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'...With God all things are possible" Mathews 19:26
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Todas as terças-feiras às 15hs Brasil
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Uma vida dedicada ao evangelho
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Every friday 3pm in Brazil
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A life dedicated to the gospel

O BOM PASTOR

“Eu sou o bom pastor; eu conheço as minhas ovelhas, e as minhas ovelhas me conhecem” – Jo. 10: 14.

A declaração acima foi feita por Jesus Cristo. Ele é o bom Pastor. Ele esteve entre nós, como homem, e disseminou o bem e o amor do Pai. Foi Pregador idôneo da Palavra de Deus. Ele conhecia o caráter de qualquer pessoa que se lhe apresentasse. Ele conhece bem as Suas ovelhas. Nele devemos confiar.

Hoje em dia chamamos alguns líderes espirituais de pastores, justamente porque Jesus fez do aprisco um exemplo ligado ao Reino de Deus. O pastor é aquele que “pastoreia” um “rebanho” de fiéis. Os fiéis são chamados de “ovelhas”, e o “aprisco” pode ser visto e tido como determinada igreja, sob os cuidados de certo pastor, que só é digno de confiança (frise-se) se seus atos e discursos estiverem em consonância com a Bíblia Sagrada. Alinhados com a Doutrina do Mestre.

Porém, Pastor é um Único: Jesus Cristo. Os outros homens, quando achados na condição de pastores (leia-se: a frente de alguma igreja), meramente exercem funções de mordomia, cuidando de algo que é de Deus. E é aqui que a coisa toda fica perigosa. Muitos desses homens têm a ilusão de que são donos de igrejas. Iludidos, têm a idéia de que o “aprisco” (e os frutos deste) lhes pertence. E a partir disso cometem as maiores barbaridades. Para lucrar em cima dos desavisados, inculcam medo, culpa e ganância nas pessoas, a revelia de pregar o amor e a graça de Deus. São bandidos inescusáveis. Sujos.

O verdadeiro pastor, mordomo idôneo e reto, que age unicamente em nome de Jesus Cristo, não exige autoridade e honrarias. Ele não espolia o “rebanho” que lhe foi confiado. Ele simplesmente faz sua parte no Reino de Deus, e as coisas acontecem naturalmente. Esses servos são respeitados porque são pessoas que dão bom exemplo, que manejam bem as Escrituras (e por Elas zelam), não são egocêntricos e não mercadejam com a palavra de Deus por prestígio, riquezas e honra. São verdadeiros sacerdotes, com vocação ao serviço do “Templo”.

É impensável e lamentável dizer que existem “pastores profissionais”. Ser pastor não é e nem nunca será profissão: sempre será vocação (dom). O pastor recebe salário, claro, porque tem de viver e é justo. Mas no momento em que ele passar a considerar seu dom/estado/vocação como profissão, então a pureza de seu serviço estará comprometida. Pastor não tem de agradar, pastor tem de pregar a Verdade, doa a quem doer. Pastor também é “ovelha” de Jesus, que conhece bem os Seus pastores. Com tanto falsos pastores no “mercado” (para esses é mercado mesmo), resta-nos procurar pelos que são íntegros sacerdotes, vocacionados. Esses servem o Bom Pastor, e verdadeiramente (com inteireza de coração) cuidam eles de tudo aquilo que Deus lhes confia. Que Deus nos poupe o tempo perdido de viver sob o jugo de inimigos da Cruz de Cristo. Amém.

CONHECIMENTO EH DIFERENTE DE SABEDORIA

“De que serviria o dinheiro na mão do tolo para comprar sabedoria, visto que não tem entendimento?” – Pv. 17: 16.

Interessante a colocação de que Sabedoria só é útil com a presença do entendimento. Outro ponto: conhecimento e cultura pouco ou nada têm a ver com a Sabedoria. E pelo teor do verso, dispensável seria dizer que a Sabedoria não se compra.

