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'...With God all things are possible" Mathews 19:26
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Todas as terças-feiras às 15hs Brasil
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Uma vida dedicada ao evangelho
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Every friday 3pm in Brazil
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A life dedicated to the gospel

Não há limites

“Eu sou o Senhor, o Deus de toda a humanidade. Acaso haveria coisa demasiadamente difícil para mim?” – Jr. 32: 27.

Esse verso deveria se prestar a fortalecer a nossa fé. A declaração de Deus é incisiva: nada é demais para Ele. Nada. O Senhor faz o que Lhe apraz, quando e como Lhe convém, e não há limites para o Seu querer e agir. Contudo, Deus comumente age segundo os princípios por Ele mesmo estabelecidos.

Esses princípios formam a Palavra de Deus, compilada na Bíblia Sagrada. Por certo que a soberania de Deus está acima da própria Bíblia, mas o bendito conteúdo do Livro Sagrado, na grande e “esmagadora” maioria das vezes, dita o comportamento do Pai para conosco. Deus é o Deus de toda a Humanidade, e esta é, de fato, regida por Ele, especialmente por intermédio de Sua Lei, a Bíblia Sagrada.

O Senhor é também conhecido por “Criador”. Criador de todas as coisas e criaturas, do Mundo e de tudo o que nele há, da Humanidade. Se Ele é o Autor de todas essas coisas (de tudo), quais seriam os Seus limites? Nas palavras do Senhor: nada é demasiadamente difícil para Ele.

E ainda O conhecemos como Deus do Impossível (Lucas 1: 37), que vai além daquilo que seria difícil. O Senhor é o Deus do impossível. Deus é Deus. Não é a toa que Ele disse certa feita: “Eu Sou” e “Eu Sou o que Sou” (Êxodo 3: 14). Ele é Aquele que nos chama de filhos amados. Somos nós os alvos de Seu amor sem fim. Diante de tudo isso, que é a mais pura realidade, nossa fé deve mesmo crescer e permanecer sempre bem fortalecida.

E quando for tempo de nos depararmos com dificuldades, sofrimentos e outras situações difíceis, confiando plenamente em Deus, tomemos alento e façamos uso da sabedoria popular: “Não diga a Deus o tamanho do seu problema; diga ao seu problema o tamanho do nosso Deus”.

Foi para minha paz

“Certamente foi para minha paz que estive em grande amargura. Em teu amor abraçaste a minha alma, que não caiu na cova da corrupção; lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados” – Is. 38: 17.

Gosto de pensar que todo sofrimento tem um propósito. Nada é ou acontece em vão. Deus sabe o que faz, e quando nós nos entregamos a Ele, tudo passa a estar sob Seu controle. Só assim a amargura de alma pode ser associada à paz de espírito (penso eu).

Traz-nos alento a consciência de que Deus abraça a alma daquele que sofre alguma desventura ou infortúnio. A paz nos envolve em abraço de amor, afastado o mal da corrupção, e ainda que persista algum sentimento agudo de dor (ou angústia) pelo sofrimento, por certo é amainado pela bendita presença de Deus. E Ele Se esquece dos nossos pecados, diz o verso, os lançando para longe de Sua Face.

O Profeta Isaías, recitando o verso acima, faz declaração de amor e juras eternas ao Pai. A gratidão está por toda parte em seu discurso. Como se dissesse: “a vida é, de fato, dura, mas com Deus ao meu lado tudo se faz novo, tudo faz sentido, tudo vale a pena”. Até mesmo o sofrimento.

Existem muitas ilustrações, algumas Bíblicas, sobre as benesses dos sofrimentos no ser humano. A purificação dos metais nobres pelo fogo. O vaso e o Oleiro. As pedras em atrito constante causado pela correnteza  no meio do rio. A lapidação de pedras preciosas. Os dias chuvosos e seus efeitos na Natureza. Em todos os casos os resultados finais desses processos ou relações são todos tidos por maravilhosas bênçãos. 

