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'...With God all things are possible" Mathews 19:26
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Todas as terças-feiras às 15hs Brasil
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Uma vida dedicada ao evangelho
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Every friday 3pm in Brazil
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A life dedicated to the gospel

PROMESSAS DO SENHOR

“As tuas promessas foram completamente testadas, por isso o teu servo as ama” – Sl. 119: 140.

Fazendo uma comparação rasa, muitos produtos postos à venda, no mercado em geral, antes de “chegarem às prateleiras” foram exaustivamente experimentados e testados, por seus criadores e inventores. Imagine-se, por exemplo, um medicamento que combate o câncer, o quanto ele foi estudado e submetido a testes laboratoriais, antes de ser finalmente disponibilizado em farmácias e hospitais. E quando fazemos uso de algum produto com essas características, esperamos o resultado divulgado (com fé).

No verso acima algo parecido acontece: o Salmista (provavelmente Esdras) afirma que as promessas de Deus contidas em Sua Palavra “foram completamente testadas”. Se usarmos o exemplo acima nós poderíamos dizer que, pelo mesmo raciocínio, se nós nos apropriássemos das promessas de Deus, estaríamos seguros, pois a eficácia de cada uma delas seria certa. E é exatamente isso que o verso afirma.

Aquele que já viveu algum tempo de sua vida com Deus ao seu lado, certamente já percebeu que Suas promessas são verdadeiras. Acontecem, de fato. Além de testá-las por si só, tem a garantia de relatos contemporâneos, e dos de séculos e de milênios de outras pessoas as testando. A própria Bíblia Sagrada, que nos fala dessas promessas, também nos conta várias histórias envolvendo-as, e de pessoas gratas por terem-nas experimentado.

Para cada um de nós, portanto, resta o desafio (e o prazer e a fortuna) de (poder) experimentá-las. Tais promessas estão à disposição de qualquer pessoa que as quiser tê-las como suas, pois Deus é generoso para com o ser humano (Ele nos ama), e as disponibiliza a quem quer que seja. Basta crer no Senhor, como único e suficiente Deus Verdadeiro, Todo-Poderoso, e em Seu Filho, Jesus Cristo de Nazaré, o Messias, e tê-Lo como seu Salvador, para que receba o Espírito Santo da Promessa, e comece, imediatamente, a desfrutar de todas essas promessas (completamente testadas: todas, sem exceções, funcionam e são eficazes). Impossível não amá-las, nesse contexto, por isso todos os servos de Deus as amam. E são nossas (suas), todas elas (conheça-as, pois, na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada).

VALE A PENA SE HUMILHAR???

“Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará” – Tg. 4: 10.

Qual será o sentido desse verso? O ser humano tem a propensão de querer estar “por cima” das coisas, sempre em evidência. É difícil imaginar alguém que goste de servir e de se humilhar. Essa definitivamente não é uma tarefa fácil. Mas houve um homem, enviado por Deus, que se humilhou em prol de todos nós, e Deus O exaltou sobremaneira: Jesus Cristo de Nazaré.

Temos esse exemplo, pois, de Jesus, a respeito do tema. Sabemos o que aconteceu com Ele, pela história da Paixão de Cristo. Temos acesso à riqueza de detalhes do evento todo, com base nos vários relatos de pessoas contemporâneas ao Rabi. De fato, fora as narrativas extra-oficiais, que são muitas, nós contamos com os relatos Mateus, Marcos, Lucas e João, nos descrevendo tudo o que Jesus fez em vida na carne, como sofreu injustiças, como se humilhou perante Deus e como foi humilhado pelos homens, tanto judeus como gentios. Certamente Ele foi Único, Especial.

O exemplo de Jesus se presta (também) a nos encorajar a agir do mesmo modo. Por certo nós não teremos de enfrentar nem a metade do que Jesus enfrentou, e, ainda, temos a vantagem de saber que no fim a vitória é certa, como foi com Ele. Jesus se humilhou e foi humilhado, mas venceu a peleja que Lhe foi imposta, como ninguém antes Dele, e como jamais alguém vencerá. Contudo, muitos homens e mulheres podem se beneficiar da vitória de Jesus, para igualmente vencer suas pelejas particulares. Esse é o principal legado deixado pelo Mestre.