Entendimento não é a mesma coisa que conhecimento. Conhecimento se adquire por dinheiro, estudando o que quer que seja. O Entendimento, acredito, é um misto de experiências, observações e fruto de uma indispensável “ajuda do Céu”. Assim, pode-se dizer que há Sabedoria até mesmo em pessoas analfabetas. Conheci (e conheço) gente assim. O pai (já falecido e na Glória) de um grande amigo, por exemplo, era analfabeto, mas conhecia a Bíblia inteirinha, a ponto de citá-la com exatidão sempre que necessário, além de “exalar” Sabedoria. E se alguém achar isso muito “estranho”, por favor, leia 1 Coríntios 1: 18 a 25.

Mas, qual a importância da Sabedoria? “A sabedoria é suprema; portanto, adquire a sabedoria. Sim, com tudo o que possuis adquire o entendimento” – Provérbios 4: 7. Então, como adquiro a Sabedoria? Resposta: “Porque o Senhor dá a sabedoria, da sua boca vem o conhecimento e o entendimento” – Provérbios 2: 6. E quanto custa isso? “Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e não censura, e ser-lhe-á dada” – Tiago 1: 5. Este é, resumidamente, o caminho para se adquirir a Sabedoria.

E para estimular a todos, oportuno é mencionar a história de certo Rei de Israel, que certa feita foi instado por Deus a escolher o que quisesse para si, que lhe seria dado, e ele optou por ter Sabedoria. Este rei, chamado Salomão, filho de Davi, à revelia de riquezas, prazeres, honrarias Etc., pediu a Deus que lhe desse Sabedoria. Esta fantástica história se encontra registrada na Bíblia Sagrada, no Livro de 1 Reis, Capítulo 3, cuja narrativa “enche” qualquer coração.

Falar de Sabedoria em um singelo texto é algo muito difícil. Tanto quanto por ser um assunto “apaixonante” como por ser impossível dissociar a Sabedoria de Deus Pai, sobre Quem sempre é muito bom falar. Este é um tema para, no mínimo, um livro de muitas páginas, e isso sendo bastante econômico no desenvolvimento da escrita. De todo modo, que estas linhas causem boas reflexões a todos que as lerem. E registro: fonte material máxima de Sabedoria, à mão de todos – Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.  

BOM SEMEADOR

“O ímpio recebe salário ilusório, mas para o que semeia justiça haverá galardão” – Pv. 11: 18.

Abundância de bens nesta terra não significa que tudo vai bem. Prosperidade é uma dádiva de Deus, sem dúvida, mas não quer dizer que determinada pessoa esteja próxima do Senhor, ou bem. O salário ilusório do ímpio é provisório e enganoso, pois lhe dá conforto e bens materiais, mas não lhe garante lugar na Eternidade ao lado do Pai. Talvez lhe proporcione aparência de paz, e só.

A vida é uma luta. A vida é trabalhosa. Aqui se vive com muita dificuldade, qualquer um. As alegrias são passageiras, assim como quase tudo o é. Lutamos para ter qualquer coisa, e logo essa coisa sai de moda, sua utilidade se acaba no primeiro uso, ou se desgasta/deteriora, envelhece, ou nós a deixamos para os outros, quando morremos. Enfim, nada dura para sempre. Salvo aqueles “tesouros” guardados nos corações humanos, que provêm de Deus (mas esses o dinheiro não compra).

Tudo isso sem falar que as nossas conquistas terrenas perdem a graça depois de certo tempo. Sempre precisamos de novos desafios. Parece que nunca nos aquietamos e jamais nos damos por satisfeitos. A natureza humana quer sempre mais e mais. Luta-se com afinco por coisas efêmeras, por toda a vida (essa é a verdade). Uma carreira profissional é construída avidamente, por exemplo, mas no ápice dela a pessoa tem pouco tempo de desfrute, quando não nenhum, pois se aproxima seu ocaso. Essa é a vida? Qual o sentido disso tudo?