Sem as agruras da vida seríamos menos do que efetivamente somos. Graças às dificuldades que enfrentamos crescemos como pessoas, nos tornando melhores do que éramos. O sofrimento nos impulsiona na vida, como a alavanca que remove o animal de carga de um atoleiro. Tira-nos da inércia comumente causada pelo excesso de alegria e de felicidade. É estulto quem se furta a sofrer, ou faz disso um objetivo a ser perseguido (como se isso fosse possível). Sofrimento faz parte da vida (é inevitável). Que apenas Deus esteja nele, pois, assim, proveito certo haverá!

Inclinação da carne


“A inclinação da carne é morte, mas a inclinação do Espírito é vida e paz” – Rm. 8: 6.

Esse verso (parece) nos coloca “contra a parede”. Sim, porque nós somos feitos de “carne” (fato), e a Palavra de Deus nos diz que a inclinação da carne é morte. Diante dessa afirmação, como nos livramos disso? Que fazer a respeito? Temos nós alguma saída? Bem, como essa é só a primeira parte do verso, cabe a nós antes tentar entendê-lo por inteiro.

Na verdade, lendo esse verso, não há como não lembrar a Oração de Jesus pelos seus Discípulos (que também se aplica a nós), ocasião em que o Mestre disse: “Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal” – João 17: 15. Nós estamos no Mundo, e para estarmos no Mundo, precisamos também estar na carne (ter um corpo que abrigue alma e espírito). E Jesus orou a Deus pedindo que não nos tirasse do Mundo.

Parece contraditório isso, pois que o verso afirma que “carne” é sinônimo de “morte”, além de Jesus nos querer por aqui, neste lugar tão difícil e trabalhoso, segundo a sua oração. Se assim fosse, isto é, se pelo fato de estarmos neste Mundo, na carne, e, portanto, condenados à morte, certamente que Jesus teria orado a Deus pedindo justamente o oposto: para que o Pai nos tirasse deste Mundo, não? Mas, como vemos, a oração foi feita justamente em sentido contrário.
Sim, foi em sentido contrário, mas com a promessa de que Ele estaria sempre conosco (Emanuel). Quando Jesus voltou ao Pai nos enviou o Espírito Santo de Deus, que nos dá vida e paz. Não é o simples estado de estar na carne que condena alguém, mas a inclinação pela carne, isto sim. Neste Mundo lutamos contra tudo e contra todos (contra nós mesmos) para agradarmos e obedecermos a Deus, e para sermos boas pessoas. E isso nós fazemos não por força nossa, mas pelo próprio Espírito Santo (por amor ao Senhor), que nos fortalece, e nos dá vida e paz.

Na Bíblia Sagrada encontramos a seguinte afirmação: “Tendo nele (Jesus) crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa esperança, para redenção da propriedade de Deus, em louvor da sua glória” – Efésios 1: 13 – última parte e 14. Jesus é vida. E salvação. Sendo Jesus vida e salvação, nada há a temer: o corpo terreno perecerá, porém, nós subsistiremos em Corpos Celestiais, pelo Espírito Santo de Deus, que é sinônimo de vida e paz (eternas). Basta, pois, de nossa parte, a inclinação ao Espírito!

Somos seres efêmeros

“O homem de bem alcança o favor do Senhor, mas ao homem de perversos desígnios ele condena” – Pv. 12: 2.

Somos seres efêmeros neste Mundo. Apesar de nós estarmos “condenados” à eternidade, neste Mundo somos mesmo efêmeros. E se todos nós apenas estamos “de passagem” por aqui, por que existem tantas pessoas que agem com perversos desígnios? Talvez para esta pergunta não haja resposta razoável (pelo menos, de minha parte).

De todo modo, que é o tal homem de bem? Antes de tentar a resposta, insisto num pensamento já posto e dito à exaustão: “Deus não abençoa ações, Ele abençoa intenções”. Com isso, vamos direto ao coração humano, pois lá encontraremos a nossa resposta à pergunta acima formulada, ao olharmos para a essência do ser, ou seja, quem cada um é realmente.

