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'...With God all things are possible" Mathews 19:26
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Todas as terças-feiras às 15hs Brasil
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Uma vida dedicada ao evangelho
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Every friday 3pm in Brazil
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A life dedicated to the gospel

A ESCALA DE VALORES DE DEUS

“O maior dentre vós será vosso servo” – Mt. 23: 11.

Esse verso merece especial e detida atenção, principalmente nos dias em que vivemos. Sim, justamente, porque nestes nossos dias, geralmente, os “maiores” dentre nós são os que são servidos, e pouco servem. Há uma clara inversão de valores, maligna, nessa constatação. E à nossa volta temos uma “legião” de conhecidos “artistas da fé”, vivendo em estado “hollywoodiano”, isto é, assediados, famosos e ricos. Lamentável. Triste. E nojento.

Enquanto os fiéis entregam o que têm e o que, muitas vezes, não têm, para certos “cidadãos” que se dizem pastores e outros nomes (auto-intitulados), em troca de supostos “favores” do Céu, estes últimos vivem luxuosamente, em roupas de grife, ostentando penduricalhos finos, tais como anéis, canetas, relógios, dentre outros, além de muitos serem “humildes” proprietários de jatos particulares, carros blindados (geralmente importados) e outros “mimos” supérfluos. Afinal, como eles mesmos dizem, os “enviados” de Deus merecem todo conforto possível, não? Misericórdia! Mil vezes não! O Reino de Deus não consiste em uma “prestação de serviços” (sórdida, no caso) e o verdadeiro pastor não quer atenção para si, mas vive sossegado e trabalha em silêncio, com real humildade, vez que todas as atenções devem estar voltadas para o Senhor Jesus.

Uma igreja deve ser diferente de uma lavanderia ou de uma pizzaria. Igreja não é negócio, de âmbito comercial: igreja não visa lucro. Aquele que administra uma igreja tal como quem administra um negócio é um bandido, um estelionatário espiritual. Não é líder espiritual, mas chefe de quadrilha. O Reino de Deus consiste na pregação do Evangelho, que nos diz que somos salvos, incontinente, no ato em que aceitamos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas. Não precisamos de intermediários (só de Jesus), nem de cura e libertação de nada, mas, sim, devemos deixar que as Boas Novas, gradativamente, nos conduzam ao Céu. Basta de tantas mentiras, que só servem para enganar, aprisionar e para tirar dinheiro dos incautos e desavisados.

Leia a Bíblia e se proteja dessa gente má. Procure um pastor que seja digno e honrado, sendo que o melhor indicativo é o do verso: veja se ele serve ou é servido. Se ele é servido é porque não presta. Se ele serve, então, ele é, de fato, um homem de Deus (este pode receber seu dízimo e suas ofertas, aliás). Demais disso, seja parte integrante e ativa dos santos de Deus, que espraiam o bem, sem culpa, medo ou ganância. Não se deixe manipular, seja você mesmo, em Cristo Jesus. Ouça de Jesus o que você tem de fazer com sua vida. Cuidado com os falsos mestres. Idealizo nosso Deus mandando de volta à ativa o Profeta Eliseu (que foi, talvez, o mais bravo e intolerante dos profetas de Deus – com ele não tinha negócio, era “preto no branco”, e ponto final) para denunciar e pôr termo nessa miscelânea de falsidades e heresias...

PLANOS

“Muitos são os planos do coração do homem, mas é o propósito do Senhor que permanecerá” – Pv. 19: 21.

Pense agora nos seus planos. Certamente você tem muitos planos (carreira, viagens, vida etc.). Uns têm grande importância (e.g., casamento); outros são menores e até cotidianos (e.g., jantar em determinado restaurante). Veja que você há de realizar alguns desses planos, muito provavelmente, ainda hoje. Outros são futuros, e talvez envolvam tempo, esforço e muito trabalho (e.g., cursar certa faculdade, passar num concurso etc.). Outros tantos planos dependem, muitas vezes, de recursos financeiros, sendo que muitas vezes são sonhos (e.g., viajar pelo Mundo). E muitos deles jamais se concretizarão.

