“Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifícios. Pois eu não vim chamar os justos, e, sim, os pecadores ao arrependimento” – Mt. 9: 13.
O teor do verso, que contém uma afirmação do próprio Jesus, parece que passa despercebido a muitos que se dizem cristãos. O único sacrifício autorizado por Jesus em sua declaração é o sacrifício do formalismo. Este jamais deve superar a misericórdia, isto é, o coração contrito e verdadeiramente inclinado a Deus.
Nenhuma igreja na face da Terra tem o poder de salvar uma alma sequer, menos ainda por penitências e sacrifícios. Quem salva é Deus, com exclusividade, por sua infinita misericórdia. Porém, Jesus falava no verso dos antigos sacrifícios de animais, abolidos pelo Novo Testamento, mas que hoje em dia, no mais das vezes, foram substituídos por alternativas que variam de igreja a igreja, ou seja, por instituição de sacrifícios e penitências, além de formalismo “neste ou naquele grau”.
Essas coisas devem ser evitadas a todo custo, visto que a pessoa que delas participa e com elas anui se torna “justificada” (justa, no sentido ruim da palavra) pelos ritos e atos. Estes passam a ser suficientes para dar falsa sensação de que tudo vai bem, que está tudo certo diante de Deus, e isso quando não esgotam totalmente na pessoa a misericórdia que o Mestre tanto espera de cada um de nós. O formalismo cristão anula a prática do Cristianismo que deve ser praticado de forma ideal. O formalismo cristão embota o coração do cristão.
DEUS NAO QUER SACRIFICIOS, MAS...
Deus é misericordioso e espera que nós todos pratiquemos a misericórdia em detrimento do formalismo exagerado. O amor é o cerne (força motriz) daquilo (atos concretos mais o estado de espírito, que nos levam a ter misericórdia) que o Senhor espera de todos nós, na condição de Seus filhos. Freqüentar uma igreja qualquer, “estar em dia” com os ritos e práticas locais, respeitar os dogmas e tradições da comunidade, entregar o dízimo sem falhar, bem podem ser “sintomas” (indicativos) de que a pessoa seja apenas religiosa (justa, no sentido ruim da palavra), porém, não sendo nada, de fato, se nela inexiste a misericórdia mencionada no verso (amor, coração contrito etc.). E a Misericórdia Maior (que nos permite ter misericórdia) é bênção de Deus reservada
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Que Deus em sua infinita graça te abençoe ricamente
Pastora Missionária Rejane Basile Barr