínio...

Afora o horror de se perder a si mesmo, e de se sair prejudicado em algo, situações que havemos de evitar pra nós, parece melhor optarmos por dar prioridade para as coisas simples da vida (as essenciais). Deus em primeiro lugar (sempre), e depois as pequenas alegrias que nos contemplam com felicidade, sinceridade e desprendimento (o resto Ele acrescenta...). O Mundo (com seu sistema e seus rudimentos) é por demais cruel e duro. Por isso, melhor que deixemos o Mundo (ser disputado por) para aqueles que preferem tentar “ganhá-lo” (como se isso possível fosse), a ter a Deus (e a graça de Deus) de graça. A vida acaba; e todas as chances de cada um nela, acabam com ela. Assim, no Mundo, desfrutemos (em paz) de tudo o que Deus nos der e nos permitir fazer, com tranqüilidade, sabendo (com consciência), no entanto, que a verdadeira vida, ideal, começa a partir do fim desta. Um brinde à Jerusalém Celestial! Pelas coisas importantes da vida! Amém!

Torre de Babel

Um pouco sobre o texto: a história sobre a Torre de Babel é fascinante. O modo como Deus confundiu aquele povo, diferenciando as línguas e causando dispersão, foi espetacular. Este texto conta esta história, mas faz uma reflexão em relação ao modo como as igrejas tratam a Bíblia Sagrada, a partir de seus próprios dogmas e tradições. Jamais uma igreja poderia alterar alguma regra Bíblica por conta de "adequação" às suas necessidades, crenças e/ou costumes. Porém, sabemos que isso acontece sempre. Muitas igrejas chegam mesmo a desprezar alguém que aponta algo errado nesse sentido. Pessoas que preferem seguir a Bíblia, e conseqüentemente obedecer a Deus, ao invés de obedecer a homen s e ser aceito por determinada igreja, acabam marginalizadas e, em certos casos, expulsas da congregação. Esse é um erro perigoso, mas para nós fica o ensinamento de que fazer oposição a heresias é melhor do que desobedecer a Deus, por falta de coragem e/ou para simplesmente agradar a homens. Tenhamos, pois, coragem suficiente, sempre, para nos insurgir contra essas coisas. Devemos, antes de mais nada, ter zelo pelo conteúdo da Bíblia Sagrada. Uma igreja pode nos marginalizar e abandonar, mas Jesus Cristo jamais, conforme Ele mesmo nos diz no Livro de João 6: 37. Pense nisso!

TRAICAO


Lucas 11: 44.


“Abri bem os vossos ouvidos a estas palavras: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens” – Lc. 11: 44.

Era para acontecer apenas uma vez na História. E materialmente falando, o evento aconteceu, de fato, uma única vez, no início do Século I. Porém, espiritual e figurativamente falando, parece que Jesus é entregue aos homens todos os dias (triste constatação). Creio mesmo que isso parece acontecer “todo santo dia”, desde lá até cá. Explico.

Jesus foi entregue aos homens por traição de um dos seus. Essa história todo mundo conhece. Apesar de ser plano de Deus o sacrifício de Jesus na cruz, quando Ele foi entregue (e depois disso), as pessoas responsáveis pelo Seu martírio devem ter experimentado um juízo bastante severo, incluindo o traidor Judas.

Fato é que o ato de entrega de Jesus inaugurou um Novo Tempo, conhecido por nós como Novo Testamento. Nele Jesus ditou novas regras de conduta e ética cristã, afastando a hipocrisia, os métodos religiosos e tantos outros impedimentos que dificultavam a vida (e aproximação) do ser humano com Deus. Basicamente, Ele instituiu a Lei do Amor (vide Mateus 22: 34 a 40).

Daí vem o homem, vaidoso e louco, e se coloca como intermediário (não raras vezes, único) de Deus. Daí vem o homem, e inventa heresias de todo tipo (“adéqua” a Bíblia aos seus interesses). Daí vem o homem, e insere a prática da política nas igrejas (o lugar ocupado pela política “rouba” o lugar do Espírito Santo; uma e Outro nunca, jamais, coexistem). Daí vem o homem e institui regras de igreja, doutrinas de homens, dogmas e tradições: fácil ver por aí que “aqui é assim e pronto” (e ai de quem desobedece: vira rebelde e feiticeiro, e é execrado – aproveite a deixa e veja Atos 5: 29). Daí vem o homem, ainda, e deturpa tudo aquilo que foi instituído pelo Mestre, especialmente tendo em vista a essência de Seu sacrifício. Todas essas coisas afastam (ou mesmo anulam) o amor das (e nas) pessoas e de suas decisões.