No íntimo, todas as pessoas, boas e más, devem se perguntar qual é o sentido da vida. Afinal, tanto trabalho, com que finalidade? Entretanto, somente encontraremos algum sentido para a vida se o procurarmos em Deus. Só Ele tem certas respostas, ainda que, muitas vezes, fiquemos sem respostas para determinadas perguntas. É assim que funciona. Para boa parte de nossas dúvidas só a fé pura nos ajuda a ter paz. Isso e (claro) o Espírito Santo que nos é dado (que em nós faz morada): pois que Ele nos consola em todo tempo.

O dinheiro pode não trazer felicidade, mas facilita bem as coisas (fato é). Veja-se que dentro do povo de Deus existem ricos e pobres, exatamente como acontece com os de fora. Contudo, se dinheiro fosse importante para Deus, todo Seu povo seria rico. Não é assim. O Senhor tem outros valores e prefere aquele que semeia justiça e é generoso. Este só consegue agir deste modo se Deus assim o permitir. As “sementes” da justiça nos são entregues por Deus; nós as dividimos e as espalhamos, multiplicando-as entre os homens (por grato ofício). Não recebemos salário por isso; porém, mais do que qualquer paga, galardão.

AMOR E FIDELIDADE

“Não te deixem o amor e a fidelidade; ata-os ao teu pescoço, e escreve-os na tábua do teu coração” – Pv. 3: 3.

Fidelidade e amor a Deus, conforme o(s) Mandamento(s). São condições essenciais para nos manter perto do Senhor, ao alcance de Suas bênçãos, envoltos em Seu amor. Manter-se fiel, e amar, coloca-nos em evidência perante o Pai, que nos quer ao lado Dele, amando-O, sempre.

Tão importantes são essas coisas, que a Palavra de Deus nos diz para “atá-las em nossos pescoços”. Como um cordão de ouro, precioso, ou como uma corrente que carrega algo que devemos ter constantemente à mão, tal qual uma chave ou algo útil, imprescindível. Fato é que não podemos nos afastar da fidelidade e do amor. De modo algum.

E o verso, não satisfeito, completa dizendo que devemos mantê-las (essas condições) em nossos corações. “Tábua do coração” (presume-se) nos leva ao tempo dos Dez Mandamentos, quando Deus escreveu a dedo numa tábua de pedra, duas, Sua Lei. Como se fosse possível de forma literal, a fim de enfatizar, o amor e a fidelidade devem ser postos de forma indelével em nossos corações, a ponto de tê-los comparados como inscritos em tábuas de pedra, incorporados, cujas marcas somente com muito custo se apagam. É uma lembrança vívida que havemos de carregar à semelhança de um testemunho constante (incessante e pulsante), cuja existência mantém presente a necessidade (e imprescindibilidade) em nossas vidas, tanto da fidelidade c omo do amor.

“Deus é fiel”! Não é bordão de crente (ou de cristão). É realidade: veja 2 Timóteo 2: 11 a 13. “Deus é amor”! Também não é simples bordão (ou jargão) de crente. É outra realidade: veja João 3: 16. Diante disso, e à vista de Quem Deus É, e do que já fez, faz e ainda fará por nós, o mínimo que nós podemos fazer, até para agradá-Lo, simplesmente, seria mesmo nos esforçarmos para manter em nós (modo de ser, agir e de pensar), vivos, o amor e a fidelidade. Vivos, leia-se: “em constante ebulição”.

O PODER DA ORACAO

Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.
Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar.
O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento.
Pensando na necessidade da sua família ela implorou:
- “Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver…”.
Ele lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja.
Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta.
Então o comerciante falou meio relutante
para a pobre mulher:
“Você tem uma lista de mantimentos?”
“Sim”, respondeu ela.
- “Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos!”
A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.
Os três ficaram admirados quando o prato da
balança com o papel desceu e permaneceu embaixo.
Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente
para o seu freguês e comentou contrariado:
“Eu não posso acreditar!”.
O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.
Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.
O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido…
Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia:
“Meu Senhor, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em Suas mãos…”
O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta e disse:
- “Valeu cada centavo…”
Só Deus sabe o quanto pesa uma oração…
Quando você receber esta mensagem, faça uma oração, peça a Deus por seus sofrimentos, por suas necessidades, pela falta de um emprego, por uma pessoa especial doente, por alguma enfermidade, e se não tiver nada a pedir, agradeça pelas bênçãos que recebemos todos os dias.
É só isso o que você deve fazer.
Não existe impossível para DEUS!
ELE DIZ:
- “EU SUPRIREI TODAS AS SUAS NECESSIDADES”
(Filipenses 4:19)

Deus eh conosco

“Quem não é por mim, é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha” – Lc. 11: 23.