Com certeza não há “coração” que não “embarque”, por vezes, em “viagens” solitárias, imaginando e maquinando planos e sonhos. Estes variam de pessoa a pessoa, mas são persistentes, pois habitam nossos pensamentos todos os dias. Vários deles se transformam em objetivos e mesmo em desafios. Alguns são alcançados, outros, como dito, se frustram. Isso tudo sem falar naqueles planos e sonhos que são ilusões, fantasiosas ou não (e.g., se eu ganhasse na loteria... ou se eu fosse assim... eu faria... etc.).

Convenhamos, entretanto, que nada há de errado em sonhar um pouco, de vez em quando, não? Tudo que estiver dentro de certa “normalidade” é bem-vindo em nossas vidas. E a coisa toda fica ideal quando nós compartilhamos esses pensamentos, “viagens”, planos e sonhos com Deus, de filho para Pai. Falar com Deus a respeito dos nossos anseios é algo muito prazeroso, pois Ele está sempre à disposição para uma boa conversa a dois...

No mais das vezes Ele nos ouve, e fala conosco (responde) por meio de vários “canais”. Ele permite que muita coisa se realize em nossos caminhos, e nos presenteia, por vezes, com a concretização de sonhos. Ele estabelece os nossos planos, quando sabe que trarão bênçãos para nossas vidas, e Ele nos livra do mal. Ele nos sustenta e guarda, e tolera nossos abusos e “humores”. Porque Ele nos ama. Se estivermos, de fato, “debaixo de Suas asas”, sempre nos alegraremos na vida, pois teremos consciência de que é o propósito do Senhor que deve prevalecer, sempre. Qualquer coisa, por mais preciosa que seja aos nossos olhos, se estiver fora dos propósitos de Deus, simplesmente não vale o esforço, não vale a pena. Leia e medite: Provérbios 3: 5 e 6.

LUZ E TREVAS

“A condenação é esta: A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz porque as obras deles eram más” – Jo. 3: 19.

Luz e trevas. Uma coisa exclui a outra (2 Coríntios 6: 14 – última parte). Trevas é a ausência de luz. Ambas não podem coexistir. Veja-se que na penumbra não há trevas, mas pouca luz, portanto, há luz, não trevas. Assim é o exemplo dado por Jesus, em alegoria, sobre a principal escolha do ser humano em vida. Se a pessoa escolhe as trevas, significa dizer que a Luz está ausente de sua existência.

E é fácil verificar a veracidade dessa parábola de Jesus. Basta pensar na noite e no dia, que são opostos. Onde a noite está o dia está distante por horas, geograficamente. Se alguém está em um quarto escuro, e liga o interruptor de luz, a escuridão se dissipa. Se o desliga, volta a estar escuro.

Em termos espirituais, Jesus é a Luz (João 1: 4). As trevas são todas as coisas contrárias à Sã Doutrina de Deus. Habitam as trevas espirituais os anjos caídos, e o mal. A Luz (Jesus) veio ao Mundo (João 12: 46), mas muitos homens preferiram ignorar Sua vinda, permanecendo em “amar” as trevas e, pior, servindo-as (João 3: 20). Hesitaram em abandonar suas obras más. Não quiseram mudar de vida (João 3: 20).

Diz a Bíblia que a Luz (Jesus) descobre as más obras, expondo-as (João 1: 5). Porém, quando há voluntariedade em se expor à Luz, isso tudo acontece não para o mal, mas para início de uma nova vida (João 3: 21), na qual há renovo e regeneração (de virtudes, costumes, pensamentos, ideais etc.). Deus é Luz, e Nele não há treva alguma (1 João 1: 5). Andemos, pois, na Luz (1 João 1: 5 a 10). Sejamos parte do Povo de Deus, da Geração Eleita, pois que Deus chama a Humanidade das trevas para a Sua maravilhosa Luz (1 Pedro 2: 9, 10). Atendamos, então, a esse bendito chamado. Por fim, na Eternidade, a promessa máxima do Pai das Luzes: “Ali não haverá mais noite. Não necessitarão de luz de lâmpada, nem da luz do sol, pois o Senhor Deus os iluminará. E reinarão para todo o sempre” – Apocalipse 22: 5. Com Ele e na presença Dele. Essas coisas que em breve hão de acontecer..