Ora, tenho pra mim que cada vez que isso acontece, espiritualmente, alguém “entrega Jesus aos homens”. De novo. Se ainda não deu pra entender, cada vez que isso acontece alguém trai Jesus. Como Judas. O Evangelho é simples. Deus é amor. E isso nos disse Jesus. Qualquer que não atente para essa verdade, e deturpe Seus preciosos ensinamentos, seja por ignorância seja em proveito próprio, termina por trair o Mestre. Que todos aqueles que estejam na condição de evidência perante o Povo de Deus tenham plena consciência disso. E evitem cair no erro de Judas, que traiu e entregou Jesus aos homens.

Mundo de aparências

“Todavia, a mim pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum tribunal humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo” – 1 Co. 4: 3

Impossível de se negar: vivemos num Mundo de aparências. Além disso, somos julgados em todo tempo. Pelo que somos, vestimos, temos, fazemos, falamos, nada escapa. Nós mesmos (também), todos nós, estamos condicionados a julgar os outros e tudo o mais à nossa volta. Não é verdade? Julgamos, muitas vezes, sem sequer perceber que assim agimos.
O autor do verso acima transcrito é o Apóstolo Paulo. Sem dúvida, uma pessoa que deve ter sido alvo de muitos julgamentos. Antes, o algoz dos cristãos; em seguida, um autêntico cristão. Esse homem, por suas posições e antagonismo, deve ter experimentado um verdadeiro “tiroteio” de julgamentos. E deve ter sofrido bastante por isso, até que, possivelmente, tenha chegado à conclusão exposta pelo verso em apreço.

Assim, ele escreveu que não se importava com julgamentos alheios, certamente porque levava sua vida de acordo com as convicções que tinha em seu coração (Deus não abençoa ações, Ele abençoa intenções). E o mais interessante: ele disse que nem ele a si mesmo se julgava. Havia um passado bastante horrível a ele atribuído, herança dos anos de ignorância e de zelo ao Judaísmo, quando, por seu intermédio, muitos seguidores de Cristo foram presos, espoliados, torturados e até mortos. Bem que o Apóstolo  Paulo poderia carregar consigo o peso da culpa e do remorso, não?

Não. Não mesmo. Ao se entregar a Cristo, e no curso de sua história com o Mestre, todas as coisas se fizeram novas. O passado dele não foi levado em conta, foi devidamente apagado (Colossensses 2: 14), e sua vida, desta feita como discípulo e apóstolo de Jesus, passou a ter outro peso e sentido, vez que bastava, daí por diante, o arrependimento de algo errado para sanear qualquer culpa ou remorso.

Paulo, como todos nós, jamais foi perfeito. Portanto, tendo ele como bom exemplo, todo e qualquer julgamento que nos seja dirigido deve ser desprezado, salvo se puder acrescentar algo bom ou útil em nossas vidas. E para aqueles que carregam consigo culpas e remorsos, lembrem-se da situação do Apóstolo Paulo, que (apesar de tudo) tinha em conta para si, c omo único Julgador, o Pai Todo-Poderoso. Se a Palavra de Deus nos diz que Deus nos perdoa (e se esquece de nossos pecados), por que motivos havemos de não perdoar a nós mesmos?

“Buscai e achareis”

“Muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (1 João 4:1-2). As pessoas não devem ser cegadas à existência do erro, mas devem procurar a verdade. Jesus prometeu que “a verdade vos libertará” (João 8:32). A verdade é o único antídoto para o erro. Esta verdade é acessível a todos os homens. No entanto há determinadas considerações básicas que são essenciais para quem busca a verdade com sinceridade. Vamos observar algumas delas.

1. A batalha inicial é com sua vontade própria. Se você realmente quer a verdade, você pode achá-la (João 7:17). O desejo do Espírito Santo é que “não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor” (Efésios 5:17). Mas primeiro você tem que decidir que seu desejo é saber. Então você estará pronto para começar a busca. Um “coração bom e honesto" é a primeira coisa que precisa.

2. Você deve ter uma atitude boa e respeitável em relação à verdade. Procurá-la será uma perda do seu tempo se você não pretende aceitar a verdade – o que quer que seja. É preciso amar a verdade e acreditar nela para evitar a condenação de Deus (leia, sem falta, 2 Tessalonicenses 2:10-12).