Humilhar-se perante Deus é reconhecer o estado de dependência que todo ser humano tem para com o Criador. É reconhecer nossa fragilidade e fraquezas, em todos os sentidos. É a admissão de que somos limitados, pequenos, “pó da terra”. E humilhar-se perante os homens, bem diferente do que sofreu o Senhor Jesus (salvo exceções de mártires da fé), se traduz em tão somente admitir, para si e para o Mundo, que o Senhor é o único Deus, Santo e Bendito, Todo-Poderoso. Dentro desse contexto, muitas vezes (não todas), devemos abrir mão do que seriam os ditos “nossos direitos”, somente para exaltar o Pai e deixar com Ele a solução de nossos problemas. Como exemplo (dentre infinitos outros), podemos deixar de ter uma reação agressiva, em determinada situação, para que o amor prevaleça e a Justiça de Deus seja aplicada sem reservas. Significa dizer: confiança plena e dependência integral de Deus, que O faz feliz, e Ele nos exalta

SOFRIMENTO = APRENDIZADO

Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus decretos” – Sl. 119: 71.

O Salmista demonstra um estado de espírito no mínimo “diferente”, de acordo com o que afirma no verso acima. Ele agradece pelo sofrimento que lhe foi imposto, e diz que isso contribuiu para que aprendesse o funcionamento da Lei de Deus. Foi bom ter sido afligido, disse ele, pois tal aflição trouxe consigo um aprendizado, que de outro modo, segundo sua impressões, não viria. E essa é a “chave” do negócio todo.

Ninguém, em sã consciência, quer sofrer ou ser afligido. Essa é a mais pura verdade. Lutamos todos os dias de nossas vidas para nos afastarmos de situações como essas. Porém, elas sempre nos alcançam. São inevitáveis e mesmo esperadas. É questão de tempo. Elas virão.

Entretanto, o Salmista sugere que nós devemos tratar o advento do sofrimento e da aflição, a cada vez, como uma oportunidade. Não encará-los como coisa ruim e em momento algum desprezá-los. Situações como essas são preciosas à vista dos benefícios que podem nos trazer, sempre dependendo de como intentamos enfrentá-las. Se nos entregarmos ao sofrimento e à aflição, sem reservas, com pena de nós mesmos, certamente seremos derrotados; por outro lado, se recebermos o sofrimento e a aflição como parte indissociável dessa vida (com certa resignação, portanto), amparados pela Palavra de Deus, com fé (confiança) Nele, sairemos vitoriosos e com proveito certo.

Não há quem consiga ser experimentado na Lei de Deus sem boa dose de sofrimento. A aflição e o sofrimento são inerentes ao crescimento espiritual de qualquer pessoa (pois que a forja com experiências e virtudes). Contudo, uma coisa é sofrer qualquer situação difícil sem Deus e sem qualquer proveito; outra coisa totalmente diferente é sofrer tendo o Senhor ao lado, amparando-nos, e com benefícios certos no fim. Devemos aproveitar bem todas as oportunidades que nos são concedidas em vida. Devemos isso ao Mestre (Jesus), cujo martírio nós bem conhecemos. Nele podemos nos espelhar (e esperar) nos “dias maus”.

O sofrimento é mais “palpável” que a alegria. A aflição, no mais das vezes, desponta mais que a felicidade. Que Deus nos dê forças para suportá-las, quando as encontrarmos em nossos caminhos. Porém, tenhamos em mente que todas essas coisas, sem exceções, são transitórias. As causas de nossas tristezas e infelicidades não duram além de nossas (curtas) vidas terrenas, logo, deixemos nossos corações com o Senhor Jesus, firmados Nele, pois quando O encontrarmos Face a face, nós teremos deixado todas essas coisas para trás...

LEI OU FE

É evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé” – Gl. 3: 11.

O que é viver da fé, senão simplesmente confiar em Deus? Os Mandamentos da Lei, contidos no Velho Testamento, ainda valem? Ou só vale o que está posto no Novo Testamento? Existe antagonismo entre o Velho e Novo? E como aplicamos isso hoje em dia? Sem dúvida a Lei foi estabelecida com o fim de preparar caminho para a vinda de Jesus, o Messias. E os Testamentos se completam, por óbvio. Porém, vindo o Mestre, muitas partes da Lei caíram em desuso ou foram por Ele alteradas ou canceladas. Mas isso não tira uma “vírgula” sequer do Espírito da Lei, que persiste indefinidamente (Mateus 24: 35). Imagine-se, hoje em dia, como ilustração, alguém comprando uma pomba e indo ao sacerdote, ao templo, para imolá-la, a fim de justificar seus pecados. Seria uma situação complicadíssima, não? Graças a Deus, Jesus, o Cordeiro de Deus, se entregou uma só vez por todos nós, em sacrifício único e suficiente, marcado pelo amor e pela obediência.