SURDOS PARA A PALAVRA DE DEUS

“Por que não entendeis a minha linguagem? Porque não podeis ouvir a minha palavra” – Jo. 8: 43.

Uma pergunta (de Jesus), e logo em seguida a triste resposta. Por que alguns não podem ouvir a Palavra de Deus? Será que isso se dá pela situação de que Jesus deixou ensinamentos em forma de parábolas? Ou, então, devido ao fato de que Seus ensinos “escandalizam” as pessoas? Ou são muito difíceis de cumprir? Ou o quê?

Talvez a melhor resposta seja muito complexa, vez que envolveria um pouco de tudo. Porém, a reflexão sobre um verso, elaborada no contexto deste singelo trabalho, não pode se transformar em um “tratado”, bastando ser tida como a “fagulha” que venha a “incendiar” a mente de quem a lê, justamente para causar mais reflexão. Com a Palavra de Deus não é diferente, pois que a cada leitura, o ensino lido deve nos provocar reflexão, e frise-se: nós não podemos aceitar de pronto tudo o que ouvimos de outros, sobre as coisas de Deus, sem verificar na Bíblia a origem e a idoneidade do que se diz.

Assim, a linguagem de Jesus é ao mesmo tempo simples e complexa. Ela é simples para aqueles que pela fé, em um relacionamento direto com o Pai (sem intermediários humanos), pelo Espírito Santo, aceitam as Boas Novas. Nesse caso a Palavra de Deus se torna alimento espiritual, salvação, ensino e consolo d’alma, sendo que aquilo que não pôde ser entendido é agregado a um acervo mantido à parte pela fé, em confiança plena em Deus. Jamais saberemos todos os segredos de Deus. Porém, o Senhor é o fiador daquilo que não entendemos, e essa garantia nos basta (deve nos bastar). Por outro lado, a Bíblia nos diz que a Sabedoria de Deus é loucura para os homens (1 Coríntios 1: 18,19; 1: 23; 1: 25; 2: 14), que simplesmente não A entendem. Infelizmente a fé em Jesus Cristo não é de todos (2 Tessalonicenses 3: 2).

E sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11: 6). Sem fé é impossível entender Deus. Sem o Espírito Santo, também não é possível entender a Sabedoria de Deus (João 14: 26; 15: 26; 16: 7). Todavia, essas “faltas” se resolvem facilmente. De início, como primeira providência, basta a vontade de se achegar a Ele e de entendê-Lo (o querer). Isso deve acontecer de forma voluntária e livre de “interesses ocultos”. Depois, a fé se obtém pedindo-a a Deus (Marcos 9: 24). E uma vez obtida, deve ser cultivada (Romanos 10: 17). Por fim, precisamos do Espírito Santo de Deus (que nos é dado) para nos ensinar as Escrituras. Ele é a presença de Deus em nós (João 14: 23; Efésio 2: 22; 1 Coríntios 3: 16, 17; 6: 19; 2 Coríntios 6: 16). Eis os requisitos para ouvi-Lo e entendê-Lo, por Sua Palavra.

DEUS NAO QUER SACRIFICIOS, MAS...

“Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifícios. Pois eu não vim chamar os justos, e, sim, os pecadores ao arrependimento” – Mt. 9: 13.

O teor do verso, que contém uma afirmação do próprio Jesus, parece que passa despercebido a muitos que se dizem cristãos. O único sacrifício autorizado por Jesus em sua declaração é o sacrifício do formalismo. Este jamais deve superar a misericórdia, isto é, o coração contrito e verdadeiramente inclinado a Deus.

Nenhuma igreja na face da Terra tem o poder de salvar uma alma sequer, menos ainda por penitências e sacrifícios. Quem salva é Deus, com exclusividade, por sua infinita misericórdia. Porém, Jesus falava no verso dos antigos sacrifícios de animais, abolidos pelo Novo Testamento, mas que hoje em dia, no mais das vezes, foram substituídos por alternativas que variam de igreja a igreja, ou seja, por instituição de sacrifícios e penitências, além de formalismo “neste ou naquele grau”.