3. Tenha certeza de que sua fonte da informação é de confiança. A palavra revelada de Deus é a única fonte infalível da verdade religiosa. Os escritores da Bíblia foram inspirados por Deus. Por isso, não podiam errar naquilo que falavam pela orientação do Espírito Santo. As Escrituras são dadas por Deus, e são perfeitas e todo-suficiente como um guia para o homem em sua busca pelo perdão e na esperança da vida eterna (2 Timóteo 3:16-17).

4. Reconheça que não se encontra dentro de seu poder mudar aquilo que a palavra de Deus ensina. Seja satisfeito com o que você encontra na Bíblia. É possível para pais errarem. Lembre-se, também, que mesmo homens que são chamados de “pregadores” ou “rabinos” não têm nenhuma autoridade para obrigar você a praticar nenhuma tradição ou mandamento dos homens. São apenas homens – e nada mais. Mas, o autor da Bíblia é Deus. O Espírito Santo simplesmente revelou à humanidade o que estava na mente de Deus. A Bíblia por si só torna conhecida a vontade de Deus para você. Fique longe, então, de qualquer disposição de impedir esta revelação divina. É perfeita; você não é.

5. Não permita que qualquer um atrapalhe sua obediência à verdade. Uma alma (a sua) é valiosa demais. O evangelho de Cristo é o poder de Deus para salvar (Romanos 1:16-17). Sua preocupação deve ser: “O que Cristo me ensina a fazer para remissão dos pecados?” Leia cuidadosamente estas passagens: Marcos 16:15-16; Atos 2:38; Romanos 10:10; Atos 22:16; Romanos 6:3-4. As exigências simples de Jesus são fé, arrependimento, confissão e imersão para a remissão dos pecados.

Acredite na verdade, obedeça-a para ter sua alma purificada (1 Pedro 1:22). Não deixe ninguém te persuadir a não obedecer o Autor da salvação eterna. Hebreus 5:8-9. Todos que procuram a salvação desta maneira a encontrarão. A verdade vos libertará.

A fe vem pelo ouvir

“De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” – Rm. 10: 17.

Conhecemos a Deus porque alguém, algum dia, nos apresentou a Ele (glorioso dia esse, aliás). A partir desse bendito dia nossa fé é (deve ser) exercitada, Nele. Porém, Não nos basta apenas ouvir falar de Deus uma única vez. Precisamos desenvolver nossa fé, conhecê-Lo mais a fundo, o que somente acontece ao longo da experiência da vida cristã.

Uma coisa é alguém nos contar sua experiência em Cristo; outra coisa completamente diferente, e muito mais envolvente, é vivenciarmos nossa própria experiência cristã. “Sentir na própria pele”, como se diz por aí. Para isso precisamos passar por situações e circunstâncias das mais variadas, confiando no Pai, a fim de vermos como funciona o Evangelho e como são as coisas de Deus. Nesse processo, precisamos ouvir (e ler) a
Palavra de Deus. Conhecê-La.

Ter contato com a Palavra de Deus (diário, preferencialmente), lida e pregada, é condição sine qua non para alcançarmos o fortalecimento da nossa fé. Não se perca de vista, ainda, que sem fé é impossível agradar a Deus, e isso segundo o que nos diz a própria Bíblia Sagrada (em Hebreus 11: 6). Veja-se que a fé é o “mecanismo” que nos aproxima de Deus.

O segredo para manter nossa fé sempre “em forma” é, pois, estarmos em constante contato com a Palavra de Deus (Bíblia Sagrada). A Palavra de Deus é o “combustível” que alimenta a “chama” da fé em nossos corações. Mantém o “tanque cheio”. Na falta desse “combustível”, corremos o risco de deixar nossa fé minguar. Que nenhum de nós (sempre atentos) permita que isso aconteça, jamais (dada a importância de termos nosso querido Pai por perto, irradiando Seu amor e cuidado para conosco, sempre).


Nosso verdadeiro tesouro

“Uns se dizem ricos sem ter nada; outros se dizem pobres, tendo grandes riquezas”– Pv. 13: 7.
Definitivamente os valores de Deus não se confundem com os valores do Mundo. Como se pode entender a afirmação de que o rico pode ser rico e não ter nada? E como compreender a assertiva de que alguém pobre, que se diz pobre, pode ter grandes riquezas?

Certamente tais situações causam perplexidade no desavisado, pois são aparentemente contraditórias. O fato é que Deus mede a riqueza do homem pelo coração do homem. As riquezas materiais de alguém estão “fora do homem” e Deus não vê o exterior do homem, mas, sim, o coração.