Palavras de Jesus Cristo. Diretas, específicas e exatas. Lindas, como todas. Entretanto, quem é por Jesus? E quem é contra Ele? Quem ajunta com Ele? E quem é o que espalha? O que significa tudo isso? Temos de entender essa afirmação.

Jesus veio ao Mundo e pregou as Boas Novas. Também foi sacrificado pela Causa de Deus, pelo que pode ser dito: por nossa causa. As Boas Novas vieram para revolucionar o modelo antigo de conduta e de ética daqueles que se relacionavam com Deus. Não que a essência tanto da conduta como da ética tinham mudado, não, mas diante da acomodação da maioria, era necessário algo forte, definitivo, para tirar as pessoas da letargia que as acometera nessa área (leia-se: religiosidade).

Assim, Jesus instaurou uma nova maneira de agir e de pensar. Mais do que isso, ainda, Jesus alterou algumas regras antigas (Lei), fazendo questão de afirmar que não revogava as velhas regras, não, mas, pelo contrário, as confirmava (houve o que se chama de derrogação, ou revogação parcial). Sua passagem pelo Mundo, ou Deus se transformando em homem por amor a todos nós, significava que esse amor vinha até nós como tudo de melhor que alguém poderia querer e conquistar para si por aqui.

Talvez agora fique mais fácil conhecer as respostas das perguntas acima, e isso levando em consideração as limitações de cada um. Quem é por Jesus? Quem ama. E quem é contra Jesus? Quem não ama. Quem com Ele ajunta? Quem ama. E quem espalha? Quem não ama. Amar não é fácil; querer amar é um bom começo, que nos coloca bem perto do Senhor Jesus.

FE

“De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” – Rm. 10: 17.

Conhecemos a Deus porque alguém, algum dia, nos apresentou a Ele (glorioso dia esse, aliás). A partir desse bendito dia nossa fé é (deve ser) exercitada, Nele. Porém, Não nos basta apenas ouvir falar de Deus uma única vez. Precisamos desenvolver nossa fé, conhecê-Lo mais a fundo, o que somente acontece ao longo da experiência da vida cristã.

Uma coisa é alguém nos contar sua experiência em Cristo; outra coisa completamente diferente, e muito mais envolvente, é vivenciarmos nossa própria experiência cristã. “Sentir na própria pele”, como se diz por aí. Para isso precisamos passar por situações e circunstâncias das mais variadas, confiando no Pai, a fim de vermos como funciona o Evangelho e como são as coisas de Deus. Nesse processo, precisamos ouvir (e ler) a
Palavra de Deus. Conhecê-La.

Ter contato com a Palavra de Deus (diário, preferencialmente), lida e pregada, é condição sine qua non para alcançarmos o fortalecimento da nossa fé. Não se perca de vista, ainda, que sem fé é impossível agradar a Deus, e isso segundo o que nos diz a própria Bíblia Sagrada (em Hebreus 11: 6). Veja-se que a fé é o “mecanismo” que nos aproxima de Deus.

O segredo para manter nossa fé sempre “em forma” é, pois, estarmos em constante contato com a Palavra de Deus (Bíblia Sagrada). A Palavra de Deus é o “combustível” que alimenta a “chama” da fé em nossos corações. Mantém o “tanque cheio”. Na falta desse “combustível”, corremos o risco de deixar nossa fé minguar. Que nenhum de nós (sempre atentos) permita que isso aconteça, jamais (dada a importância de termos nosso querido Pai por perto, irradiando Seu amor e cuidado para conosco, sempre).