Se Deus condena o homem de perversos desígnios, é porque Ele os encontra (os perversos desígnios) em seu coração. Assim como aquele que alcança o favor do Senhor, Deus vê bons desígnios na pessoa, no seu coração. Desígnios são intentos, que revelam marcas do caráter de alguém, seu modo de ser, de pensar e de agir.

Como ver isso? Ao ser humano é impossível. “Pois qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está?” – 1 Coríntios 2: 11 – 1.ª Parte. Porém, como se diz por aí: “Deus não vê cara, mas coração” (assertiva Bíblica, aliás). E importa mesmo que Deus ache bons desígnios em nossos corações. Se tivermos, pois, bons intentos em nossos corações, nós certamente receberemos o favor do Senhor. O contrário, sem engano, resulta em inevitável condenação (frise-se).

Deleite

“Se a tua lei não fora o meu deleite, há muito que teria perecido na minha angústia” – Sl. 119: 92.

“Não
sei o que seria de mim sem Deus”. Esse é o resumo de eventuais sentimentos que se possam extrair da simples leitura do verso acima. Sendo certo que o conteúdo do verso nele encerra e nos mostra uma situação terrível: a vida sem o Senhor.

A angústia daqueles que não têm o Pai em suas vidas é certa, e tal estado de espírito fatalmente os alcança mais dia menos dia. Não há esperança para os que andam por este Mundo sem atentar para o Criador.

A maneira mais simples de se achegar a Deus se dá pelo contato com Sua Palavra. A Bíblia não só nos ensina sobre o Senhor e Seu Reino, mas também nos sustenta, consola e alegra.

Não é a toa que alguns se referem à Bíblia como a “Palavra Viva de Deus”, pois existem efeitos espirituais Dela sobre nós, longe de ser mágica (que é mera ilusão), que realmente fazem diferença sobre nossos anseios, sonhos, humores, necessidades e tudo o mais que se possa lembrar e aqui colocar.

Não é mito, lenda ou conto de fadas. Não é estória da “carochinha” (carocha: puerilidades, histórias infantis, fantasias Etc.).

A Bíblia Sagrada é um Livro Histórico (e Espiritual), e faz menção à História, com “H”. Na Língua Portuguesa existe distinção entre “estória” e “história”: a primeira se usa para narrativas de lendas, contos de ficção; já a segunda é utilizada para apontar acontecimentos, fatos e atividades efetivamente ocorridos no passado.

Assim, o significado dessas palavras se distingue, respectivamente, pela aferição de algo entre ficção e realidade.

A Bíblia nos traz os relatos das ocorrências de inúmeros fatos concretos da História da Humanidade, sendo, portanto, retrato fiel de uma realidade ocorrida no passado. Mostra-nos o Plano de Deus para os homens. Apresenta-nos Jesus Cristo.

Introduz-nos à vida, e à vida eterna. Permite-nos saber da existência do Deus de paz e amor, e do Espírito Santo (bem como conhecê-Los). Traz-nos à intimidade com a Trindade. Faz-se em Luz a nos iluminar os passos. Guia-nos. Livra-nos da angústia. E se torna o nosso deleite.

O menino Samuel servia ao Senhor

“O menino Samuel servia ao Senhor perante Eli. Naqueles dias a palavra do Senhor era muito rara; as visões não eram freqüentes” – 1 Sm. 3: 1.

Chama a atenção o verso para o fato de que houve tempos em que ouvir a Deus era algo raro. O caso contado aconteceu na época que compreendia a infância de Samuel, quando, então, a Palavra de Deus e as visões não eram freqüentes.

A presença de Deus, outras vezes (em outros tempos), era corriqueira, e até contínua, como no exemplo do Êxodo, ocasião em que Deus se apresentava como Coluna de Fogo à noite, e Nuvem de Fumaça de dia. E os Hebreus viram e seguiram esses sinais (Deus), e foram libertos.