Então, tal riqueza exterior, baseada em bens materiais, não interessa para o julgamento de Deus. Ele procura as riquezas espirituais, cuja fonte máxima é Sua Santa Palavra, acumulada no recôndito dos corações humanos.

Nosso verdadeiro tesouro, incorruptível, está guardado em um local acessível somente a Deus, e ninguém mais.

Eis-me aqui

“Que darei eu ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito?” – Sl. 116: 12.

É justo para com Deus que todos nós façamos a pergunta do Salmista. Tanto pelo que o Senhor nos dá como pelo que de outros recebemos em nome Dele. Pelos Seus benefícios. Por Ele, tão simplesmente. Mas, que darei eu ao Senhor?

Se a Salvação é caríssima, não tem preço? Se eu sou limitado? Se não posso acrescentar um côvado em minha vida? Se Dele dependo em tudo? Se pouco ou nada faço sem Ele? E quando daqui for a hora de ir embora, nada levarei comigo? Então, que darei eu ao Senhor? O que Ele espera de mim?

Sei que devo ao Pai muita coisa, e sei também que jamais terei meios de pagá-Lo. Minha conta é muito alta, não tenho mesmo como saldá-la. Devo a Ele, em primeiro lugar, minha própria vida. Tudo o que tenho, sou, terei e serei, devo e ainda hei de a Ele dever. Ele me resgatou (remiu e salvou), e me guardou, e me fez e faz alvo do Seu amor. Esse amor é impagável e ainda que eu juntasse todo o amor que pudesse ter nessa vida, ainda assim esse todo, qualquer que seja, seria insuficiente para retribuir o amor que Deus tem por mim (por nós).

Que darei eu ao Senhor? Dou a Ele todo meu ser, incluindo nisso os meus defeitos. Deus quer ser amado. Amor desprendido e voluntário. Gratidão. O Pai merece o máximo. Mesmo que esse máximo, de nossa parte, não esteja à altura daquilo que recebemos em troca (tudo bem, pois, é isso o que Ele quer de nós). Que daremos nós, pois, ao Senhor? Nós mesmos, nossos corações, nós. Ame-O, em verdade. Basta um sincero e desprendido “eis-me aqui”.

Faze-me ouvir

“Faze-me ouvir do teu constante amor pela manhã, pois em ti confio. Faze-me saber o caminho que devo seguir, pois a ti levanto a minha alma” – Sl. 143: 8.

Os cuidados dessa vida são muitos. Não existe nada fácil “por estas bandas”. Há bastante competição entre tudo e todos. E os valores e virtudes não estão lá muito “valorizados”. Temos visto muitas coisas que certamente preferiríamos não ver. Essas situações que nos são impostas vão, aos poucos, minando nossa resistência. Daí o cansaço e o estresse acabam por nos colher.

No entanto, tudo aquilo que é inevitável em nossos caminhos, deve ser encarado com coragem e determinação. Temos de aprender a lidar com as coisas, especialmente sabendo que a maior parte da força não é nossa. Nesse passo, bom é saber que não estamos sozinhos. O Pai nos observa de perto e vela por todos nós.

A angústia pelos dias ruins (e pelas coisas desagradáveis e ruins da vida) nos alcança porque nos esquecemos de quem é a “peleja”. Isso acontece por um lamentável lapso de confiança de nossa parte para com Ele (que só a nós prejudica). Deixamos de lado o que nos diz e aprendemos na Bíblia Sagrada, de maneira que encaramos a eventual situação pensando somente na suficiência ou não de nossas próprias, parcas e fracas forças. Esquecemos completamente da fala de Davi (que devia ser a nossa, sempre) quando correu em direção ao gigante Golias (1 Samuel 17: 45 a 47), isto é, de que qualquer embate, não importa o tamanho, deve ser travado em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel.

É o braço do Senhor que conta, vence e que nos sustenta. Assim o verso acima transcrito se transforma em autêntica oração de gratidão. Só o constante amor do Senhor, que nos envolve a cada manhã, pode nos livrar dos tormentos da dúvida e da insegurança, ambas fantasiosas para quem realmente confia e espera em Deus Pai. Ele guarda as nossas almas de todo mal, e somos por demais preciosos para Ele. Que o Senhor nos faça saber os nossos caminhos e por quais veredas devemos seguir e andar. Nossos passos são por Ele dirigidos (Provérbios 20: 24).