ESCOLHAS

“Ao que tem, ser-lhe-á dado; ao que não tem, até o que tem lhe será tirado” – Mc. 4: 25.

Essa citação mais parece um enigma do que qualquer outra coisa. Encerra em si mesma, porém, uma realidade espiritual bastante importante. Nela vemos um resumo, uma síntese bem apertada, daquilo que é necessário ter quando passarmos para a Eternidade.

De tudo o que devemos enfrentar nessa vida, a morte é circunstância certa de ser encarada, e que se aproxima dia após dia. Essa luta cada um de nós travará sozinho. Será o momento de prestar contas com o Criador.

Se Lá chegarmos justificados pelo Senhor Jesus, principalmente por termos aceitado Seu sacrifício voluntário na Cruz do Calvário, então somos do grupo dos “que tem”. E receberemos as bênçãos do Senhor. Por exclusão, portanto, se estivermos no outro grupo, o dos “que não tem”, tudo o que pensávamos que tínhamos nos será tirado. E daí pra frente será a Eternidade sem Deus. Terrível sina. Deus nos livre!

Algumas das escolhas mais importantes que fazemos na vida, entretanto, nos levam a uma ou outra situação, invariavelmente. Tudo o que temos nesta vida, em termos de bens materiais, na verdade, não nos pertence de fato (não é disso que o verso fala, aliás). O que temos nesses termos está em nossas mãos provisoriamente, pela graça e misericórdia de Deus. Exercemos espécie de mordomia, pois se as coisas que temos fossem realmente nossas poderíamos levá-las conosco além túmulo. Certo é, porém, que daqui nada levaremos, senão o que tivermos armazenado em nossos corações. Se o Senhor Jesus estiver em nossos corações, então na Eternidade desfrutaremos a bendita companhia de Deus Pai, em Sua Glória. E ser-nos-á dado Lá, como assevera o verso, tudo do bom e do melhor (veja 1 Coríntios 2: 9).

O QUE EH IMPORTANTE?

“Que aproveita ao homem ganhar o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?” – Lc. 9: 25.

A pergunta é inteligente, sagaz. “Claro que sim, constatação óbvia” – alguém diria – “porque está na Bíblia Sagrada”. Bem, com certeza, por esse motivo, está certo o ponto de vista. Porém, há uma nuance nela (só de “viés” se “vê”), que só quem estiver com o “coração treinado” há de perceber: a vida não é só poder, dinheiro, carreira, trabalho. “Correria”.

O “verso-pergunta” acima transcrito nos dá a entender que outras coisas também são importantes na vida. Na verdade, até mais importantes. Coisas que o dinheiro não compra; o poder não obtém; a carreira e o trabalho não alcançam. Coisas que fazem a “correria” ser inútil, no fim (na “hora de pagar a conta”). Só pra mencionar algumas: saúde, companheirismo, amor, salvação, Deus. Deus.

Entretanto, parece que a maioria das pessoas luta por coisas que o aludido “verso-pergunta” acaba nos revelando como sendo transitórias, pouco duradouras, não essenciais. Ou seja, justamente as listadas em primeiro lugar neste texto. Talvez, por extensão, tais coisas não tragam felicidade, mas, quem sabe (e olhe lá!), conforto e facilidades; talvez elas gerem interesses, não sinceridade e verdade; talvez elas vinculem demais, sendo melhor o desprendimento, voluntário. E por aí vai o pensamento, na esteira do mesmo raciocínio...

