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'...With God all things are possible" Mathews 19:26
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Todas as terças-feiras às 15hs Brasil
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Uma vida dedicada ao evangelho
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Every friday 3pm in Brazil
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A life dedicated to the gospel

ESPERA NO SENHOR

“Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor, e ele te livrará” – Pv. 20: 22.

Uma das coisas mais difíceis ao homem é entregar qualquer demanda ao Senhor. Somos imediatistas, muitas vezes egoístas, e apreciamos “dar o troco” sempre que a oportunidade surge. Porém, a Sabedoria nos diz que devemos esperar pela intervenção de Deus, deixar a pendência com Ele.

Não é tarefa fácil, por certo. Contudo, um verso Bíblico pode nos ajudar a refletir sobre o caso: “pois a ira do homem não opera a justiça de Deus” – Tiago 1: 20. E se a ira do homem não opera a Justiça de Deus, tampouco a vingança é coisa boa. “Olho por olho, dente por dente” (Lei de Talião, Código de Hamurabi) ficou no passado, no Velho Testamento (na Bíblia, Êxodo 21: 24, e Deuteronômio 19: 21). O Mandamento antigo foi revogado por Jesus (Mateus 5: 38 a 42), pela pregação do Evangelho. Assim, no período da Graça, em que vivemos, Deus é o Vingador: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, pois está escrito: Minha é a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor” – Romanos 12: 9.

Ainda à vista de todos esses argumentos (Bíblicos, aliás), a dificuldade em deixar a afronta de lado, no mais das vezes, persiste para nós como dura realidade. Sejamos sinceros, não? Pois é, parece que sim. Entretanto, Deus nos conhece, sabe de todas as nossas fraquezas (Ele nos perdoa e tolera), e se alegra quando nossa confiança Nele Lhe presenteia com um “deixa pra lá!” em relação às afrontas. Leia-se “deixa pra lá!”: “Entrego nas Tuas mãos, Senhor!”

Ser manso e pacífico é uma dádiva do Céu. E por certo, nem sempre nós faremos a coisa certa nessa matéria. Mas é bom conhecermos a posição das Escrituras e de Deus sobre o assunto, conforme a síntese apresentada neste texto. Resta pedir ao Senhor, em oração, que todos nós tenhamos tanto iniciativa como capacidade para deixar a resolução das afrontas (males) com Ele. Confiando plenamente no Pai, pois, segue um último conselho: “Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor, e ele te livrará” – Pv. 20: 22.

HOMENS PECADORES

Os loucos zombam do pecado, mas entre os retos há boa vontade” – Pv. 14: 9.

Não é possível ao homem deixar de pecar. Esta é, aliás, uma constatação Bíblica, que afirma não existir homem, sobre a face da Terra, que não peque (Eclesiastes 7: 20 e 1 João 1: 8 a 10). A questão aqui, mais uma vez, se volta para o coração humano e seus intentos.

Outra passagem da Bíblia bem pode nos ajudar a compreender melhor o verso de Provérbios, acima transcrito: “Todo aquele que permanece nele (Jesus) não vive pecando. Todo o que vive pecando não o viu (Jesus) nem o conhece” – 1 João 3: 6. Aí está a grande diferença: aqueles que conhecem o Senhor Jesus logo aprendem que o pecado não é coisa boa e deve ser combatido e evitado, apesar da natureza pecaminosa inata do ser humano.

Contudo, quem não conhece o Mestre vive a vida de forma desregrada, no rumo da multidão. Suas virtudes e instintos afloram naturalmente, sem influência da boa carga espiritual que tem todo aquele que se coloca sob a proteção de Deus. O ímpio (aquele que não conhece a Deus) “anda” pela vida por sua própria conta e risco, e suas atitudes e atos refletem o que ele é, assim como, também, os seus escrúpulos.