A partir desse sacrifício de Jesus, todos nós, sem exceções, temos acesso ao perdão de nossos pecados e à justificação. Não são mais necessárias penitências de qualquer tipo, submissão a ritos e práticas, sacrifícios de animais, ou ainda o que seja (que ainda possam inventar). Para nós, basta ter fé em Deus, por Cristo Jesus. O verso acima nos diz que o justo será justificado pela fé. Importante, nesse passo, frisar, que qualquer coisa imposta a um crente em Jesus, que não esteja prevista na Bíblia Sagrada (segundo Jesus), é um peso desnecessário a mais para se carregar nesta vida. E isso, veja-se bem, à vista de que o próprio Jesus nos diz que Seu fardo é leve e suave. Que Ele alivia os cansados e abatidos (Mateus 11: 28 a 30). Sendo o Senhor Jesus, em pessoa, Quem faz tais afirmações, como alguém pode querer impor algo diferente disso?

Muitos (não todos), entretanto, dentro do contexto de igrejas, usam a Lei de Deus com coração maligno, ou por ignorância, para impor obrigações aos seus seguidores desavisados, mas certo que tais obrigações são totalmente dispensáveis e geralmente equivocadas (porque o justo viverá da fé). Quem isso faz, no mais das vezes, se preocupa mais em ter domínio (controle) sobre seus seguidores, do que propriamente tem o compromisso com a pregação idônea do Evangelho (Mateus 23: 4). Dito isso, estejamos seguros de que o justo viverá da fé, e não será justificado por obras ou pela Lei. Busquemos, pois, líderes comprometidos com Deus, que estejam alinhados com as intenções (íntegras) do Apóstolo Paulo (autor da Epístola aos Gálatas, aliás): “Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas somos cooperadores de vosso gozo, porque é pela fé que estais firmados” – 2 Coríntios 1: 24.

A ESCALA DE VALORES DE DEUS

“O maior dentre vós será vosso servo” – Mt. 23: 11.

Esse verso merece especial e detida atenção, principalmente nos dias em que vivemos. Sim, justamente, porque nestes nossos dias, geralmente, os “maiores” dentre nós são os que são servidos, e pouco servem. Há uma clara inversão de valores, maligna, nessa constatação. E à nossa volta temos uma “legião” de conhecidos “artistas da fé”, vivendo em estado “hollywoodiano”, isto é, assediados, famosos e ricos. Lamentável. Triste. E nojento.

Enquanto os fiéis entregam o que têm e o que, muitas vezes, não têm, para certos “cidadãos” que se dizem pastores e outros nomes (auto-intitulados), em troca de supostos “favores” do Céu, estes últimos vivem luxuosamente, em roupas de grife, ostentando penduricalhos finos, tais como anéis, canetas, relógios, dentre outros, além de muitos serem “humildes” proprietários de jatos particulares, carros blindados (geralmente importados) e outros “mimos” supérfluos. Afinal, como eles mesmos dizem, os “enviados” de Deus merecem todo conforto possível, não? Misericórdia! Mil vezes não! O Reino de Deus não consiste em uma “prestação de serviços” (sórdida, no caso) e o verdadeiro pastor não quer atenção para si, mas vive sossegado e trabalha em silêncio, com real humildade, vez que todas as atenções devem estar voltadas para o Senhor Jesus.

Uma igreja deve ser diferente de uma lavanderia ou de uma pizzaria. Igreja não é negócio, de âmbito comercial: igreja não visa lucro. Aquele que administra uma igreja tal como quem administra um negócio é um bandido, um estelionatário espiritual. Não é líder espiritual, mas chefe de quadrilha. O Reino de Deus consiste na pregação do Evangelho, que nos diz que somos salvos, incontinente, no ato em que aceitamos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas. Não precisamos de intermediários (só de Jesus), nem de cura e libertação de nada, mas, sim, devemos deixar que as Boas Novas, gradativamente, nos conduzam ao Céu. Basta de tantas mentiras, que só servem para enganar, aprisionar e para tirar dinheiro dos incautos e desavisados.