Afora o horror de se perder a si mesmo, e de se sair prejudicado em algo, situações que havemos de evitar pra nós, parece melhor optarmos por dar prioridade para as coisas simples da vida (as essenciais). Deus em primeiro lugar (sempre), e depois as pequenas alegrias que nos contemplam com felicidade, sinceridade e desprendimento (o resto Ele acrescenta...). O Mundo (com seu sistema e seus rudimentos) é por demais cruel e duro. Por isso, melhor que deixemos o Mundo (ser disputado por) para aqueles que preferem tentar “ganhá-lo” (como se isso possível fosse), a ter a Deus (e a graça de Deus) de graça. A vida acaba; e todas as chances de cada um nela, acabam com ela. Assim, no Mundo, desfrutemos (em paz) de tudo o que Deus nos der e nos permitir fazer, com tranqüilidade, sabendo (com consciência), no entanto, que a verdadeira vida, ideal, começa a partir do fim desta. Um brinde à Jerusalém Celestial! Pelas coisas importantes da vida! Amém!

SOLIDAO

“O coração conhece a sua própria amargura, e o estranho não participa da sua alegria” – Pv. 14: 10.

Esse verso nos revela uma dura realidade: a solidão essencial no âmago do ser humano. Existem círculos de intimidade em nossas vidas, cujo extremo é o coração do homem. Esse é o íntimo de cada um e é a última fronteira. Antes desse extremo, porém, diversos níveis de intimidade são formados pelo relacionamento entre as pessoas, tanto por convenções sociais e/ou culturais, como por sentimentos, costumes e/ou hábitos. São graus de relacionamento, firmados quase que naturalmente entre as pessoas.

Por certo, a todos nós são impostos limites de convivência, os quais não podem (ou pelo menos não devem) ser ultrapassados, sob pena de se obter embaraços e aborrecimentos. Assim, é possível conviver com qualquer pessoa, de acordo com a proximidade que se estabelece pela qualidade da relação que se tem, mas somente até o nível que antecede o aludido limite extremo: o coração. Antes dele, tudo bem; atingi-lo, impossível. É essa verdade que o verso acima traz a lume, quando nos diz que só o coração de alguém pode medir a amargura que sente. E assenta o mesmo entendimento, quando nos diz que o estranho não participa da alegria vivida na essência da pessoa, isto é, no coração. Nós podemos dividir muitas coisas com pessoas próximas a nós, em vários nív eis de intimidade, mas no recôndito da alma apenas Deus penetra e perscruta.

Talvez seja por isso que a Bíblia nos diz, com propriedade, que é pecado amar alguém mais do que se ama a Deus. Porque só o Senhor nos entende e nos conhece de um modo que nenhuma outra pessoa é capaz de alcançar. Nem nós mesmos conseguimos isso. Só Deus vai até onde nenhum ser humano consegue chegar. Dele não se pode fugir ou esconder. Mascaram-se pensamentos e sentimentos de qualquer pessoa. De Deus não. Em todo caso, a notícia do verso que lemos acima não é tão exata quanto parece, em relação à essência da solidão, pois se Ele pode chegar aos nossos corações, a solidão, na verdade, só existe para aquele em quem Deus não habita.

AUTORIDADE

“Eu vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum” – Lc. 10: 19.

Hoje em dia existe uma conversa fiada de que este ou aquele “iluminado” tem autoridade do Senhor, e por isso deve ser respeitado e reverenciado. É o famoso “líder” ou “o ungido”. Este ponto de vista está muito equivocado, não porque a pessoa realmente não mereça respeito (às vezes não merece mesmo), mas porque, geralmente, o “dito cujo” exige esse respeito. Aliás, antes de tudo, todos nós, sem exceções, temos tal autoridade da parte de Deus, e devemos ser respeitados não por isso, mas simplesmente por sermos quem somos (em Cristo). Só por isso.

Temos, pois, autoridade no Reino de Deus, justamente por sermos seus filhos, não porque temos poderes especiais, que venham a nos distinguir dos outros. Ninguém é mais do que alguém (quem quer que este seja). Somos pessoas abençoadas por termos descoberto que existe um Deus Verdadeiro, que nos abençoa e guarda. E que nos recebe (recebeu) sem qualquer distinção.