Já os discípulos de Jesus O têm como exemplo. O objetivo daquele que integra o Povo de Deus é a Eternidade com Ele. Ninguém que seja de Deus anda a esmo pela vida. O objetivo é o Céu. A obediência a Cristo é a ideologia comum. Vencer o pecado passa a ser quase um ofício (até porque é mesmo algo bastante trabalhoso). Logo, quem não conhece a Jesus, zomba não do pecado, mas de Seus Ensinamentos (que condenam o pecado), enquanto que os Seus seguidores têm boa vontade para evitar/combater o pecado, bem como para observar os Seus Mandamentos. Os retos pecam, por certo, mas não vivem pecando. Esse é o diferencial (e que diferencial) da coisa toda.

A BORLA

"Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que nos cantos das suas vestes façam borlas pelas suas gerações; e as borlas em cada canto, presas por um cordão azul. E as borlas estarão ali para que, vendo-as, vos lembreis de todos os mandamentos do SENHOR e os cumprais; não seguireis os desejos do vosso coração, nem os dos vossos olhos, após os quais andais adulterando, para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os cumprais, e santos sereis a vosso Deus” (Números 15:38-40).

Sob a lei de Moisés os israelitas tinham a borla nas suas vestimentas para lembrá-los da sua aliança com Deus e da importância da obediência a seus mandamentos. Sob a nova lei, não há uma borla como lembrete. Há, porém, um lembrete mais significante. Cristo disse, em relação a tomar a sua ceia, “fazei isto em memória de mim” (1 Coríntios 11:24).

Quando partimos o pão, lembramos o corpo de Cristo pregado na cruz. Ao bebermos o fruto da videira, lembramos o seu sangue purificador derramado na sua morte na cruz. Cada dia do Senhor, na ceia, nós anunciamos a morte do Senhor até que ele venha (1 Coríntios 11:26)

QUEM FORAM OS 3 REIS MAGOS??

Os Três Reis Magos, ou simplesmente Reis Magos ou Magos (em grego: μάγοι, trans. magoi), na tradição cristã, são personagens que teriam visitado Jesus logo após o seu nascimento, trazendo-lhe presentes. Foram mencionados apenas no Evangelho segundo Mateus, onde se afirma que teriam vindo "do leste" para venerar o Cristo, "nascido Rei dos Judeus". Como três presentes foram registrados, diz-se tradicionalmente que tenham sido três, embora Mateus não tenha especificado seu número. São figuras constantes em relatos da Natividade e nas comemorações do Natal.

Belchior (também Melchior ou Melquior), Baltasar e Gaspar, não seriam reis nem necessariamente três, mas sim, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela quantia dos presentes oferecidos. Talvez eles fossem astrólogos ou astrônomos, pois, segundo consta, viram uma estrela e foram, por isso, até a região onde nascera Jesus, o Cristo.

Assim os magos, sabendo que se tratava do nascimento de um rei, foram ao palácio do cruel rei Herodes em Jerusalém na Judéia. Perguntaram eles ao rei sobre a criança. Este disse nada saber. Herodes alarmou-se e sentiu-se ameaçado, e pediu aos magos que, se o encontrassem, falassem a ele, pois iria adorá-lo também, embora suas intenções fossem as de matá-lo. Até que os magos chegassem ao local onde estava o menino, já havia se passado algum tempo, por causa da distância percorrida, assim a tradição atribuíu à visitação dos Magos para o dia 6 de janeiro.

A estrela, conta o Evangelho, os precedia, e parou por sobre onde estava o menino Jesus. "E vendo a estrela, alegraram-se eles com grande e intenso júbilo" (Mateus 2: 10). Os Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus: ouro, incenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, um resumo do Evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações respeito do significado das dádivas dadas por eles.

O ouro pode representar a realeza (além da Providência Divina para Sua futura fuga ao Egito, quando Herodes mandaria matar todos os meninos até dois anos de idade de Belém). O incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus, assim como a fumaça que sobe ao Céu (Salmo 141: 2). A mirra, resina antisséptica usada em embalsamamentos desde o Egito antigo, nos remete ao gênero da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus (João 19: 39 e 40), sendo que estudos no Sudário de Turim encontraram estes produtos. "Entrando na casa, viram o   menino (Jesus), com Maria sua mãe. Prostando-se, o adoraram; e abrindo os seus   tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra" (Mateus 2: 11). "Sendo por divina advertência prevenidos em sonho a não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra" (Mateus 2: 12).