Graças a Deus!

Em todo o lugar

“Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons” – Pv. 15: 3.

Há quem pense que pode fazer o que quiser nessa vida, que sairá impune. Ledo engano. Na verdade qualquer coisa que fizermos gera uma conseqüência. É a lei da ação e reação.

Porém, quando alguém não se importa com suas ações, não mede conseqüências, esse alguém não apenas despreza os seus semelhantes, como também despreza a Deus. A prestação de contas última de cada ser humano será com Ele, em Pessoa, ao vivo. Esse “encontro” é inevitável.

O porquê da existência de pessoas más é uma incógnita. Graças a Deus pelas pessoas boas. Entretanto, todos, sem exceções, prestarão contas de seus atos, praticados no tempo da “carne”. Ter consciência disso é um bom começo para todos nós.

O Senhor é tolerante com quem se posta diante Dele com a atitude certa, apesar de eventuais condutas erradas. Deus é amor, e isso é uma imensa verdade. E Deus nos ama. Por isso, às vezes, somos poupados das conseqüências de nossos atos devido à misericórdia do Pai para conosco (mas não conte com isso sempre – veja o que diz Êxodo 33: 19 – 2.ª parte).

De outra sorte, para os maus, fica a advertência: não há como Dele fugir ou se esconder, e haverá paga por todo ato danoso. “Morte e destruição estão perante o Senhor, quanto mais o coração dos filhos dos homens!” – Provérbios 15: 11.

Deus é Quem traz significado para todas as coisas.

“Em todo o tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça” Ec. 9: 8.
Esse é um belo conselho a todo aquele que puder ouvir e entender a mensagem que se quer passar pelo verso. É endereçado para alguém que tem compromisso com Deus e que, portanto, já O conhece suficientemente bem e Dele não consegue se apartar. Retrata um estilo de conduta e um estado de espírito.

Diz o verso que devemos agir sempre com boa-fé em Cristo, de acordo com os ensinamentos de Deus. Sempre transparentes e idôneos. Não há outro modo de agir. Afinal, somos da Verdade, e a Verdade exige esse comportamento. Adverte o verso, também, que não podemos deixar Deus de lado nunca. Ele deve estar sempre no centro de nossas decisões e vida. Sem Deus corremos o risco de falharmos, e mesmo acertando a pretensa empresa não fará sentido, sem Ele.

Deus é Quem traz significado para todas as coisas. Ele é por todos, e tudo é por Ele. Que o verso acima se incorpore em nossas vidas, profundamente, a ponto de tornar nosso modo de agir natural e constante, Nele.

Disciplina de Deus

"Bem-aventurado é o homem a quem Deus corrige; portanto, não desprezes a disciplina do Todo-Poderoso" – Jó. 5: 17.

Se concordarmos que somos filhos de Deus, afirmamos, então, que para Ele somos como crianças. E é fato que esses pequenos, de quando em quando, precisam ser repreendidos. A Bíblia está repleta de versos que falam sobre a correção de filhos.

Não se cogita, entretanto, de aprendermos tudo a respeito da vida, ética e conduta, sem uma boa dose de erros e sofrimentos. Contudo, a questão central de tudo isso é: como nós recebemos a correção do Senhor? Bem pode ser que essa reprimenda venha com dor e aborrecimentos. E se merecemos a correção, se é justa a repreensão, vamos, ainda assim, murmurar, reclamar e ficar amuados com Deus?

Não é isso que Ele espera de nós. Em verdade, a intervenção de Deus em nossas vidas, com correção, é um ato de amor supremo. Quem é corrigido é amado e cuidado. Esse certamente não segue pela vida por conta própria. Portanto, não despreze a correção do Todo-Poderoso! Ame-O ainda mais!

Se esperamos em Cristo só nesta vida

"Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais infelizes de todos os homens" – I Co. 15: 19.
Em apertada síntese: se você espera, basicamente, que Jesus solucione seus problemas e anseios mundanos, sem pensar na eternidade, então você não entendeu nada. Nada, nada. O plano de salvação é muito mais amplo que a simples melhora circunstancial de nossas vidas.

O bem que Jesus proporciona àquele que O acolhe é algo de cunho infinito e ao mesmo tempo assombroso.

