Todos os caminhos do homem são inocentes aos seus olhos, mas o Senhor pesa os motivos” – Pv. 16: 2.
Alguém já disse que fazer a coisa certa, mesmo que bem, pelo motivo errado, seria pecado. Significa dizer que o coração, no caso, não estaria em consonância com o ato ou atitude em si. Por detrás do que foi feito, nos bastidores, alguma coisa estaria, de forma oculta, maculando aquilo que se viu. Seria mera aparência, e não verdade.
Todos nós somos (seres) limitados por natureza, e nossos julgamentos são quase sempre falhos. Acontece que a todo o momento somos obrigados a julgar a nós mesmos, a fim de escolhermos os nossos caminhos. E, por vezes, o caminho escolhido nem sempre é “inocente”, como dito no verso. Como nós somos os maiores interessados quando a “coisa” é conosco, fácil aferir que acabamos sendo tendenciosos. Diz a Bíblia, nesse sentido: “Mas se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados” (1 Coríntios 11: 31). Daí o porquê de errarmos tanto.
Bem, uma coisa pode ser tida como certa: Deus pesa os motivos. E essa afirmação traz novamente à baila a frase “Deus não abençoa ações, Ele abençoa intenções”. Logo, de nada adianta fazer o que seja sem que vontade do coração esteja devidamente alinhada com o ato/atitude. Talvez algo até seja louvável, ou mesmo necessário, ou até inevitável, mas ainda assim não será completamente certo. É o que nos diz a Bíblia Sagrada.
OS CAMINHOS DO HOMEM
Entretanto, a vida é cheia de dificuldades e embaraços, de maneira que a intenção do coração, certamente, tem valor. Não é certo dizer que a intenção não vale nada. Na verdade, vale, e muito. As intenções, no mais das vezes, só estão “disponíveis” aos olhos de Deus, que alcança tudo e nada “perde”. Logo, devemos “andar” pela vida, pelos nossos caminhos, sabendo que o Senhor sempre terá ciência do estado dos nossos corações. Ele sempre sabe tudo. A vida exige (muitas vezes) certa “flexibilidade”, porém, Deus vê e julga a sinceridade de todos nós. Não a sinceridade de uns para com os outros (nem sempre possível), mas a sinceridade de cada um para com Ele (do tipo “coração de Davi” – vide 1 Reis 15: 3 a 5, e Atos 13: 22). Esta (sinceridade) é a mais importante. Esta deve ser observada, perseguida e cultuada.
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Pastora Missionária Rejane Basile Barr