Nada mais a Escritura diz sobre essa história cheia de poesia, não havendo também quaisquer outros documentos históricos sobre eles. Devemos aos magos a tradição de trocar presentes no Natal. Dos presentes dos magos surgiu a tradição de celebração ao nascimento de Jesus. Em diversos países, como por exemplo, os de língua espanhola, a principal troca de presentes é feita não no Natal, mas no dia 6 de janeiro, e os pais muitas vezes se fantasiam de reis magos.

A melhor descrição dos reis magos foi feita por São Beda, o Venerável (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim relata: “Melquior era velho, de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltasar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz”.

Quanto a seus nomes, Gaspar significa “Aquele que vai inspecionar”, Melquior quer dizer: “Meu Rei é Luz”, e Baltasar se traduz por “Deus manifesta o Rei”.

Crê-se que se pretendia dizer que representavam os reis de todo o mundo, ou as três raças humanas existentes, e em idades diferentes. Assim, Melquior entregou-Lhe ouro em reconhecimento à realeza; Gaspar, incenso, em reconhecimento à divindade; e Baltasar, mirra, em reconhecimento à humanidade. A exegese vê na chegada dos reis magos o cumprimento da profecia contida no Livro dos Salmos (Salmo 71: 11): “Os reis de toda a terra hão de adorá-Lo”.

Na antigüidade, o ouro era considerado presente adequado para um rei (devido à inerente realeza), o olíbano (incenso), presente adequado para um sacerdote (representando a espiritualidade), e a mirra, presente adequado para um profeta (a mirra era usada para embalsamamento de corpos e, simbolicamente, representava a imortalidade).

JESUSPODERIA TER DESCIDO DA CRUZ??

“Salva-te a ti mesmo, e desce da cruz!” – Mc. 15: 30.

Essas palavras foram dirigidas a Jesus, por um expectador presente na Sua crucificação. Lamentavelmente o infeliz "ser" circunstante, autor da afronta acima, disse mais coisas a Jesus, com evidente intuito de debochar do Mestre, que estava numa condição humanamente deplorável. O verso acima é justamente o fim do mencionado deboche. Mas deixemos isso de lado e fiquemos somente com as palavras transcritas acima. Por agora nos bastam e vamos sem demora ao que interessa. Jesus sempre foi (e é) Deus, mas naquele momento convinha que morresse como homem. Por nós. O sacrifício de Jesus na cruz reconciliou o ser humano com Deus, entre outras coisas igualmente maravilhosas. Mas, fica a pergunta, será que Jesus poderia ter descido daquela cruz?

Cremos que a resposta deva ser negativa, não porque Ele de fato não pudesse, mas porque a situação de Jesus, naquele fantástico momento em que o Universo parou, simplesmente não permitia. Jesus veio de Deus como homem, e como homem deveria voltar a Ele, depois de cumprido o seu mister principal para com a humanidade.

Porém, para a reflexão destas linhas, sem a mínima pretensão de esgotar as inúmeras possibilidades possíveis, vemos a dependência de Jesus “homem” em relação a Deus. Todos os propósitos da Paixão de Cristo, determinados por Deus, foram alcançados, graças à obediência e dependência de Jesus Nele. Jesus homem (obediente), em face de uma enorme crise (Sua última como homem), confiou incondicionalmente no Senhor. E deu certo, teve sucesso, venceu.

Esse é o exemplo a ser aplicado em nossas vidas, que se extrai desta singela reflexão. Diante dos problemas e agruras da vida, principalmente os aparentemente insolúveis, se alguém (ou mesmo a situação) nos afrontar, como que dizendo: “salva-te a ti mesmo, e desce da sua cruz”, ou seja: “você não tem saída”, nossa resposta silenciosa deve ser a mesma de Jesus, que ignorou aquele que O afrontava (e também a situação), e via somente a Deus, sabendo que Ele representa (sempre) o fim de todas as coisas e estava (está) no controle de todos os desígnios. Portanto, que Deus nos salve e nos livre da pretensão de querermos “descer da cruz” pelas nossas próprias forças. Amém.