Jesus veio para instalar o Reino de Deus em nossos corações. Ele se fez carne para que nossos limites se tornassem os limites de Deus. Nossa “humanidade”, caracterizada pela mortalidade, foi superada pela vitória de Jesus na cruz do Calvário. São tantas as benesses que não cabem nestas parcas linhas. Não havemos de ter raciocínio curto a ponto de perdermos de vista a grandiosidade da obra de Deus, tanto de forma geral, como também individualmente, isto é, vislumbrando o agir do Senhor na vida de cada um de nós. Sim, porque o milagre de termos nossos corações convertidos a Cristo abre um leque infindável de possibilidades, eterno, tendo como centro a vida sem fim, na presença Dele.

O verso acima nos diz para deixarmos as mazelas da vida de lado (desta vida), ao mesmo tempo em que nos convida a olhar para o Céu (eternidade). Quem olha pra cima não se incomoda com aquilo que está logo abaixo, à sua volta. Basta a alguém contemplar a vastidão do Firmamento para aferir a imensidão do poder de Deus, ilimitado. Assim, se hoje estamos por aqui (nesta vida), confiando Nele, oportunamente desfrutaremos de Sua real companhia (a vida eterna), quando haverá estoque infindável de felicidade e tranqüilidade. Se agora temos problemas que nos roubam a paz, para “amanhã” (a vida do homem é um sopro) temos a garantia de tempos sem lágrimas. E Deus é o Fiador.

Nesta vida é certo que temos e teremos ainda muitos embaraços, mas Jesus prometeu nos livrar do mal. Disse que Seu fardo seria leve. Demais disso, somos estrangeiros e peregrinos nesta Terra (nesta vida). Estamos meramente de passagem. A viagem pode (e deve) ser, no mais das vezes, bastante desconfortável e cansativa, mas voltar à Pátria compensa todo o esforço. Portanto, oremos para que a felicidade da esperança em Cristo, e a certeza da potente mão de Deus sobre nossas vidas (cuidado), sempre e para sempre, encham nossos corações, com força definitiva.

 

Dealing with the dull and weak

And m 1 Thessalonians 5:14 Paul says to Christians: "comfort the feebleminded, support the weak" . The literal translation of the word "despair" would be "little soul", thus suggesting depression or shyness. Whatever the case discouragement and weakness, Christians must comfort the discouraged and support the weak.

In prison in Rome, Paul could have been discouraged, but instead he wrote and encouraged the church in Philippi: " Rejoice in the Lord always and again I say, Rejoice " (Philippians 4:4). He had learned that, whatever the situation, he should be content (Philippians 4:11).

For the church in Rome he wrote: "Accept him whose faith is weak, not, however, to discuss opinions" (Romans 14:1). "Now we who are strong ought to bear the infirmities of the weak and not to please us ourselves "(Romans 15:1). Paul was well equipped to encourage others due to the strength he found in Christ. "I can do everything through him who gives me strength" (Philippians 4:13).

-Billy Norris

Passando pelo telhado

Jesus operou milagres surpreendentes. Um deles, registrado em Mateus 9, em Marcos 2 e em Lucas 5, diz respeito a um paralítico que era transportado por quatro homens numa maca. Tomando conhecimento de Jesus, eles tentaram levar o paralítico para vê-lo. Mas era impossível. Jesus estava numa casa cercado de uma grande multidão por dentro e por fora. Com grande habilidade, os homens subiram até o telhado da casa, tiraram algumas telhas, e passaram o paralítico pela abertura. Jesus viu essa demonstração de fé e curou o homem espiritual e fisicamente. Todos ficaram perplexos. O paralítico partiu, carregando a própria maca.
Séculos após séculos, muitos são os que têm tentado chegar a Jesus. Muitos, também, vêm buscando a cura espiritual ou física. Muitos têm encontrado certos obstáculos que parecem impedi-los de chegar a Jesus. Talvez a multidão, talvez um familiar ou um amigo, talvez uma falta de disposição para se sacrificar (examine Mateus 19:16-22), quem sabe? Sempre que alguém tenta aproximar-se a Jesus, Satanás tem todo o cuidado de construir barreiras. Muitos são impedidos pelos obstáculos e saem sem a cura.
Mas, esse homem não aceitaria um "não" em resposta. Ele estava decidido a ir a Jesus, não importava quão difícil pudesse ser. Afinal de contas, ele era um paralítico; Jesus podia curá-lo; e ele ansiava mais do que tudo ser curado. Tirar as telhas foi um ato ousado, difícil e, talvez, perigoso. Mas, valia a pena ser liberto da paralisia. O pecado é pior que a paralisia. Jesus liberta do pecado a todo aquele que se aproxima dele. Mas, só virá a Jesus quem estiver decidido a vir custe o que custar. Iremos a Jesus?