Essas coisas devem ser evitadas a todo custo, visto que a pessoa que delas participa e com elas anui se torna “justificada” (justa, no sentido ruim da palavra) pelos ritos e atos. Estes passam a ser suficientes para dar falsa sensação de que tudo vai bem, que está tudo certo diante de Deus, e isso quando não esgotam totalmente na pessoa a misericórdia que o Mestre tanto espera de cada um de nós. O formalismo cristão anula a prática do Cristianismo que deve ser praticado de forma ideal. O formalismo cristão embota o coração do cristão.

Deus é misericordioso e espera que nós todos pratiquemos a misericórdia em detrimento do formalismo exagerado. O amor é o cerne (força motriz) daquilo (atos concretos mais o estado de espírito, que nos levam a ter misericórdia) que o Senhor espera de todos nós, na condição de Seus filhos. Freqüentar uma igreja qualquer, “estar em dia” com os ritos e práticas locais, respeitar os dogmas e tradições da comunidade, entregar o dízimo sem falhar, bem podem ser “sintomas” (indicativos) de que a pessoa seja apenas religiosa (justa, no sentido ruim da palavra), porém, não sendo nada, de fato, se nela inexiste a misericórdia mencionada no verso (amor, coração contrito etc.). E a Misericórdia Maior (que nos permite ter misericórdia) é bênção de Deus reservada

DEUS CRIADOR

“É ele que forma os montes, e cria o vento, e declara ao homem qual é o seu pensamento, o que faz da manhã trevas, e pisa os altos da terra; o Senhor, o Deus dos Exércitos é o seu nome” – Am. 4: 13.

É uma pena o fato de que existam pessoas que não acreditam na existência de Deus (para os que crêem – Gênesis 1 e ss.; para os que não crêem – Atos 17: 22 a 24). É difícil imaginar como alguns conseguem atribuir ao acaso o aparecimento da Natureza, com toda a diversidade e complexidade que nela há. E como conseguem viver com esse pensamento... Olhar para cima, para o céu infinito, azul celeste, de dia, e com sua majestosa cobertura de estrelas, à noite, e não “enxergar” a Deus, como pode ser assim?

O Senhor, a partir de sua Palavra, criou todas as coisas. Tudo o que vemos (e muitas vezes destruímos), Globo afora, foi feito por Deus, e faz parte de Sua Criação. E como é linda e perfeita a Natureza criada por Ele. Com elementos dela o homem criou muitas outras coisas, também maravilhosas, mas não perfeitas como as de Deus, pois muitas vezes as criações dos homens interferem nos ciclos da Natureza, prejudicando-a.

Isso nos leva a atestar que Deus é perfeito. O homem não. A situação acima posta, aliás, nos mostra que Deus é, de fato, perfeito, e nós, imperfeitos. A Bíblia nos diz que este Mundo no qual vivemos, ainda que criado por Deus, está condenado (jaz no maligno – 1 João 5: 19 e 1 João 2: 17). E materialmente falando, com nossa colaboração. Ainda bem que, como Deus criou este Mundo, nada impede que Ele crie outro para nos alocar. Aliás, Ele já fez isso, como nos mostra a Bíblia Sagrada.

Esse Mundo Novo de Deus, de acordo com a Sua Palavra, tem muitas moradas (João 14: 2). E segundo Ele próprio (Deus) é um lugar espetacular e maravilhoso (1 Coríntios 2: 9). Jesus já nos preparou lugar nesse Mundo Novo (João 14: 2 a 4) e Ele mesmo (Jesus) nos diz que nós conhecemos o caminho para lá (João 14: 6). Se alguém quiser esse Mundo Novo, ao alcance de qualquer um (aliás), basta, pois, simplesmente, que a ele se dirija. “Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxilio, e cuja esperança está no Senhor seu Deus, criador dos céus e da terra, do mar e de tudo o que neles há, o Senhor permanece fiel para sempre” (Salmo 146: 5 e 6).

JESUS RECEBEU TODAS AS COISAS DO PAI

Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” – Mt. 11: 27.

A declaração do verso é de Jesus e afirma que todas as coisas giram em torno Dele próprio, Jesus. Todas as coisas Lhe foram entregues por Deus. Jesus detém a primazia de tudo ligado ao Pai: não é possível receber algo de Deus sem que antes esse algo tenha passado pelo crivo de Seu Filho.