JESUS EH DEUS

“Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” – Cl. 1: 17.

Jesus é Deus. Desde sempre. E para sempre. Ele é a nossa segurança e o nosso esteio. Todas as coisas são o que são graças a Ele. Se existem, é porque foram por Ele criadas. E todas, sem exceções, se mantêm por causa Dele (ainda que em aparente caos).

O Senhor Jesus que conhecemos veio antes de nós. Na verdade, Ele não tem começo ou fim: Ele simplesmente É (Alfa e Ômega). Essa situação é incompreensível para nós todos, pelo menos por agora, visto que os nossos pensamentos estão limitados pela nossa condição de seres finitos, presos a um corpo que tem duração certa, ainda que a alma seja imortal.

De fato, pela mera razão não conseguimos entender a afirmação do verso. O tempo é a nossa “prisão” e o presente a nossa “cela”, de modo que nós temos poucas condições de “olhar” para os segredos do Universo. Vislumbramos apenas o “horizonte” de nosso passado e futuro (nunca adiante disso), o que é muito pouco (quase nada), diga-se de passagem. Daí a importância da fé cristã, que se (muitas vezes) não supre nossos anseios de conhecimento pelo Desconhecido, pelo menos nos aquieta, por vezes, pela “caminhada”. Nossas mentes são como “viajantes capacitados apenas para viagens curtas”, com pouca autonomia (distâncias limitadas), e que dependem (contam) unicamente com seus “pés” para levá-los “de um lugar a outro”.

Então, quando nos deparamos com assuntos tão profundos, inalcançáveis pelos nossos pobres intelectos, nossa posição diante de Deus deve ser de submissão (assentimento/resignação) e de plena confiança (fé). Se crermos na Potência Ilimitada de Deus (verdadeira e real), então nós ficaremos bem protegidos, até mesmo dos inevitáveis questionamentos que nos colhem pela vida afora. Lembrando que o Senhor é o Deus de amor e de paz, que Ele nos ajude nas nossas fraquezas, e nos perdoe por eventuais conclusões e/ou raciocínios “defeituosos”, principalmente à vista de nossa natural limitação. E que Ele insira e mantenha sempre a serenidade em nossos “humildes” corações.

FELIZ NATAL

“Um menino nasceu. O mundo tornou a começar”. Curta o Natal. Festeje, confraternize-se. Natal é isto. A História humana foi cortada pelo tempo divino. Inexoravelmente. O universo agora é de Jesus, e a História é dele (João 3.16) Todo o cosmos foi dado a ele. No ato de ser dado pelo Pai, Jesus recebeu um presente: o mundo, e nós. O reino de Jesus começa agora, na sua vinda, mas está incompleto, pois sua realização se estende ao futuro, completando-se na sua volta. Assim, vivemos em dois reinos: a extensão do reino dos céus, no aqui-já, porém-ainda-não, marcada por Jesus, e o vertiginoso crescimento do reino das trevas. Este é o paradoxo. Do mesmo modo que o carpinteiro José, e até mesmo seu filho homem Jesus, talhavam a madeira que produziria a enxada, para providenciar o alimento, saiu a espada, usada para matar e roubar. Este é o livre-arbítrio que ele concede. A História, para o cristão, tem um cumprimento, uma persecução. Para a mente ateista, a História é uma sucessão de fatos inócuos e sem sentido, repetitivos. Porém, para nós, a História se reveste da esperança. Temos de entender que o reino e a instalação dele pertencem a Cristo, alterando a História, ressignificando-a, dando lhe um cumprimento. Vivemos este tempo humano, cortado pelo tempo divino, em duas realidades: a igreja que Jesus instituiu, e o mundo. E, às vezes, tristemente, o mundo parece melhor que a igreja, e de fato é, pois Jesus também é senhor do mundo, embora o mundo não o reconheça plenamente. E embora a igreja reconheça a soberania do seu Senhor, também se afasta como ovelha desgarrada. O reino começou com Cristo, mas ainda não é totalmente, pois o reino é tanto presente como futuro. No momento, o reino surge exuberante para aqueles que têm fé em Cristo e o seguem fielmente; um dia, entretanto, o reino será totalmente revelado, de forma que até os que não o aceitaram terão, finalmente, de curvar-se perante o governo daquele que nasceu numa manjedoura e que reina e reinará para sempre.