Essa mencionada autoridade que temos jamais deve ser motivo de soberba ou orgulho, pois essa é a autoridade de Jesus, que disse que aquele que quisesse ser “maior”, que se dispusesse a servir (vide Lucas 22: 24 a 30). Temos todos, assim, essa autoridade, e com ela pisamos por sobre as “serpentes” e os “escorpiões”, isto é, “pisamos” em tudo aquilo que for contrário ao Reino do Pai. Pela autoridade que nos foi concedida do Céu nós evitamos e repelimos tudo isso. Somos livres para escolher fazer o bem. Somos livres para dizer “não” aos rudimentos do Mundo. Nosso sistema é Outro, segundo o qual as virtudes, a ética e o valor do homem são diferentes do que comumente vemos. Essa é a autoridade que nos torna livres das concepções mundanas: escolhemos a Deus, afinal.

E a força do inimigo está em manipular os rudimentos deste Mundo, criar conceitos e ilusões (visando à perdição), contra nós todos, seus alvos. Com a autoridade que Deus nos dá, pelo Nome de Jesus, reunimos condições de repelir essa força maligna do inimigo. Aprendemos a vontade Deus, pela Sua Santa Palavra. Somos Seus filhos, santos (separados), auxiliados pelo Espírito Santo. E o verso nos diz que nada pode nos fazer dano algum. Nada que porventura venha a nos desviar do Caminho da Salvação. Que o Senhor nos guarde a todos! Amém!

O QUE EH IMPORTANTE?

“Que aproveita ao homem ganhar o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?” – Lc. 9: 25.

A pergunta é inteligente, sagaz. “Claro que sim, constatação óbvia” – alguém diria – “porque está na Bíblia Sagrada”. Bem, com certeza, por esse motivo, está certo o ponto de vista. Porém, há uma nuance nela (só de “viés” se “vê”), que só quem estiver com o “coração treinado” há de perceber: a vida não é só poder, dinheiro, carreira, trabalho. “Correria”.

O “verso-pergunta” acima transcrito nos dá a entender que outras coisas também são importantes na vida. Na verdade, até mais importantes. Coisas que o dinheiro não compra; o poder não obtém; a carreira e o trabalho não alcançam. Coisas que fazem a “correria” ser inútil, no fim (na “hora de pagar a conta”). Só pra mencionar algumas: saúde, companheirismo, amor, salvação, Deus. Deus.

Entretanto, parece que a maioria das pessoas luta por coisas que o aludido “verso-pergunta” acaba nos revelando como sendo transitórias, pouco duradouras, não essenciais. Ou seja, justamente as listadas em primeiro lugar neste texto. Talvez, por extensão, tais coisas não tragam felicidade, mas, quem sabe (e olhe lá!), conforto e facilidades; talvez elas gerem interesses, não sinceridade e verdade; talvez elas vinculem demais, sendo melhor o desprendimento, voluntário. E por aí vai o pensamento, na esteira do mesmo raciocínio...

Afora o horror de se perder a si mesmo, e de se sair prejudicado em algo, situações que havemos de evitar pra nós, parece melhor optarmos por dar prioridade para as coisas simples da vida (as essenciais). Deus em primeiro lugar (sempre), e depois as pequenas alegrias que nos contemplam com felicidade, sinceridade e desprendimento (o resto Ele acrescenta...). O Mundo (com seu sistema e seus rudimentos) é por demais cruel e duro. Por isso, melhor que deixemos o Mundo (ser disputado por) para aqueles que preferem tentar “ganhá-lo” (como se isso possível fosse), a ter a Deus (e a graça de Deus) de graça. A vida acaba; e todas as chances de cada um nela, acabam com ela. Assim, no Mundo, desfrutemos (em paz) de tudo o que Deus nos der e nos permitir fazer, com tranqüilidade, sabendo (com consciência), no entanto, que a verdadeira vida, ideal, começa a partir do fim desta. Um brinde à Jerusalém Celestial! Pelas coisas importantes da vida! Amém!