Aquele que Deus enviou

"Aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, pois Deus lhe dá o Espírito sem medida" – Jo. 3: 34.
Fácil aferir que o verso acima fala de Jesus Cristo. Afinal, quem nesse Mundo teria o Espírito sem medida, senão Jesus? Ele era e é perfeito, porque Nele não se achou (nem se acha) pecado algum. Quem poderia passar por este Mundo sem pecado?
Deus enviou a Jesus para nós (que O amamos), a fim de que pudéssemos alcançar a reconciliação e a redenção. Nós, pecadores do nascimento à morte, pela vontade de Deus, fomos remidos pelo ato de entrega e amor de Jesus. E por obra Dele, ainda, nós ganhamos uma medida do Espírito Santo. Essa condição é justamente o que faz de Jesus Alguém muito Especial e Único: enquanto nós temos uma medida do Espírito, Jesus tem o Espírito sem medida.
Ele veio como intérprete máximo da Lei, sendo que Seus ensinos nos abrem as Escrituras, pelo Espírito Santo, a fim de que nos tornemos completos Nele. Apesar de somente termos uma medida do Espírito, as virtudes e sentimentos que brotam de nosso íntimo são fontes inesgotáveis em Cristo, pelo Qual o Espírito é, sem medida.

O vento sopra onde quer

“O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim é todo aquele nascido do Espírito de Deus” – Jo. 3: 8.

Algumas vezes encontramos na Bíblia Sagrada versículos que mais parecem poemas. Quando os chamamos de versos, nada mais pertinente. Este acima transcrito é um dos mais lindos. Sabemos que a Palavra de Deus ilustra o Espírito Santo com a palavra “vento”. E somamos a isso nosso conhecimento de que o Espírito de Deus é inescrutável, daí Ele ser comparado com o mover do vento, e compor a bela mensagem que por ele (verso) nos é dada.

Nossas vidas também são comparadas com o mover do vento. Não temos sequer a mínima idéia do que acontecerá conosco daqui a cinco minutos. Ou mesmo no próximo instante. Nada é previsível. Nada é certo nessa vida. Tudo o que temos são expectativas (não previsões). Meras expectativas.

Fazemos planos. Temos sonhos. Inventamos carreiras profissionais e outras tantas ocupações. Corremos atrás de sucesso e de outras bobagens passageiras (corremos atrás do vento?). Geralmente estamos tão focados no “amanhã”, que comumente nos “esquecemos” de viver bem no presente. E quando nos “convencemos” de que somos eternos, deixamos de nos lembrar a respeito de nossa natureza finita, fato este que nos impede de ver que nossa vida é “como o vento”, isto é, que além de ser um “sopro”, jamais temos ciência do que acontecerá a seguir, e que lidamos apenas com probabilidades (não existem garantias de nada).

O fato de não sabermos nada a respeito de nosso futuro deveria nos enlouquecer. Mas nós damos um jeito nisso: enganamos-nos a nós mesmos por intermédio da vida cotidiana e também por nossas pretensas realizações. Desviada a atenção de que nós nada podemos fazer por nossas vidas, a vida segue sem maiores atropelos, mesmo fundada em um engano. E assim caminhamos, até que o inevitável nos colha: o ocaso, se alguma fatalidade não nos alcançar primeiro.

No entanto, a declaração mais linda do verso acima é aquela que compara nossas vidas com o Espírito de Deus. A diferença é que nós não sabemos para onde vai ou de onde vem o Vento. Mas o Vento, o Espírito de Deus, sabe muito bem o que faz. Daí uma das belezas da vida: deixar de lado as preocupações, sabendo que Deus se ocupará em nos proteger e guardar. Confiar no Pai. Tanto faz o amanhã, desde que Deus esteja nele. Não vemos o vento, mas o sentimos (e ouvimos a sua “voz”). Mesmo raciocínio com o Espírito: não vemos o Vento, mas O sentimos (e ouvimos a Sua bendita voz). Que os nossos corações se aquietem: Ele sabe para onde vai e de onde vem.    

Faze-me ouvir do teu constante amor

“Faze-me ouvir do teu constante amor pela manhã, pois em ti confio. Faze-me saber o caminho que devo seguir, pois a ti levanto a minha alma” – Sl. 143: 8.