VOCE EH UMA CARTA DE CRISTO?

““Já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração” – 2 Co. 3: 3.

Nós (entenda-se: aqueles que crêem em Jesus), segundo o Apóstolo Paulo, somos considerados “cartas vivas” de Cristo. Somos, pois, como “cartas abertas” para com todas as pessoas que nos rodeiam. Significa dizer, pois, que na medida em que as nossas vidas se desenrolam, outros nos “lêem”, isto é, nos observam e nos julgam, tendo em vista nossos atos e condutas, vez que dizemos que somos de Cristo.

Se, então, afirmarmos que somos de Cristo, nossos atos e condutas devem ser bem medidos e sopesados, sempre. Certos hábitos devem ser afastados, modos de pensar devem ser revistos, muitas coisas devem ser evitadas. Sim, porque o fato de sermos taxados de “cartas vivas” de Cristo (e também, à evidência, como “cartas abertas”), implica dizer que somos vistos como exemplos (ou paradigmas) por muitos.

Essa é uma imensa responsabilidade, é verdade, mas que vale muito a pena, principalmente pela honra de sermos considerados espécie de representantes de Deus na Terra. Se nós carregamos, de alguma forma, o “Estandarte de Deus”, certamente devemos agüentar o peso disto. Bom lembrar que as Legiões Romanas, quando marchavam em campanha, sempre tinham a frente alguns soldados carregando estandartes, que significava dizer que eles lutavam com afinco pela causa por eles representada (e por ela se sacrificavam e até morriam).

E não há causa mais nobre do que a Causa de Deus. Se a Deus aprouve que nós fizéssemos e fôssemos parte de Seu Reino (graças a Ele, Aleluia!), ao menos que isso nos leve a nos esforçar em darmos o melhor de nós para Jesus. Naturalmente, muitos nos observam. E se dissermos que somos de Deus, mais outros ainda o farão. Nossas vidas são (e serão) “lidas” pelo próximo, sendo certo que este sempre espera de nós bons atos e condutas idôneas, como resultado (inerente) de nossa fé. Ser cristão demanda atitude, seriedade e boa parcela de esforço. Boa vontade! A vida daquele que está em Cristo Jesus é uma “carta viva e aberta” (dinâmica e contínua), lida por muitos. Pense nisso!  