Torre de Babel

Um pouco sobre o texto: a história sobre a Torre de Babel é fascinante. O modo como Deus confundiu aquele povo, diferenciando as línguas e causando dispersão, foi espetacular. Este texto conta esta história, mas faz uma reflexão em relação ao modo como as igrejas tratam a Bíblia Sagrada, a partir de seus próprios dogmas e tradições. Jamais uma igreja poderia alterar alguma regra Bíblica por conta de "adequação" às suas necessidades, crenças e/ou costumes. Porém, sabemos que isso acontece sempre. Muitas igrejas chegam mesmo a desprezar alguém que aponta algo errado nesse sentido. Pessoas que preferem seguir a Bíblia, e conseqüentemente obedecer a Deus, ao invés de obedecer a homen s e ser aceito por determinada igreja, acabam marginalizadas e, em certos casos, expulsas da congregação. Esse é um erro perigoso, mas para nós fica o ensinamento de que fazer oposição a heresias é melhor do que desobedecer a Deus, por falta de coragem e/ou para simplesmente agradar a homens. Tenhamos, pois, coragem suficiente, sempre, para nos insurgir contra essas coisas. Devemos, antes de mais nada, ter zelo pelo conteúdo da Bíblia Sagrada. Uma igreja pode nos marginalizar e abandonar, mas Jesus Cristo jamais, conforme Ele mesmo nos diz no Livro de João 6: 37. Pense nisso!

TRAICAO


Lucas 11: 44.


“Abri bem os vossos ouvidos a estas palavras: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens” – Lc. 11: 44.

Era para acontecer apenas uma vez na História. E materialmente falando, o evento aconteceu, de fato, uma única vez, no início do Século I. Porém, espiritual e figurativamente falando, parece que Jesus é entregue aos homens todos os dias (triste constatação). Creio mesmo que isso parece acontecer “todo santo dia”, desde lá até cá. Explico.

Jesus foi entregue aos homens por traição de um dos seus. Essa história todo mundo conhece. Apesar de ser plano de Deus o sacrifício de Jesus na cruz, quando Ele foi entregue (e depois disso), as pessoas responsáveis pelo Seu martírio devem ter experimentado um juízo bastante severo, incluindo o traidor Judas.

Fato é que o ato de entrega de Jesus inaugurou um Novo Tempo, conhecido por nós como Novo Testamento. Nele Jesus ditou novas regras de conduta e ética cristã, afastando a hipocrisia, os métodos religiosos e tantos outros impedimentos que dificultavam a vida (e aproximação) do ser humano com Deus. Basicamente, Ele instituiu a Lei do Amor (vide Mateus 22: 34 a 40).

Daí vem o homem, vaidoso e louco, e se coloca como intermediário (não raras vezes, único) de Deus. Daí vem o homem, e inventa heresias de todo tipo (“adéqua” a Bíblia aos seus interesses). Daí vem o homem, e insere a prática da política nas igrejas (o lugar ocupado pela política “rouba” o lugar do Espírito Santo; uma e Outro nunca, jamais, coexistem). Daí vem o homem e institui regras de igreja, doutrinas de homens, dogmas e tradições: fácil ver por aí que “aqui é assim e pronto” (e ai de quem desobedece: vira rebelde e feiticeiro, e é execrado – aproveite a deixa e veja Atos 5: 29). Daí vem o homem, ainda, e deturpa tudo aquilo que foi instituído pelo Mestre, especialmente tendo em vista a essência de Seu sacrifício. Todas essas coisas afastam (ou mesmo anulam) o amor das (e nas) pessoas e de suas decisões.

Ora, tenho pra mim que cada vez que isso acontece, espiritualmente, alguém “entrega Jesus aos homens”. De novo. Se ainda não deu pra entender, cada vez que isso acontece alguém trai Jesus. Como Judas. O Evangelho é simples. Deus é amor. E isso nos disse Jesus. Qualquer que não atente para essa verdade, e deturpe Seus preciosos ensinamentos, seja por ignorância seja em proveito próprio, termina por trair o Mestre. Que todos aqueles que estejam na condição de evidência perante o Povo de Deus tenham plena consciência disso. E evitem cair no erro de Judas, que traiu e entregou Jesus aos homens.

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