Moisés, de outra sorte, falava face a Face com Deus. Muitos homens e mulheres, no decorrer da História Bíblica, tiveram sonhos e visões. Até mesmo revelações. Viram a Deus. E O ouviram falar.

O Senhor se manifestou a eles (e ainda se manifesta a nós outros) de diversos modos diferentes (não há padrão estabelecido), mas uma coisa é certa: quando Ele se manifesta, a pessoa que foi agraciada como alvo dessa abençoada graça bem sabe que é Deus falando, não outra coisa qualquer.

Em suma, quando Deus fala conosco, simplesmente sabemos que é Ele que nos fala.

A situação em que Deus se comunica conosco é das mais lindas da existência humana. É emocionante quando isso acontece. E é importante frisar o fato de que cada um de nós, individualmente, é e tem um canal de comunicação direta com o Pai. A Bíblia Sagrada é o meio mais comum, utilizado por Deus, para que Ele conosco fale, mas, como dito, há outras maneiras.

Houve um período nefasto na história, cuja duração consta como sendo de quatrocentos anos, dentro do qual Deus ficou em absoluto silêncio. Deve ter sido época de negras e densas trevas. Provavelmente foram tempos difíceis, terríveis. Esse fato histórico ocorreu no hiato de tempo entre o Velho e o Novo Testamentos, e foi geral.

Atualmente existem pessoas que vivem na escuridão (silêncio de Deus), em semelhança ao tempo acima mencionado, e outras tantas que têm parte com a Luz (e que ouvem, portanto, a Deus).

Hoje em dia, pois, nós vivemos uma dualidade de situações, na qual muitos ouvem a Deus, outros não. O bom nisso tudo é que quem procura a Deus, infalivelmente O encontra. E aqueles que O ignoram ficam no escuro, sem sonhos nem visões. Sem Deus.

Esses (alguns, muitos) não ouvem a Sua Bendita Voz, como no fatídico tempo de densas trevas, acima lembrado. Deus nos livre disso! (Amém). Que o Senhor não só fale (conosco), mas fale sempre! (Amém e amém).

Pondera a vereda de teus pés...

“Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam bem ordenados” – Pv. 4: 26

Há quem não pondere a vereda da vida. E é muito triste essa situação, na justa medida em que o ato de “ponderar” tem vários significados, de modo que a utilização desse verbo no verso acima é de uma felicidade ímpar.

Quem pondera examina com atenção e minúcia; quem pondera, pesa; quem pondera tem consideração; quem pondera, medita. Reflete.

Parece, pelo verso, que para termos caminhos bem ordenados, precisamos ponderar nossas vidas, a fim de corrigi-las, eventualmente, sendo o caso. A vida não é algo que deva acontecer de forma desenfreada.

Temos de nos submeter a obrigações e direitos (principalmente dos outros), temos que observar a ética, a boa educação e o bom senso, além do mais importante: temos que procurar fazer aquilo que Deus espera de nós, e de acordo com Suas instruções (Bíblia Sagrada).  

É indispensável, pois, que estejamos freqüentemente envolvidos nesse processo de “ponderação” em relação às nossas vidas. Sempre atentos aos nossos erros e falhas. Sempre buscando a correção e a adequação. É um exercício diário, cuja intenção maior é agradar a Deus e satisfazê-Lo, de maneira que Ele, por fim, se agrade de nós.

Por outro lado, a falta de ponderação pode causar a perda da própria vida da pessoa. E isso é sério. Muito sério. Este texto intenta trazer e provocar reflexão em todos os que o lerem, para que os que ponderam suas vidas invistam mais nisso; e para os que nunca fizeram isso, passem a ponderar seus caminhos.

Nisso bem pode residir a diferença entre vida e morte (eternas). Ponderar nossos atos e condutas (vida, veredas, caminhos...), desde que somos seres pensantes (e, por isso, abençoados por Deus), deve ser hábito (mais que diário) de todos nós.