Leia a Bíblia e se proteja dessa gente má. Procure um pastor que seja digno e honrado, sendo que o melhor indicativo é o do verso: veja se ele serve ou é servido. Se ele é servido é porque não presta. Se ele serve, então, ele é, de fato, um homem de Deus (este pode receber seu dízimo e suas ofertas, aliás). Demais disso, seja parte integrante e ativa dos santos de Deus, que espraiam o bem, sem culpa, medo ou ganância. Não se deixe manipular, seja você mesmo, em Cristo Jesus. Ouça de Jesus o que você tem de fazer com sua vida. Cuidado com os falsos mestres. Idealizo nosso Deus mandando de volta à ativa o Profeta Eliseu (que foi, talvez, o mais bravo e intolerante dos profetas de Deus – com ele não tinha negócio, era “preto no branco”, e ponto final) para denunciar e pôr termo nessa miscelânea de falsidades e heresias...

PLANOS

“Muitos são os planos do coração do homem, mas é o propósito do Senhor que permanecerá” – Pv. 19: 21.

Pense agora nos seus planos. Certamente você tem muitos planos (carreira, viagens, vida etc.). Uns têm grande importância (e.g., casamento); outros são menores e até cotidianos (e.g., jantar em determinado restaurante). Veja que você há de realizar alguns desses planos, muito provavelmente, ainda hoje. Outros são futuros, e talvez envolvam tempo, esforço e muito trabalho (e.g., cursar certa faculdade, passar num concurso etc.). Outros tantos planos dependem, muitas vezes, de recursos financeiros, sendo que muitas vezes são sonhos (e.g., viajar pelo Mundo). E muitos deles jamais se concretizarão.

Com certeza não há “coração” que não “embarque”, por vezes, em “viagens” solitárias, imaginando e maquinando planos e sonhos. Estes variam de pessoa a pessoa, mas são persistentes, pois habitam nossos pensamentos todos os dias. Vários deles se transformam em objetivos e mesmo em desafios. Alguns são alcançados, outros, como dito, se frustram. Isso tudo sem falar naqueles planos e sonhos que são ilusões, fantasiosas ou não (e.g., se eu ganhasse na loteria... ou se eu fosse assim... eu faria... etc.).

Convenhamos, entretanto, que nada há de errado em sonhar um pouco, de vez em quando, não? Tudo que estiver dentro de certa “normalidade” é bem-vindo em nossas vidas. E a coisa toda fica ideal quando nós compartilhamos esses pensamentos, “viagens”, planos e sonhos com Deus, de filho para Pai. Falar com Deus a respeito dos nossos anseios é algo muito prazeroso, pois Ele está sempre à disposição para uma boa conversa a dois...

No mais das vezes Ele nos ouve, e fala conosco (responde) por meio de vários “canais”. Ele permite que muita coisa se realize em nossos caminhos, e nos presenteia, por vezes, com a concretização de sonhos. Ele estabelece os nossos planos, quando sabe que trarão bênçãos para nossas vidas, e Ele nos livra do mal. Ele nos sustenta e guarda, e tolera nossos abusos e “humores”. Porque Ele nos ama. Se estivermos, de fato, “debaixo de Suas asas”, sempre nos alegraremos na vida, pois teremos consciência de que é o propósito do Senhor que deve prevalecer, sempre. Qualquer coisa, por mais preciosa que seja aos nossos olhos, se estiver fora dos propósitos de Deus, simplesmente não vale o esforço, não vale a pena. Leia e medite: Provérbios 3: 5 e 6.

LUZ E TREVAS

“A condenação é esta: A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz porque as obras deles eram más” – Jo. 3: 19.

Luz e trevas. Uma coisa exclui a outra (2 Coríntios 6: 14 – última parte). Trevas é a ausência de luz. Ambas não podem coexistir. Veja-se que na penumbra não há trevas, mas pouca luz, portanto, há luz, não trevas. Assim é o exemplo dado por Jesus, em alegoria, sobre a principal escolha do ser humano em vida. Se a pessoa escolhe as trevas, significa dizer que a Luz está ausente de sua existência.

E é fácil verificar a veracidade dessa parábola de Jesus. Basta pensar na noite e no dia, que são opostos. Onde a noite está o dia está distante por horas, geograficamente. Se alguém está em um quarto escuro, e liga o interruptor de luz, a escuridão se dissipa. Se o desliga, volta a estar escuro.