DEUS EH MEU ESCUDO

“O meu escudo está com Deus, que salva os retos de coração” – Sl. 7: 10.
A leitura desse verso me trouxe muita alegria. Parei para pensar. Na verdade, ele avivou em mim algumas experiências que carrego comigo na vida cristã, que me fizeram lembrar algo muito importante. Claro, Deus é o meu escudo e é minha fortaleza, e apesar de isso parecer óbvio demais para muitos, talvez não seja para alguém que não conhece a Deus e leia este texto. E seja (de alguma forma) tocado por esta declaração. Por isso repito: Deus é, de fato, o meu escudo, e é, ainda, a minha fortaleza. De verdade. Mas não foi essa a minha grata lembrança.
Sendo sincero, eu me lembrei dos primeiros tempos que vivi com meu coração convertido ao Senhor. Lembrei-me de como era fácil me enganar (e ser enganado), pois era neófito, e como todo bom novato na fé, eu não conhecia suficientemente a Bíblia para me proteger por mim mesmo. Nesse passo, agradeço a Deus por ter começado em uma igreja idônea, com falhas, certamente, mas idônea.
Ocorre que toda igreja tem uma “cara”, uma identidade toda sua (própria). E isso é normal, diga-se de passagem, desde que afastadas as heresias. Contudo, não são os “ritos”, os dogmas, as formas e as tradições de igrejas que levam as pessoas à salvação e a ter integridade para com o Pai. Não mesmo. O indicador de que alguém ama a Deus, é reto e Nele está seguro é algo muito mais essencial, imaterial, interno, invisível, oculto, identificado por nós como nossos corações.
Eu não posso dizer que alguém que se diz cristão, e aparenta ser cristão, é reto de coração. Ninguém pode salvo o próprio Deus. Então me lembrei de várias coisas e situações desnecessárias a que me submeti, certo de que o que me diziam era a vontade de Deus, e que eu, fazendo tudo aquilo, agradava a Deus. Nem sempre foi assim, pois que, apesar de fazer algo, ou agir de determinado modo, meu coração não estava reto naquilo, logo, foi em vão que fiz ou agi.
Que bom que o perdão vem de Deus, que me ama incondicionalmente. E que bom que descobri um segredo maravilhoso: vale o estado de espírito do meu coração para com Deus, o resto é nada. Importa que Deus saiba e conheça a retidão do meu coração. Não quero viver de aparências, até porque isso para Deus é irrelevante, inútil. Ele sabe tudo, pois sonda o meu coração (e o seu também). Assim, prefiro ser autêntico, mesmo desagradando a homens, do que fingir ser alguém que Deus saberá que eu não sou. Deus é o meu escudo, e Ele ama a retidão de coração. Por isso Ele me salva, apesar de tudo, eu sei..

CONHECER JESUS

“Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste” – Jo. 17: 25.

A Palavra de Deus nos diz que o único modo de um ser humano se achegar a Deus se perfaz por intermédio de Jesus Cristo. Só existe esse Caminho (João 14: 6), e qualquer outro se mostra falso. No verso acima Jesus diz ao Pai, em oração, que Ele O conhecia, e que Seus seguidores entendiam que Deus O havia enviado. Linda essa afirmação.

Nossa situação, hoje, é a mesma encontrada entre os seguidores de Jesus, em Sua época de homem. Nós conhecemos (entendemos) que Deus enviou Jesus para nos salvar (João 3: 16). Esse entendimento não preço ou valor, de tão precioso que é: nós sabemos, temos consciência, de quem Jesus é e de que Ele é o Filho de Deus, o Messias, o Cordeiro que tira o pecado do Mundo (João 1: 29 a 34). E Ele nos conhece (João 10: 14).

E enquanto o Mundo está dividido por diversas religiões, e as religiões em distintas facções, e as facções pelos mais variados interesses, nós estamos entregues ao amor e à graça pregados por Jesus. Enquanto boa parte do Mundo não O conhece, Ele, Jesus, nos chama de amigos (João 15: 15). Enquanto Jesus nos separa e guarda, o Mundo jaz no maligno (1 João 5: 19).

Nós, os que conhecemos que Jesus Cristo é o Filho de Deus, somos bem-aventurados, pela graça de a respeito desse fato termos ciência. Nós, os que amamos a Cristo, somos privilegiados, porque aceitamos e reconhecemos o sacrifício supremo de Jesus na Cruz do Calvário, em nosso favor. Nós, os que vivemos por Ele, ouvimos a voz do Mestre, e exultamos por Sua presença em nosso caminho, cujas veredas Ele aplaina. Nós, os que fomos justificados e regenerados pela poderosa mão de Deus, por Seu Filho, experimentamos um estado de paz interna inexplicável (Filipenses 4: 7), por mais difícil que seja a vida, bastando um olhar para dentro de si próprio, e lá está a paz, mantida em constante ebulição, pelo Espírito Santo. Bendita a gratidão que de nós emana par a com o Pai, pois ela justifica e traz sentido a todas as coisas.

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