Deficiente

'Deficiente' é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

'Louco'- é quem não procura ser feliz com o que possui.

'Cego'- é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

'Surdo'- é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

'Mudo'- é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

'Paralítico'- é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
'Diabético'- é quem não consegue ser doce.

'Anão' - é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

'Miseráveis'- são todos que não conseguem falar com Deus.
"A AMIZADE É UM AMOR QUE NUNCA MORRE"

Palavra Viva de Deus

“Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça” – 2 Tm. 3: 16.

Existem pessoas que simplesmente não acreditam na Bíblia Sagrada. Tal situação é, com todo respeito, um erro crasso da parte delas (com certeza), além de terrível engano. O argumento que as levam a pensar assim é o fato de que a Bíblia teria sido escrita por homens, o que é, aliás, verdade.

Homens de todos os tipos escreveram (cada qual) uma ou mesmo várias partes da Palavra de Deus. As Escrituras, cujo contexto compõe a grande Profecia de Deus, estão divididas em duas metades principais (Velho e Novo Testamentos), subdivididas em outras sessenta e seis partes, entre livros e epístolas, escritas por mais de quarenta homens diferentes, de várias épocas distintas. Citemos, a exemplo, Moisés (filho adotivo da filha de Faraó e Libertador dos Hebreus), Samuel (Profeta de Deus), Mateus (Coletor de Impostos e Discípulo de Jesus), Lucas (Médico) e Paulo (Perseguidor da Igreja e depois Apóstolo de Cristo).

Dentre esses homens alguns eram cultos, outros não. Alguns eram ricos, outros nem tanto. Alguns eram importantes perante seus pares, outros insignificantes. Suas profissões eram as mais variadas. Todos tinham (como nós) sonhos, anseios, vontades, virtudes, vícios, expectativas, enfim, eram pessoas normais, como outras quaisquer. Porém, esses homens tinham em comum algo muito expressivo e marcante, que indiscutivelmente os unia (e que nos une a eles, inclusive): o amor e a devoção por Deus. E todos, sem exceções, que se encontram nessa condição, são santos, isto é, separados pelo Senhor, segundo os Seus propósitos.

Decerto que “ter amor e devoção a Deus” desemboca no fato de que devemos ter fé. É um ato de fé, pois, crer que Deus existe, e que Ele enviou Seu Filho Jesus para redimir a Humanidade. Com a fé, também, cremos na Bíblia Sagrada, que foi divinamente inspirada. “Acima de tudo, lembrai-vos de que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Pois a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens santos da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo” – 2 Pedro 1: 20 e 21.

A Bíblia é a Palavra Viva de Deus, idônea e maravilhosa; é a Luz que nos alumia e nos conduz; é a Expressão da Verdade; é o Espelho que reflete a Face de Deus, o Todo-Poderoso, e Único Senhor (nosso Deus!). Que ninguém perca tempo (e vida) duvidando disso!

Buscar o coração de Deus

“Já agora não subsistirá o teu reino. O SENHOR buscou para si um homem que lhe agrada e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que oSENHOR te ordenou” (1 Samuel 13:14).

A grandeza de caráter que disting
uiu Davi de Saul não foi pelas circunstâncias externas de Davi nem nos seus atributos natos, mas na disposição escolhida pelo seu coração.Ele era um homem que buscava o coração de Deus. Quais atributos são sugeridos nesta frase incrível? Não há dúvida que a essência do caráter de Davi poderia ser descrita de várias maneiras, mas a história de sua vida indica, pelo menos, os seguintes requisitos, se for para sermos do mesmo calibre espiritual que ele.

Devemos genuinamente respeitar a vontade de Deus. Como um homem de fé, podia contar com Davi para confiar implicitamente na sabedoria de Deus, cumprir as instruções de Deus fielmente, e depender humildemente da ajuda de Deus. Ele mostrou o seu respeito pela pessoa de Deus levando a vontade de Deus com toda a seriedade, e esta disposição não é menos necessária por nós que por ele. É inútil almejar o caráter de Deus se você não estiver disposto, como Davi estava, a se mexer ao comando de Deus.