Em termos espirituais, Jesus é a Luz (João 1: 4). As trevas são todas as coisas contrárias à Sã Doutrina de Deus. Habitam as trevas espirituais os anjos caídos, e o mal. A Luz (Jesus) veio ao Mundo (João 12: 46), mas muitos homens preferiram ignorar Sua vinda, permanecendo em “amar” as trevas e, pior, servindo-as (João 3: 20). Hesitaram em abandonar suas obras más. Não quiseram mudar de vida (João 3: 20).

Diz a Bíblia que a Luz (Jesus) descobre as más obras, expondo-as (João 1: 5). Porém, quando há voluntariedade em se expor à Luz, isso tudo acontece não para o mal, mas para início de uma nova vida (João 3: 21), na qual há renovo e regeneração (de virtudes, costumes, pensamentos, ideais etc.). Deus é Luz, e Nele não há treva alguma (1 João 1: 5). Andemos, pois, na Luz (1 João 1: 5 a 10). Sejamos parte do Povo de Deus, da Geração Eleita, pois que Deus chama a Humanidade das trevas para a Sua maravilhosa Luz (1 Pedro 2: 9, 10). Atendamos, então, a esse bendito chamado. Por fim, na Eternidade, a promessa máxima do Pai das Luzes: “Ali não haverá mais noite. Não necessitarão de luz de lâmpada, nem da luz do sol, pois o Senhor Deus os iluminará. E reinarão para todo o sempre” – Apocalipse 22: 5. Com Ele e na presença Dele. Essas coisas que em breve hão de acontecer..

SURDOS PARA A PALAVRA DE DEUS

“Por que não entendeis a minha linguagem? Porque não podeis ouvir a minha palavra” – Jo. 8: 43.

Uma pergunta (de Jesus), e logo em seguida a triste resposta. Por que alguns não podem ouvir a Palavra de Deus? Será que isso se dá pela situação de que Jesus deixou ensinamentos em forma de parábolas? Ou, então, devido ao fato de que Seus ensinos “escandalizam” as pessoas? Ou são muito difíceis de cumprir? Ou o quê?

Talvez a melhor resposta seja muito complexa, vez que envolveria um pouco de tudo. Porém, a reflexão sobre um verso, elaborada no contexto deste singelo trabalho, não pode se transformar em um “tratado”, bastando ser tida como a “fagulha” que venha a “incendiar” a mente de quem a lê, justamente para causar mais reflexão. Com a Palavra de Deus não é diferente, pois que a cada leitura, o ensino lido deve nos provocar reflexão, e frise-se: nós não podemos aceitar de pronto tudo o que ouvimos de outros, sobre as coisas de Deus, sem verificar na Bíblia a origem e a idoneidade do que se diz.

Assim, a linguagem de Jesus é ao mesmo tempo simples e complexa. Ela é simples para aqueles que pela fé, em um relacionamento direto com o Pai (sem intermediários humanos), pelo Espírito Santo, aceitam as Boas Novas. Nesse caso a Palavra de Deus se torna alimento espiritual, salvação, ensino e consolo d’alma, sendo que aquilo que não pôde ser entendido é agregado a um acervo mantido à parte pela fé, em confiança plena em Deus. Jamais saberemos todos os segredos de Deus. Porém, o Senhor é o fiador daquilo que não entendemos, e essa garantia nos basta (deve nos bastar). Por outro lado, a Bíblia nos diz que a Sabedoria de Deus é loucura para os homens (1 Coríntios 1: 18,19; 1: 23; 1: 25; 2: 14), que simplesmente não A entendem. Infelizmente a fé em Jesus Cristo não é de todos (2 Tessalonicenses 3: 2).

E sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11: 6). Sem fé é impossível entender Deus. Sem o Espírito Santo, também não é possível entender a Sabedoria de Deus (João 14: 26; 15: 26; 16: 7). Todavia, essas “faltas” se resolvem facilmente. De início, como primeira providência, basta a vontade de se achegar a Ele e de entendê-Lo (o querer). Isso deve acontecer de forma voluntária e livre de “interesses ocultos”. Depois, a fé se obtém pedindo-a a Deus (Marcos 9: 24). E uma vez obtida, deve ser cultivada (Romanos 10: 17). Por fim, precisamos do Espírito Santo de Deus (que nos é dado) para nos ensinar as Escrituras. Ele é a presença de Deus em nós (João 14: 23; Efésio 2: 22; 1 Coríntios 3: 16, 17; 6: 19; 2 Coríntios 6: 16). Eis os requisitos para ouvi-Lo e entendê-Lo, por Sua Palavra.

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