Os cuidados dessa vida são muitos. Não existe nada fácil “por estas bandas”. Há bastante competição entre tudo e todos. E os valores e virtudes não estão lá muito “valorizados”. Temos visto muitas coisas que certamente preferiríamos não ver. Essas situações que nos são impostas vão, aos poucos, minando nossa resistência. Daí o cansaço e o estresse acabam por nos colher.

No entanto, tudo aquilo que é inevitável em nossos caminhos, deve ser encarado com coragem e determinação. Temos de aprender a lidar com as coisas, especialmente sabendo que a maior parte da força não é nossa. Nesse passo, bom é saber que não estamos sozinhos. O Pai nos observa de perto e vela por todos nós.

A angústia pelos dias ruins (e pelas coisas desagradáveis e ruins da vida) nos alcança porque nos esquecemos de quem é a “peleja”. Isso acontece por um lamentável lapso de confiança de nossa parte para com Ele (que só a nós prejudica). Deixamos de lado o que nos diz e aprendemos na Bíblia Sagrada, de maneira que encaramos a eventual situação pensando somente na suficiência ou não de nossas próprias, parcas e fracas forças. Esquecemos completamente da fala de Davi (que devia ser a nossa, sempre) quando correu em direção ao gigante Golias (1 Samuel 17: 45 a 47), isto é, de que qualquer embate, não importa o tamanho, deve ser travado em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel.

É o braço do Senhor que conta, vence e que nos sustenta. Assim, o verso acima transcrito se transforma em autêntica oração de gratidão para nós, neste momento. Só o constante amor do Senhor, que nos envolve a cada manhã, pode nos livrar dos tormentos da dúvida e da insegurança, ambas fantasiosas para quem realmente confia e espera em Deus Pai. Ele guarda as nossas almas de todo mal, e somos por demais preciosos para Ele. Que o Senhor nos faça saber os nossos caminhos e por quais veredas devemos seguir e andar. Nossos passos são por Ele dirigidos (Provérbios 20: 24). Graças a Deus!

Que proveito tem o homem?

“Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?” – Ec. 1: 3.

Em outras palavras: qual é o sentido da vida? Qual? Se alguém lê esse verso e não pára um pouco pra pensar nas implicações de sua própria existência, então algo vai mal com essa pessoa. A verdade é que temos “data de validade”, ou seja, fomos feitos para durar certo tempo, e depois...

O verso fala do proveito do trabalho de cada um. Qual proveito. Mas parece que a pergunta é um pouco mais profunda. Não é só o proveito do trabalho que importa, mas todos os aspectos possíveis de nossas vidas. O que somos e aquilo que pensamos, como agimos, e o que realmente é importante e relevante nessa vida.

Enquanto alguém escolhe o carro que vai comprar, outro alguém mendiga o pão. A preocupação de ambos nesse exemplo é bastante interessante e nos mostra a disparidade da vida: o primeiro tem diante de si uma vontade que pode ser satisfeita, dentro de certos parâmetros; o segundo está com fome e só isso lhe interessa. O que seria supérfluo? Não é errado escolher um carro ou ter um carro novo. Errado é pautar a vida em imagens de coisas efêmeras. E sempre tem gente com fome. Apenas fome. A comida na mesa é o sonho a ser perseguido (tão simples, assim). Mas a idéia aqui não é algo literal: nós precisamos ficar atentos às desigualdades geradas dentro de nós mesmos, sendo certo não seremos nós os “heróis” que mudarão este Mundo miserável.

Pessoas brigam por sucesso, poder e riquezas. Egocêntricas. Primando pelos próprios ventres, tão somente. Mesmo em pequenas escalas. Isso acontece dentro de empresas, famílias e mesmo em igrejas. Qualquer meio que se possa imaginar. Vale a pena viver assim? Quando alguém está “embriagado” de arrogância e soberba, se esquece completamente de sua natureza passageira. Bastava ao ser humano ter consciência constante desse fato e, talvez, as coisas já fossem diferentes.

Mas o Mundo jaz no maligno, diz a Bíblia Sagrada. Não há como mudar esse sistema em que vivemos (e no qual estamos compulsoriamente inseridos). Trata-se de uma “roda viva” que nos envolve, faz mal e nos consome (no mais das vezes). Tudo porque o ser humano esquece quem é e que não é imortal na “carne”, pelo contrário, a cada dia que passa o seu fim se avizinha. A verdade é que os homens “se matam uns aos outros” pelos “despojos desse Mundo”.

Misericórdia! Que Deus nos livre disso e nos reserve a “coroa incorruptível”!

http://www.facebook.com/profile.php?id=100000162207407

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | 100 Web Hosting