Devemos reverentemente arrepender-nos do pecado. A integridade de Davi nunca é vista mais claramente que naquelas ocasiões em que ele era confrontado com o fato do pecado em sua vida. Da mesma forma que ele entendia a necessidade da tristeza piedosa, Davi também compreendeu como aceitar a correção e fazer correções reais na sua conduta. Quando ele fez algo errado, fez o que era certo a respeito dos seus erros.

Devemos recusar resolutamente a desistir de buscar a Deus. Como toda outra pessoa que já verdadeiramente entrou na arena, Davi conhecia o gosto das lágrimas da derrota. Porém uma coisa sempre podia ser dita em relação a ele: ele se levantou toda vez que foi derrubado. Levaria mais desencorajamento do que existe em todas as regiões do inferno para fazer com que um homem de tal coração desistisse de buscar a Deus. Jesus disse: “onde está teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mateus 6:21), e a vida de Davi é uma ilustração heróica deste princípio.

As coisas que profundamente desejamos determinam o nosso caráter. Desejamos ser um povo que busca o coração de Deus, realmente e verdadeiramente? Então devemos, nos nossos próprios corações, desejar e valorizar os tesouros de sua vontade mais que as lembrancinhas do nosso próprio humor.

O coração de um homem está certo

quando ele quer o que Deus quer.
(Thomas Aquinas)

Andai em sabedoria

“Andai em sabedoria para com os que estão de fora, aproveitando bem cada oportunidade” – Cl. 4: 5.

Este verso é para aqueles que “estão dentro”. Ou melhor: este verso é para aqueles que desfrutam do amor de Deus, que falam em nome Dele, que O conhecem. E como homens e mulheres de Deus, eles (nós) têm a obrigação de apresentar o Senhor para outras pessoas. No mais das vezes, chamamos esse ato de “testemunho”, que está longe de ser algo fácil.

Manter-nos no Caminho Estreito, por nós mesmos e sem nenhum deslize, é tarefa impossível. Nossos esforços nesse sentido têm muito valor para o Senhor, porém, ninguém nos vê como Deus nos vê.

Ele nos perdoa, Ele nos tolera, Ele releva nossos erros. Já a maioria dos nossos semelhantes (de “dentro” ou de “fora”, tanto faz), comumente não age assim, digamos, com tanto “desprendimento”. E o verso nos diz que devemos ter sabedoria com os de fora, aproveitando bem todas as oportunidades para falarmos a eles a respeito do Reino.

Antes de sair uma só palavra de nossas bocas, entretanto, devemos tentar ser corretos e idôneos na condução de nossas vidas, como bons homens e mulheres de Deus devem ser. Uma frase “solta” resume bem a coisa toda: “Se mais remidos se parecessem os remidos, mais fácil me seria crer no Redentor”– Friedrich Nietzsche. Esse é, portanto, e sem dúvida, o primeiro passo a ser por nós considerado.

Depois, num segundo momento (tendo oportunidade), vem à hora de se apresentar as Escrituras aos que estão de fora. E incentivá-los a conhecer a Bíblia, bem como a confiar no Pai, pela Palavra de Deus. Ainda assim, não percamos de vista que: “De cem homens, um lerá a Bíblia; noventa e nove lerão o cristão” –Dwight Lyman Moody.

Nossos modos de ser e de agir são, como bem se vê, bastante relevantes e assaz importantes para o sucesso de qualquer empreitada nossa, nesse sentido (tal qual descrito no verso, logo acima). São dois os aspectos imprescindíveis, pois, com os quais devemos lidar, e observar: ter conduta ilibada, na medida do possível (como dito), e ser experimentado nas Escrituras. Só desse modo teremos reais condições de cumprir o mandamento do verso em apreço.

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