Depois, Jesus afirma que não é possível alguém dizer que conhece a Deus, se não conhece o Filho. Quem despreza a Jesus, não tem o Pai. Necessariamente a Humanidade toda (qualquer um, sem exceções) deve se render ao Filho se quiser ou tiver a pretensão de se achegar ao Senhor. É uma condição “sine qua non”: sem Jesus, sem acesso a Deus.

E mais: Jesus O revela a quem Ele (Jesus) quiser. Jesus precisa “querer” revelar Seu Pai a qualquer um de nós. É o que diz o verso, parte da Palavra de Deus. Por lógica, as condições para tanto estão na Bíblia Sagrada e Jesus por elas se orienta (e as observa). Com certeza vale o estado do coração de cada um para a obtenção da graça de ser “apresentado” a Deus. Sempre e unicamente por intermédio de Jesus.

O Senhor conhece todas as coisas, incluindo nisso os nossos pensamentos mais íntimos. Mas existe uma diferença entre “conhecer” e “ser conhecido”. Deus “conhece” todos os seres humanos de todas as gerações. Não seria errado dizer que Ele pode nomeá-los um a um, sem errar. Contudo, “ser conhecido” de Deus é um privilégio único, e é diferente do primeiro estado de conhecimento, que é geral: Ele não só sabe meu nome, como tem um interesse especial por mim. Ele me ama e me dá atenção pessoal. Não sou apenas uma “minúscula luzinha condenada habitando sem esperança na face da Terra até o ocaso certo”, não, antes sou Seu servo, filho por adoção, parte de Seu povo santo, morada do Espírito Santo e, também, alvo de Seu amor sem fim. Deus se faz presente e ilumina meu caminho. E, ainda: Ele me chama de 

OS CAMINHOS DO HOMEM

Todos os caminhos do homem são inocentes aos seus olhos, mas o Senhor pesa os motivos” – Pv. 16: 2.

Alguém já disse que fazer a coisa certa, mesmo que bem, pelo motivo errado, seria pecado. Significa dizer que o coração, no caso, não estaria em consonância com o ato ou atitude em si. Por detrás do que foi feito, nos bastidores, alguma coisa estaria, de forma oculta, maculando aquilo que se viu. Seria mera aparência, e não verdade.

Todos nós somos (seres) limitados por natureza, e nossos julgamentos são quase sempre falhos. Acontece que a todo o momento somos obrigados a julgar a nós mesmos, a fim de escolhermos os nossos caminhos. E, por vezes, o caminho escolhido nem sempre é “inocente”, como dito no verso. Como nós somos os maiores interessados quando a “coisa” é conosco, fácil aferir que acabamos sendo tendenciosos. Diz a Bíblia, nesse sentido: “Mas se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados” (1 Coríntios 11: 31). Daí o porquê de errarmos tanto.

Bem, uma coisa pode ser tida como certa: Deus pesa os motivos. E essa afirmação traz novamente à baila a frase “Deus não abençoa ações, Ele abençoa intenções”. Logo, de nada adianta fazer o que seja sem que vontade do coração esteja devidamente alinhada com o ato/atitude. Talvez algo até seja louvável, ou mesmo necessário, ou até inevitável, mas ainda assim não será completamente certo. É o que nos diz a Bíblia Sagrada.

Entretanto, a vida é cheia de dificuldades e embaraços, de maneira que a intenção do coração, certamente, tem valor. Não é certo dizer que a intenção não vale nada. Na verdade, vale, e muito. As intenções, no mais das vezes, só estão “disponíveis” aos olhos de Deus, que alcança tudo e nada “perde”. Logo, devemos “andar” pela vida, pelos nossos caminhos, sabendo que o Senhor sempre terá ciência do estado dos nossos corações. Ele sempre sabe tudo. A vida exige (muitas vezes) certa “flexibilidade”, porém, Deus vê e julga a sinceridade de todos nós. Não a sinceridade de uns para com os outros (nem sempre possível), mas a sinceridade de cada um para com Ele (do tipo “coração de Davi” – vide 1 Reis 15: 3 a 5, e Atos 13: 22). Esta (sinceridade) é a mais importante. Esta deve ser observada, perseguida e cultuada.

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